Prosimetron
sábado, 19 de setembro de 2009
Hoje! Tomar! Aqui!
A janela do Convento de Cristo, em Tomar hoje!
O comentário do Luís levou-me a colocar a janela do Convento de Cristo, em Tomar. Estas fotografias têm cerca de dois anos. É lamentável a falta de afecto que os governantes têm para com os monumentos portugueses e para com as memórias da sua História!
Janela do Convento de Cristo
Castelo dos Templários e perspectiva da cidade de Tomar.
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Igreja de S. João Baptista e praça D. Gualdim Pais
Novelas Submarinas 1.
Encontrei um livro que é uma delícia: Novelas Submarinas, Episódios Históricos de Submarinos Portugueses e Aliados Durante a Grande Guerra. A autoria é do Comandante Fernando Branco, comandante de submarinos. A edição é da Sá da Costa e data de 1936, a 2ª edição. A 1ª edição é de 1928.
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As pequenas histórias de bordo são interessantes. Para começar deixo os versos que antecedem a narrativa.
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Se da guerra o nervo é o dinheiro;
da Grande Guerra, a espinha dorsal,
foi ... o submarino!
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Em todas as epopeias, são os
heróis mais obscuros e mais modestos, os
que mais cantados devem ser!
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Contado o aviador, glorificado o da
trincheira, justamente mencionado o
navegador da superfície, faltava alçar das
profundidades do Oceano à luz do
Mundo, os esquecidos heróis do submarino!
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Fernando Branco, Novelas submarinas, Episódios Históricos de Submarinos Portugueses e Aliados Durante a Grande Guerra, Lisboa: Sá da Costa, 1936. (2ª edição)
Também eu
Também eu não me importaria de estar hoje em Chantilly, mais propriamente no Temple de Vénus, um dos belos "cantinhos" do Parque de Chantilly. Com uma boa companhia, ou pelo menos um bom livro para quando os olhos se cansassem de admirar a paisagem.
Cinenovidades - 60 : Avatar
Dez anos de preparação, avanços tecnológicos deslumbrantes e eis que em Dezembro próximo estreará finalmente o novo filme de James Cameron, o tão aguardado Avatar. E com o fascínio acrescido do cinema em 3D...
Cinenovidades - 59 : Cristina da Suécia
- Sébastien Bourdon, Cristina da Suécia, óleo sobre
tela, Museu Nacional, Estocolmo.
O próximo filme do realizador Mika Kaurismaki será sobre a rainha Cristina da Suécia, tendo sido escolhida para interpretar o papel principal a actriz canadiana Sarah Polley.
tela, Museu Nacional, Estocolmo.
O próximo filme do realizador Mika Kaurismaki será sobre a rainha Cristina da Suécia, tendo sido escolhida para interpretar o papel principal a actriz canadiana Sarah Polley.
Amanhã em Chantilly
Em Março passado,aqui falei do maravilhoso Domaine de Chantilly a propósito da recuperação do Hameau de Chantilly. Volto a falar da antiga residência dos Condé, hoje propriedade do Institut de France, porque amanhã, 20 de Setembro, vai ser uma data histórica na vida desta casa: depois de dois anos de trabalhos e quase 7 milhões de euros de custos, serão abertos ao público uma parte dos parterres desenhados por André Le Nôtre, os lagos e mesmo o aqueduto subterrâneo.
E, também com importância simbólica, vai ser a primeira vez que voltarão a funcionar os grandes jactos de água contíguos ao escalier d' honneur, desactivados desde a Revolução Francesa, e que podemos visualizar nesta gravura antiga.
E, também com importância simbólica, vai ser a primeira vez que voltarão a funcionar os grandes jactos de água contíguos ao escalier d' honneur, desactivados desde a Revolução Francesa, e que podemos visualizar nesta gravura antiga.
Hoje em Santa Maria da Feira
Já se falou aqui no blogue do jornalista e escritor italiano, Roberto Saviano, autor do best-seller Gomorra, que se lhe deu fama mundial também lhe alterou a vida por completo. Saviano, de 29 anos, vive há 3 anos sob protecção policial 24h por dia, sob ameaça da Camorra, a máfia napolitana.
