Ontem à noite em Barcelona.
Prosimetron
sábado, 29 de abril de 2023
Marcadores de livros - 2551
Hoje, um marcador e um livro, separados:
Madrid: Reino de Cordelia, 2022
Uma recolha de 20 poemas do poeta de Alexandria, numa linda edição ricamente ilustrada com desenhos e pinturas de vários autores.
Ver aqui.
Para a Justa, agradecida.
sexta-feira, 28 de abril de 2023
Marcadores de livros - 2550
Mais uns lindos puzzles de marcadores, enviados pelo Javier, com mais uns anúncios a fábricas de conservas:
Cinco marcadores com três marcadores cada.
quinta-feira, 27 de abril de 2023
Marcadores de livros - 2549
Dois puzzles com três marcadores cada.
Gosto imenso de espargos e ainda sou do tempo em que, quando iamos a Espanha, comprávamos espargos enlatados. E pimentos morrones, pêssegos em conserva... Por cá não havia. Acho que havia pêssegos, mas não prestavam, eram moles.
Para Javier, que fez e me enviou estes marcadores lindos, homenageando a sua cidade.
Os dirigentes da Insurreição do gueto de Varsóvia
«Não estamos a escrever história.
Estamos a falar de memória».
Hanna Krall a Marek Edelman
Mordecai Anielewicz (1919 - 8 maio 1943)
Marek Edelman (1 jan. 1919 - 2 out. 2009)
Hersz Berlinski (1908 - 27 set.1944)
Yitzhak Zuckerman (13 dez. 1915 - 17 jun. 1981)
Michail Rosenfeld (1914? 1916? - 1943)
«Se eu estava calmo, foi provavelmente porque, no fundo, nada nos podia acontecer. Nada pior que a morte. A questão era sempre sobre morrer; nunca sobre viver.»
Marek Edelman a Hanna Krall. In: Mémoires du ghetto de Varsovie: Un dirigeant de l’insurrection raconte. Paris: Liana Levi: Scribe, imp. 1993.p. 91.
quarta-feira, 26 de abril de 2023
Assim, foi mesmo uma festa, pá!
«Hoje, porém, nesta tarde de celebração, reconforta-me lembrar que o ex-presidente teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu Prémio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso presidente Lula.»
Chico Buarque no discurso da entrega do Prémio Camões
Bacio - 97
«É preciso pouco para tornar uma vida feliz; tudo está em vós, no vosso modo de pensar.»
Marco Aurélio
Gostava de saber se este imperador romano cumpriu o que meditou.
terça-feira, 25 de abril de 2023
Vamos beber un'ombra ao 25 de Abril?
Em Portugal, como em Itália, há que festejar o 25 de Abril. Sempre!
Fiquei a saber em A outra Veneza que «beber uma sombra» ainda hoje significa beber «uma pequena taça de vinho branco». Pelo que vi na net também pode ser vinho tinto.
Dias depois comecei a ler O estranho caso Ford (Lisboa: Planeta, 2009) de Donna Leon, no qual Brunetti encontra o seu amigo Marco que lhe perguntou:
«- Tens tempo para un'ombra?
«Para a maior parte dos venezianos, qualquer hora antes das onze era altura para un'ombra, por isso Brunetti nem hesitou antes de assentir.» (p. 22)
Longa vida ao 25 de Abril!
In memoriam Harry Belafonte
Harry Belafonte, músico, actor e activista político faleceu hoje aos 96 anos. RIP
A Artista saiu à rua
«Na manhã do dia 25 de Abril de 1974, Ana Hatherly contrariou as recomendações para que "os habitantes de Lisboa se conservassem nas suas casas" e, como tantas pessoas, saiu à rua e fotografou o pulsar, a surpresa, a alegria, a celebração da liberdade.»
A exposição está no Museu do Aljube até 31 de dezembro.
Sinais da Liberdade
Materiais de campanhas eleitorais, de propaganda, cerâmica popular, etc., da coleção Ephemera, que podem ser vistos numa exposição no ex-Tribunal da Boa Hora até 28 de maio.
segunda-feira, 24 de abril de 2023
Da Beira Baixa - 8
A Maria pergunta: «Mais um mistério para resolver: que árvore é esta que fotografei hoje aqui [...]? Mimosa vermelha, Red chestnut (castanheiro de flor vermelha) ou nenhuma das duas? Não sei... Até porque é muito semelhante a outra que fotografei há dias na cidade, excepto nas folhas que são diferentes.»
Barbearias
Predrag Matvejevitch, no seu A outra Veneza, escreve sobre barbearias e barbeiros:
«[...] as barbearias são incontornáveis. Eram as rivais das tabernas e as sucedâneas das sacristias. Encontravam-se a casa esquina e sobram muito menos do que antes. [...] O ofício de barbeiro não era apenas uma profissão, era também uma vocação, e até um sacerdócio. [...]
«Nas barbearias, podia-se aprender tudo sobre a cidade e o seu passado. Tinha-se por vezes a impressão de que se decidia aí a história da cidade. Os barbeiros venezianos rinham, além disso, talentos de contadores de histórias. Sabiam divertir e consolar os seus clientes, confundi-los ou inquietá-los quando fosse preciso. Criou-se um lugar para eles na ribalta, tanto no teatro como na ópera.» (p. 105)
Barbearia Campos, Lisboa.
Os barbeiros eram (talvez ainda sejam) locais de encontro nas aldeias, vilas e cidades. Aí se lia o jornal, discutia-se política e coscuvilhava-se a vida alheia.
Assisti num cabeleireiro (onde deixei de ir) a mulheres a exporem a sua vida despudoradamente. Eu entrava (quase) muda e saía (quase) calada: bom dia quando entrava, corte tantos tantos dedos e novamente bom dia quando saía.
Lembram-se desta?
«Se tu visses o que eu vi
À vinda de Guimarães
Um barbeiro de joelhos
A fazer a barba aos cães.»
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