Alguém se lembra da Zouzou? Foi um ícone da moda nos anos 60 e 70 do século passado. :)
Prosimetron
sábado, 18 de março de 2017
Caixa de correio (eletrónico) - 79
Uma empena (?) numa rua de Bruxelas.
A Coleção Miniatura está de volta
Parece que foram postos à venda em janeiro, os três primeiros números da renovada Coleção Miniatura, da Livros do Brasil, mas eu só ainda vi os dois primeiros.
Criada nos anos 50, e com o slogan «As Grandes Obras em Pequenos Volumes», esta foi uma das principais coleções de livros de bolso em Portugal e contou com 170 números. Nesta nova série, o formato dos livros é muito semelhante ao da coleção original, mas nela sairão autores contemporâneos e clássicos, ao contrário do que acontece (pelo menos até agora) com a Vampiro.
A Louca da Casa, de Rosa Montero, Soldados de Salamina, de Javier Cercas, e A um deus desconhecido, de John Steinbeck, são os três primeiros títulos da nova Miniatura.
«Sobre A Louca da Casa: Um romance? Um ensaio? Uma autobiografia? A Louca da Casa é, em qualquer dos casos, a obra mais pessoal de Rosa Montero: uma viagem através do misterioso universo da fantasia, da criação artística e das recordações mais secretas da própria autora, que neste livro empreende uma viagem ao mais profundo do seu ser através de um jogo narrativo pleno de surpresas, onde literatura e vida se misturam num cocktail afrodisíaco de biografias alheias e de autobiografia romanceada. E assim descobrimos, por exemplo, que Goethe adulava os poderosos, que Tolstoi era um energúmeno, que Rosa, ela própria, em criança, se julgava anã, e que, com vinte e três anos, manteve um extravagante e arrebatador romance com um ator famoso. Todavia, não devemos fiar-nos por completo em tudo o que a autora conta sobre si mesma: as recordações não são sempre o que parecem.
«Sobre Soldados de Salamina: Ao ser publicado, em 2001, Soldados de Salamina inaugurava uma nova época no romance espanhol e rapidamente se transformava num ruidoso bestseller, com mais de um milhão de exemplares vendidos e traduções em numerosos países. Num recente inquérito do jornal El País, um painel de 50 críticos colocou-o entre os dez melhores livros da literatura de língua espanhola, ao lado de obras de Bolaño, Vargas Llosa, Javier Marías, Vila-Matas ou Marsé. Cercas criava uma nova forma de abordar a Guerra Civil de Espanha, construindo o seu relato sem apriorismos ideológicos. Um soldado republicano pôde matar um militar fascista, mas não o fez. Cercas transforma esse soldado que teve um gesto de piedade num herói. Os leitores fizeram o mesmo.
«Sobre A um deus desconhecido: As antigas crenças pagãs, as grandes epopeias gregas e os relatos da Bíblia servem de base a este romance extraordinário, que Steinbeck demorou cinco longos anos a escrever. Cumprindo a promessa feita ao pai antes da sua morte, Joseph Wayne parte para o Oeste com o desejo de criar uma quinta próspera na Califórnia. Aí encontra uma bela e imponente árvore e acredita estar nela incorporado o espírito do pai. Os irmãos e respetivas famílias, que foram viver com ele, beneficiam dos êxitos e da prosperidade de Joseph, e a quinta cresce — até um dos irmãos, assustado pelas suas crenças pagãs, decidir cortar a árvore, fazendo com que a doença e a fome se abatam de súbito sobre todos eles. A um deus desconhecido é um romance quase místico, que tem por tema central o modo como os homens tentam controlar as forças da natureza e ao mesmo tempo compreender a sua relação com Deus e com o inconsciente.»
http://www.estantedelivros.com/2017/01/novidade-livros-do-brasil-colecao-miniatura.htmlSaúdo a saída desta coleção e desejo-lhe uma longa vida.
Dois livros da antiga coleção, com capas de Infante do Carmo.
Etiquetas:
Editora Livros do Brasil,
Infante do Carmo,
Javier Cercas,
John Steinbeck (1902-1968),
Literatura espanhola,
literatura norte-americana,
Rosa Montero
Caixa do correio - 78
«Laberinto del alma», um postal de Anna Llenas, que já recebi há tempo. Gosto muito desta ilustração que me lembra a forma do jogo da glória. Faz parte do livro, cuja capa reproduzo em baixo:
Gracias, Justa!
sexta-feira, 17 de março de 2017
Boa noite!