Roberto Saviano vai estar hoje em Portugal, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, para participar numa conferência sobre Máfias e mercado global.
Roberto Saviano vai estar hoje em Portugal, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, para participar numa conferência sobre Máfias e mercado global.
" Os accionistas precisam de voltar a mandar nas empresas, tirando poder aos gestores "
- Diogo Leite de Campos
Escolhi esta frase do Prof.Leite de Campos, proferida na entrevista que consta da Visão desta semana, porque ela traduz exactamente o que penso sobre uma das causas da presente crise económica que começou por ser uma crise financeira. Assistimos nas últimas décadas a uma crescente desresponsabilização dos accionistas, completamente afastados da gestão das suas empresas, estando estas entregues a gestores que nem sempre se mostraram, para ser brando, escrupulosos. Prémios milionários, stock-options e golden parachutes tremendos foram a receita ideal para chegarmos ao ponto em que estamos. É esta mentalidade que tem de ser mudada, e se for difícil fazê-lo da parte de quem gere,até porque é contrário aos seus interesses pessoais, então terá de partir a iniciativa de quem manda, os accionistas.
- Diogo Leite de Campos
Escolhi esta frase do Prof.Leite de Campos, proferida na entrevista que consta da Visão desta semana, porque ela traduz exactamente o que penso sobre uma das causas da presente crise económica que começou por ser uma crise financeira. Assistimos nas últimas décadas a uma crescente desresponsabilização dos accionistas, completamente afastados da gestão das suas empresas, estando estas entregues a gestores que nem sempre se mostraram, para ser brando, escrupulosos. Prémios milionários, stock-options e golden parachutes tremendos foram a receita ideal para chegarmos ao ponto em que estamos. É esta mentalidade que tem de ser mudada, e se for difícil fazê-lo da parte de quem gere,até porque é contrário aos seus interesses pessoais, então terá de partir a iniciativa de quem manda, os accionistas.
Alugar livros
Temos agora o renascimento, com o auxílio da net, do velho conceito de alugar livros, através do Clube de Leitura, uma criação da advogada Mariana Gibson e do informático Rui Oliveira. Basta tornar-se sócio no site, pagando uma jóia de €10 e escolher um de três planos de aluguer ( 15 dias, 30 dias, ilimitado ). As obras escolhidas são enviadas pelo correio e devem ser devolvidas na mesma embalagem, custando cada aluguer €3 com portes de envio incluídos.
Aqui fica o endereço do Clube de Leitura : http://www.clubedeleitura.net/
Aqui fica o endereço do Clube de Leitura : http://www.clubedeleitura.net/
Bom pequeno-almoço - 10
Janela do Convento de Cristo
o escondido
Hoje ofereceram-me um livro... que estive a ler ao fim da noite.
Dentro do livro vinha um postal com o "Génio das Artes"... e ao seu pescoço um medalhão onde se encontra D. Maria II e D. Fernando ou D. Augusto, mas julgo que é o primeiro. Tudo depende da data em que foi pintado, mas não consegui encontrar elementos!
Obrigado!
António Manuel da Fonseca
óleo s/ tela
Viseu: Museu Grão Vasco
Wilhelm Uhde
Robert Delaunay - Wilhelm Uhde
Óleo sobre tela, 1907
Marchand, coleccionador e crítico de arte, Wilhelm Uhde nasceu na Pomerânia, em 1874, tendo falecido em Paris em 1947. Começou por estudar Direito, tendo-se mudando para Itália, onde estudou história de arte, e fixando-se em Paris em 1904. Foi o primeiro coleccionador de pinturas cubistas de Picasso e Braque e uma figura marcante na vida de Henri Rousseau. Foi casado, entre 1908 e 1910, com Sónia Terk, mais tarde Sónia Delaunay. Foi o principal organizador da primeira exposição de arte naïf, em Paris, em 1928, a qual expôs obras de Rousseau, André Bauchant, Camille Bombois, Séraphine e Louis Vivin.
xxxxxxxxxxxxxUm dos vários livros de Uhde.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Flores dos Namorados
Séraphine de Senlis
Desconhecia a existência desta pintora até ter assistido na 2.ª feira à apresentação do filme Séraphine, de Martin Provost.