Moulins: CNCS, 2013
Catálogo da Coleção Nureyev no Centre nacional du costume de scène, em Moulins. Acho que já aqui o postei, quando o adquiri. Este livro, muito ilustrado, apresenta a reconstituição do apartamento de Nureyev em Paris, a sua carreira como bailarino e coreógrafo, desde a companhia de Kirov até à Ópera de Paris, assim como alguns dos seus mais belos trajos de cena.
A capa do livro, impressa sobre tecido, foi inspirada num quimono do bailarino.
Em 2009 fui a Moulins ver uma espetacular exposição sobre Nureyev. E agora estou com muita vontade de lá voltar para ver esta coleção Nureyev que está lá em permanência.
No Dia de São Patrício vai uma bejeca?
http://www.cervaleria.com/wp/wp-content/uploads/2015/06/Depositphotos_21578621_s.jpg
Para mim, half-pint.
Um quadro por dia - 347
Este Au carrefour du silence , 1960, óleo sobre tela, é de Toyen , nome artístico de Maria Cerminová ( 1902-1980 ) , pintora checa que desde os anos 20 visita Paris, tendo sido a primeira pintora que os surrealistas reconheceram como sua . Com o seu companheiro, Jindrich Styrsky ( 1899-1942 ) , frequentam André Breton, praticam o cubismo, mas acabam por desenvolver um estilo próprio, o artificialismo.
Em 1947, perante o estabelecimento do comunismo, Maria abandona Praga que troca definitivamente por Paris. Esta tela é vendida hoje na capital francesa .
Cinenovidades
Um thriller muito oportuno sobre o lobby das armas nos EUA, as manobras políticas no Congresso e como é difícil mudar alguma coisa ...
Onde me apetecia estar - 134
No Mónaco, para mais um Printemps des Arts, dedicado este ano a Berlioz, e também à música contemporânea, com um ciclo de piano ( que contará designadamente com Hèléne Grimaud ), sem esquecer a Orchestre kimbanguiste de Kinshasa . Acontecerão também as habituais conferências, master classes e a famosa viagem surpresa que leva os espectadores a lugares secretos antes de cada concerto . E até se pode arranjar lugares grátis :) :
Bom dia !
Em inglês, mas uma voz francesa esta Soko que começou no cinema e depois se virou para a música.
quinta-feira, 16 de março de 2017
A arte do retrato - 218
Só há dias descobri este retrato da Arquiduquesa Maria Annunziata ( 1878-1961 ) , neta de D.Miguel I de Portugal e meia-irmã do Arquiduque Franz Ferdinand, assassinado em Sarajevo . Está retratada na sua qualidade de Princesa-Abadessa de Santa Teresa do Castelo de Praga, daí o báculo e o manto, cargo que ocupou até 1918 ...
Onde me apetecia estar - 133
Ando com saudades de neve, pelo que uns dias no mítico Palace de Gstaad , refúgio de tantas celebridades ( e do ouro federal suiço durante 39-45 ... ) vinham a calhar . É de filme esta fortaleza incrustada na paisagem branca .
Obrigado !
Pelas simpáticas mensagens, pelos presentes virtuais e reais .
Lembrando Rainer Maria Rilke :
Meu Deus, como é magnífica a vida, precisamente pela sua imprevisibilidade e pelos passos da nossa cegueira frequentemente tão estranhamente certos .
Bom dia !
Um nome a fixar, o deste ex-basquetebolista que uma lesão no joelho conduziu ao piano e, sobretudo, ao jazz.
Bom dia !
Um nome a fixar, o deste ex-basquetebolista que uma lesão no joelho conduziu ao piano e ao jazz.
Pissarro à Éragny: La nature retrouvée
Cerca de uma centena de quadros, desenhos e gravuras, pouco conhecidas, executadas em Éragny-sur-Epte entre 1884 e 1903, provenientes de museus e coleções particulares, ilustram o perído menos conhecido da carreira de Pissarro. Este instala-se em Eragny em 1884 numa bela casa de que se torna proprietário e onde permanece até ao fim da vida. No centro de uma efervescência artística e intelectual, Pissarro implementa as suas convicções políticas (anarquistas) na pintura e no seu modo de vida.