Em 1912, o coleccionador alemão Wilhelm Uhde, primeiro comprador de Picasso e que descobriu Douanier Rousseau, aluga um apartamento em Senlis para escrever e contrata uma empregada, Séraphine, de 48 anos. Algum tempo depois, repara numa pequena tela de madeira pintada e fica espantado quando se apercebe que a autora é Séraphine. Começa então uma relação entre o marchand de arte e a empregada, de que toda a gente troça...
Em baixo, três quadros de Séraphine que estiveram numa exposição no Muséu Maillol, em Paris, até 18 de Maio passado, que tenho pena de não ter visto. Aliás, nem conheço este museu.
Em 1912, o coleccionador alemão Wilhelm Uhde, primeiro comprador de Picasso e que descobriu Douanier Rousseau, aluga um apartamento em Senlis para escrever e contrata uma empregada, Séraphine, de 48 anos. Algum tempo depois, repara numa pequena tela de madeira pintada e fica espantado quando se apercebe que a autora é Séraphine. Começa então uma relação entre o marchand de arte e a empregada, de que toda a gente troça...
Em baixo, três quadros de Séraphine que estiveram numa exposição no Muséu Maillol, em Paris, até 18 de Maio passado, que tenho pena de não ter visto. Aliás, nem conheço este museu.
Les grappes de raisin
Le bouquet de feuilles
Feuilles
Casa das Histórias...
Casa das Histórias, em Cascais, é como se chama o Museu dedicado à obra de Paula Rego.
A partir de hoje, podemos ver, suspensas nas paredes das várias salas do edifício idealizado pelo arquitecto Eduardo Souto de Moura, as "histórias" de Paula Rego.
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As obras expostas relatam o percurso artístico da pintora desde a primeira obra, intitulada "Life Painting" (1954), criada enquanto estudante da Slade School of Fine Art, em Londres, até à actualidade.
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« São obras-primas reunidas numa exposição imperdível, que reflecte duas décadas decisivas do trabalho da artista, definiu Dalila Rodrigues, directora da Casa das Histórias Paula Rego, sobre a abertura do espaço, localizado em Cascais, junto ao Museu do Mar».
« São obras-primas reunidas numa exposição imperdível, que reflecte duas décadas decisivas do trabalho da artista, definiu Dalila Rodrigues, directora da Casa das Histórias Paula Rego, sobre a abertura do espaço, localizado em Cascais, junto ao Museu do Mar».
Agência Lusa.
Abertura do Centro Mário Dionísio em Lisboa : 29 Set - 5 Out
ABERTURA DA CASA DA ACHADA-CENTRO MÁRIO DIONÍSIO
Na terça-feira 29 de Setembro 2009 às 18h, um ano exacto depois da sua fundação e dois dias depois das eleições legislativas, abre ao Público a Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, no centro de Lisboa.
Será inaugurada uma grande exposição de pintura e desenho de Mário Dionísio, com obras muitas delas desconhecidas (dos anos 40 aos anos 90) e de outros artistas que ofereceram obras a Mário Dionísio (entre eles, Portinari, Júlio Pomar, Vieira da Silva, Júlio Resende, Júlio, José Júlio, Germano Santo).
Durante a Semana de Abertura (de 29 de Setembro a 5 de Outubro) serão lançados três livros (ver anexo) editados pela Casa da Achada-Centro Mário Dionísio:
- Entre palavras e cores - alguns dispersos (1937-1990) – textos de Mário Dionísio (co-editado com Livros Cotovia, publicado com o apoio da DGLB);
- Mário Dionísio, pintor – álbum da autoria de Rui-Mário Gonçalves;
- Um cesto de cerejas – conversas, memórias, uma vida – autobiografia de Francisco Castro Rodrigues, organizado, introduzido e anotado por Eduarda Dionísio (publicado com o apoio da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo).