A exposição é comissariada pelos dois grandes especialistas na obra deste pintor: Richard Brettell e Joachim Pissarro (este, bisneto do artista).
Pissarro era filho de um judeu transmontano que emigrou para as atuais Ilhas Virgens Americanas, onde o futuro pintor nasceu.
O atelier de Pissarro em Éragny-sur-Epte.
Pissarro fotografado no atelier.
Uma pintura de Pissarro: La récolte des foins.
quarta-feira, 15 de março de 2017
Caixa de correio (eletrónico) - 77
Onde me apetecia estar - 132
Em Modena, para almoçar e jantar no melhor restaurante da Europa : a Osteria Francescana . Dias não são dias ! :)
A arte do retrato - 217
Um belo retrato da devota arquiduquesa Madalena de Áustria, feito em 1563 por Arcimboldo. Está no Kunshistorisches Museum de Viena .
Lá fora - 303
Nascido em França mas italiano por adopção, Valentin de Boulogne fez toda a sua carreira em Roma no início do séc.XVII, trabalhando sobretudo para a poderosa família Barberini. Esta mostra, patente no Louvre até 22 de Maio, é uma co-produção com o Metropolitan de Nova Iorque que reabilita este mestre algo injustamente esquecido .
Parabéns, Luís!
Dando continuidade ao ambiente italiano em que celebramos o aniversário do Luís, aqui seguem os parabéns com umas especialidades de Turim, "capital" da Casa dos Sabóia!
Muitos parabéns, tanti auguri!
Um quadro por dia - 346
Uma das telas mais conhecidas, Girl on a sofa, 1968, óleo sobre madeira , de Howard Hodgkin ( 1932-2017 ), recentemente falecido e um dos nomes mais importantes do expressionismo abstracto britânico, vencedor do Prémio Turner em 1985.
A tela está na Tate, oferecida pelo artista em 1976.
Números
234
anos, a idade do Assobiador, o sobreiro mais velho do mundo, plantado em 1783 e a dar cortiça desde 1820. Está em Águas de Moura, concelho de Palmela, onde dá também sombra com os seus 16 metros de altura e 4 de perímetro.
Bom dia !
Um monumento musical do século passado, conjugando as palavras do Medievo com a música inspirada de Carl Orff . Faz agora 80 anos, e voltará cá certamente em Junho, para assinalar a estreia em Frankfurt, 1937.
Marcadores de livros - 649
Marcadores publicados por ocasião da exposição Um Olhar Real - Obra Artística da Rainha D. Maria Pia:
Ramo de flores: pormenores de duas aguarelas.
Da esq. para a dir.: Mulher com sombrinha, 1885; Senhora com flor num bosque, 1885; Senhora a acenar na praia, 1885; Duas senhoras numa fonte, 1884 (pormenores). Aguarelas.
Da esq. para a dir.: Confissão, 1885; Senhora à secretária; Retrato de senhora; Minerva, 1892 (pormenores). Aguarelas.
Da esq. para a dir.: Cigana; Cigana sentada e descalça, 1885; Bote com pescadores, 1884 (pormenores). Aguarelas.
Para o Luis.
Vanessa Bell
London: Philip Wilson Publishers Ltd, 2017
Na capa, autorretrato de Vanessa Bell, ca 1915.
Esta é a capa do catálogo da exposição sobre a pintora britânica modernista Vanessa Bell, da autoria de Sarah Milroy, que a Dulwich Picture Gallery apresenta. Para além de mostrar pinturas a óleo, fotografias, cerâmicas, tecidos, telas decorativas e obras sobre papel, demonstrativos do seu talento, o catálogo debruça-se ainda sobre a sua vida complexa: o seu relacionamento com a irmã, Virginia Woolf, e o seu papel como musa e confidente de Roger Fry e Duncan Grant.
Vanessa Bell - Retrato de Virginia Woolf
Roger Fry - Retrato de Vanessa Bell, 1911
Duncan Grant - Retrato de Vanessa Bell
Acho que já coloquei muitos destes retratos noutras ocasiões, aqui no blogue.
Para o Luís, que há dias falou da expo de Vanessa Bell.
Congratulazioni, Luigi!
Que tal um jantarinho dos prosimetronistas e leitores para festejarmos o aniversário do Luís? O local serve? Se não der, poderemos optar pela sala de baixo: dá para 300 convidados.
Felice giornata!
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