A semana de abertura (ver programa em anexo) conta com a participação, entre muitos outros, dos encenadores e actores Luís Miguel Cintra, Jorge Silva Melo (que foram alunos de Mário Dionísio) e Antonino Solmer, do professor de ciências da educação Rui Canário (que foi aluno de Mário Dionísio), do crítico de arte Rui-Mário Gonçalves, da arquivista Natércia Coimbra (responsável pela inventariação e catalogação do espólio de Mário Dionísio), da realizadora Regina Guimarães, dos escritores Filomena Marona Beja, Miguel Castro Caldas e Eduarda Dionísio, dos arquitectos Francisco Castro Rodrigues, Pitum Keil do Amaral (que foram amigos de Mário Dionísio), Nuno Teotónio Pereira e José Manuel Fernandes, dos historiadores João B. Serra e António Reis (que foi aluno de Mário Dionísio), dos editores João Rodrigues e Vítor Silva Tavares, dos actores, actrizes e cantores F. Pedro Oliveira, Inês Nogueira, Sofia Marques, Diana Dionísio, Pedro Rodrigues.
De França vem Margarida Guia, actriz, que tem divulgado nos seus trabalhos a obra de Mário Dionísio. De Itália, o sociólogo Peter Kammerer, a actriz Graziella Galvani, o fotógrafo e cineasta Giuseppe Morandi, o presidente da Lega di Cultura di Piadena Gianfranco Azzali e o grupo coral I Giorni Cantati.
O encerramento da Semana de Abertura, no dia 5 de Outubro, terá como tema central a República, uma vez que Mário Dionísio (1916-1993), de família republicana, nasceu seis anos depois da implantação da República, viveu a infância em regime republicano, que viu ser derrotado pela Ditadura que conduziu ao Estado Novo que até 1974 combateu.
Será durante a Semana de Abertura que o recém-formado Coro da Achada fará as suas primeiras actuações públicas, cantando canções com letra de Mário Dionísio, duas delas com música de Fernando Lopes-Graça, e outras canções que se relacionam com a vida, o tempo e os interesses de Mário Dionísio.
A Direcção
da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio
Mais informações: http://centromariodionisio.org/ e http://noticias.centromariodionisio.org/
--
Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa
tel: 21 8877090
e-mail: casadaachada@centromariodionisio.org
página: http://www.centromariodionisio.org/
notícias: http://noticias.centromariodionisio.org/
mapa: http://www.centromariodionisio.org/localizacao.php
O filósofo em meditação!
O post do Luís que falava d' "A Ronda da noite" levou-me até este quadro:
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Rembrandt, O filósofo em meditação, 1632
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ESCUSA-SE AO CÉU
COM A CAUSA DO SEU DELÍRIO
Pois se para os amar não foram feitos,
Senhor, aqueles olhos soberanos,
Porque, por tantos modos, mais que humanos,
Pintando os estiveste tão perfeitos?
Se tais palavras e se tais conceitos,
Tão divinas, tão longe de profanos
Não destes por oráculo aos enganos,
Com que amor vive nos mais altos peitos,
Porque, Senhor, tanta beleza junta,
Tanta graça e tal ser lhe foi deitado,
Qual ídolo nenhum gozara antigo?
Mas como o respondeis a esta pergunta?
Que ou para desculpar o meu pecado,
Ou para eternizar o meu castigo?
- D. Francisco Manuel de Melo
COM A CAUSA DO SEU DELÍRIO
Pois se para os amar não foram feitos,
Senhor, aqueles olhos soberanos,
Porque, por tantos modos, mais que humanos,
Pintando os estiveste tão perfeitos?
Se tais palavras e se tais conceitos,
Tão divinas, tão longe de profanos
Não destes por oráculo aos enganos,
Com que amor vive nos mais altos peitos,
Porque, Senhor, tanta beleza junta,
Tanta graça e tal ser lhe foi deitado,
Qual ídolo nenhum gozara antigo?
Mas como o respondeis a esta pergunta?
Que ou para desculpar o meu pecado,
Ou para eternizar o meu castigo?
- D. Francisco Manuel de Melo
Isto está bonito...
Eu já não tinha grandes dúvidas de que o Diário de Notícias se transformou de há uns tempos para cá no Diário do Governo, e a manchete de hoje do DN só veio confirmá-lo. Ouvi entretanto José Manuel Fernandes, director do Público, na TSF a esclarecer que parte do dito e-mail foi forjado, e que o original do mesmo apenas circulou entre 5 ou 6 pessoas do seu jornal, o que o leva a concluir que houve intrusão para obtenção do dito e-mail. Depois desta sexta-feira, nada será como dantes nas relações entre S.Bento e Belém.
"A Ideia" !
John Constable, View over a Valley, Probably Epsom Downs circa 1806
Pencil and watercolour on paper
Soneto VIII da série “A Ideia”
Lá! Mas aonde é lá? aonde? – Espera
Coração indomado! O céu, que anseia
A alma fiel, o céu, o céu da Ideia,
Em vão o buscas nessa imensa esfera!
O espaço é mudo: a imensidade austera
Debalde noite e dia se incendeia…
Em nenhum astro, em nenhum sol se alteia
A rosa ideal da eterna primavera!
O Paraíso e o templo da Verdade,
Ó mundos, astros, sóis, constelações!
Nenhum de vós o tem na imensidade…
A Ideia, o sumo Bem, o Verbo, a Essência,
Só se revela aos homens e às nações
No céu incorruptível da consciência!
Antero de Quental, Sonetos: Lisboa: Porto Editora, ( Introdução e notas de Emanuel Paulo Ramos), 1978, p. 106.
Lá! Mas aonde é lá? aonde? – Espera
Coração indomado! O céu, que anseia
A alma fiel, o céu, o céu da Ideia,
Em vão o buscas nessa imensa esfera!
O espaço é mudo: a imensidade austera
Debalde noite e dia se incendeia…
Em nenhum astro, em nenhum sol se alteia
A rosa ideal da eterna primavera!
O Paraíso e o templo da Verdade,
Ó mundos, astros, sóis, constelações!
Nenhum de vós o tem na imensidade…
A Ideia, o sumo Bem, o Verbo, a Essência,
Só se revela aos homens e às nações
No céu incorruptível da consciência!
Antero de Quental, Sonetos: Lisboa: Porto Editora, ( Introdução e notas de Emanuel Paulo Ramos), 1978, p. 106.
Bom pequeno-almoço - 9
O beijo roubado.
Jean Honoré Fragonard, O beijo Roubado, 1787 – 1789,
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Fragmento
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O tema, o movimento e as cores pastéis utilizados por Fragonard fazem deste quadro um dos meus preferidos.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Um quadro em agradecimento - 2.
Para agradecer o quotidiano belíssimo de Laurits Andersen Ring que MR colocou.
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Jean Honoré Fragonard, Les hasards heureux de l'escarpolette, 1767
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Le soulier
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Bom dia, Filipina!
In Memoriam Mary Travers
A cantora folk Mary Travers faleceu num hospital de Connecticut hoje aos 72 anos, vítima de leucemia.
Juntamente com os dois guitarristas Peter Yarrow e Noel "Paul" Stookey, formou o famosíssimo trio Peter, Paul and Mary no início dos anos 60. O conjunto desempenhou um papel fundamental no Civil Rights Movement nos Estados Unidos. Em 1963, participou na lendária marcha rumo a Washington, co-organizada por Martin Luther King, ao interpretar Blowin’ in the wind da autoria de Bob Dylan. Alcançou vários êxitos até ao final dessa década, entre eles, If I had a hammer", Lemon tree e Puff (The magic dragon), uma espécie de “ode” ao consumo de marijuana. Em 1969, registou o topo de vendas com a versão cover de Leaving on a jet plane de John Denver. Um ano depois, extinguiu-se, e os três artistas decidiram seguir individualmente a sua carreira, todavia com pouco sucesso. Décadas depois, voltaram a actuar em conjunto, a última aparição realizou-se em Maio deste ano em New Jersey.
Juntamente com os dois guitarristas Peter Yarrow e Noel "Paul" Stookey, formou o famosíssimo trio Peter, Paul and Mary no início dos anos 60. O conjunto desempenhou um papel fundamental no Civil Rights Movement nos Estados Unidos. Em 1963, participou na lendária marcha rumo a Washington, co-organizada por Martin Luther King, ao interpretar Blowin’ in the wind da autoria de Bob Dylan. Alcançou vários êxitos até ao final dessa década, entre eles, If I had a hammer", Lemon tree e Puff (The magic dragon), uma espécie de “ode” ao consumo de marijuana. Em 1969, registou o topo de vendas com a versão cover de Leaving on a jet plane de John Denver. Um ano depois, extinguiu-se, e os três artistas decidiram seguir individualmente a sua carreira, todavia com pouco sucesso. Décadas depois, voltaram a actuar em conjunto, a última aparição realizou-se em Maio deste ano em New Jersey.
Mary continuou activa na defesa dos Direitos do Homem, quer na América Latina, quer no combate ao regime do Apartheid na África do Sul.
No site oficial de Peter, Paul and Mary, lemos hoje, por ocasião da triste notícia, o seguinte:
With her stature, long, flowing blonde hair and signature bangs, and her arresting and passionate vocal delivery, Mary Travers became an irresistible force in Peter, Paul and Mary’s performances. These performances helped bring the folk scene to the broad American public, ushering in the Folk Renaissance of the 1960s.
Lendo os outros
"COISAS QUE APRENDI COM A VIDA
O mundo pertence aos tolos, pelo que nunca devemos revelar metade daquilo que sabemos.
O mundo está cheio de grandes homens que nunca demonstraram aquilo que valem, pelo que devemos subentender que tais propaladas qualidades se limitam à capacidade de vergarem a espinha e de servirem a um senhor que os fez importantes.
O mundo está cheio de projectos e ideias que raramente se aplicam; quanto mais se invocam os valores e a coerência das ideias, mais atropelos se cometem contra aqueles que não têm nem projectos nem ideias.
Pior que os medíocres são os puros; em nome das suas monomanias são capazes de matar, torturar e flagelar as suas vítimas enquanto exibem profunda consternação pela teimosia com que estas lhes resistem.
Por detrás de qualquer ideia peregrina há, escondido, um chão propósito. A mentira e a dissimulação colam-se como um luva aos mais altos propósitos. Mentir por princípio e enriquecer como fim são leis invioláveis da vida social.
As pessoas gostam de pequenas coisas, lugares-comuns, meias-tintas e ramerrão que não anda nem deixa andar. Nunca faças nada que coloque em risco a mediocridade santificada. Se o fizeres, és um um desmancha-prazeres, um provocador ou um marginal.
Quanto mais vulgar e maldosa uma ideia, mais aguerridos seguidores se congregam em torno da sua bandeira. Que eu saiba, as ideias mais populares são aquelas que pedem vingança, morte, anulação da diferença e não as que exigem aprimoramento, superação e emulação".
O mundo está cheio de grandes homens que nunca demonstraram aquilo que valem, pelo que devemos subentender que tais propaladas qualidades se limitam à capacidade de vergarem a espinha e de servirem a um senhor que os fez importantes.
O mundo está cheio de projectos e ideias que raramente se aplicam; quanto mais se invocam os valores e a coerência das ideias, mais atropelos se cometem contra aqueles que não têm nem projectos nem ideias.
Pior que os medíocres são os puros; em nome das suas monomanias são capazes de matar, torturar e flagelar as suas vítimas enquanto exibem profunda consternação pela teimosia com que estas lhes resistem.
Por detrás de qualquer ideia peregrina há, escondido, um chão propósito. A mentira e a dissimulação colam-se como um luva aos mais altos propósitos. Mentir por princípio e enriquecer como fim são leis invioláveis da vida social.
As pessoas gostam de pequenas coisas, lugares-comuns, meias-tintas e ramerrão que não anda nem deixa andar. Nunca faças nada que coloque em risco a mediocridade santificada. Se o fizeres, és um um desmancha-prazeres, um provocador ou um marginal.
Quanto mais vulgar e maldosa uma ideia, mais aguerridos seguidores se congregam em torno da sua bandeira. Que eu saiba, as ideias mais populares são aquelas que pedem vingança, morte, anulação da diferença e não as que exigem aprimoramento, superação e emulação".
Miguel Castelo - Branco em "Combustões"
Para o primeiro sorriso do dia
A propósito da série de posts sobre o "pequeno-almoço" trouxe esta torradeira... com sentido de humor.
Uma boa razão para começar bem o dia!
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