Prosimetron
sábado, 8 de outubro de 2011
O Conde de Monte-Cristo como exemplo
Museu do Estuque Crece
Um quadro por dia - 203
Uma tela do paisagista britânico Alfred Glendening ( 1861-1907 ). O Outono que mais tem convidado estar à beira-mar de que me lembro.
Ainda o 5 de Outubro
PENSAMENTO(S) - 200
O teu tempo é limitado. Por isso, não o gastes a viver a vida de outra pessoa.
- Steve Jobs ( 1955-2011 ) que, como se viu, sabia do que falava.
A noiva do mês
Os filhos pintados pelos pais - 3
Números - 63
250
Um número assustador: 250 mulheres foram mortas pelos maridos, companheiros ou namorados em Portugal nos últimos 6 anos. Que país é este, que homens são estes?
Bom dia !
Todos sabemos que o tema tragédia que dá origem a relação amorosa é a chapa nº 9 de Hollywood, mas no caso de Jane Froman ( 1907-1980 ) foi uma tragédia real que começou em Lisboa e acabou em Hollywood. A actriz e cantora foi um dos 15 sobreviventes do desastre que envolveu um Yankee Clipper da Pan Am no dia 22 de Fevereiro de 1943 no aeroporto fluvial de Cabo Ruivo, hoje Doca dos Olivais. Salva pelo co-piloto, John Curtis Burn, que improvisou uma mini-jangada, acabaram os dois em camas contíguas no Hospital de S.José. A convalescença foi longa e acabou em paixão, durando esta apenas 8 anos e terminando em divórcio. Apesar dos sofrimentos que se prolongaram durante décadas ( com 39 operações ! ), Jane Froman prosseguiu a sua carreira que terminou em concertos em Las Vegas já na década de 60.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
9 e 10 de Outubro: Oficina de fazer um livro; ciclo ‹‹A Paleta e o Mundo III››; e cinema com 'A imperatriz vermelha'
No domingo, dia 9 de Outubro, das 15h30 às 17h30, começa uma nova oficina. Em quatro sessões vamos aprender a fazer um livro com a orientação de quatro pessoas diferente. Nesta primeira sessão vamos paginar à mão com Vítor Silva Tavares. Número máximo de participantes: 10. Para todos a partir dos 12 anos.
Na segunda-feira, pelas 18h30, continua a leitura de O elogio da mão de Henri Focillon, obra citada em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. A leitura comentada, com projecção dos quadros citados, é de Eduarda Dionísio.
Nessa noite, pelas 21h30, continua também o ciclo de cinema ‹‹Estrelas de Hollywood››. Projectamos o filme A imperatriz vermelha (1934, 104 min.) de Josef von Sternberg, com Marlene Dietrich. Quem apresenta é Henrique Espírito Santo.
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Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa (mapa)
telf: 21 8877090 | e-mail: casadaachada@centromariodionisio.org
página: http://www.centromariodionisio.org/
Pintores vistos por pintores - 9
Auto-retrato(s) - 140
Bom dia !
Tchaikovsky a 4 mãos por dois expoentes da pianística europeia: a francesa Brigitte Engerer e o russo Boris Berezovsky tocam o adagio de A Bela Adormecida. Toca a acordar belas e belos!
Mimmo Rotella (1918-2006)
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A partida de um génio!
Ao final da tarde... - 5 : Nneka
Uma bela voz nigeriano-germânica que em breve vai estar em Lisboa.
Lisboa
Lisboa
No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes.
Havia lá duas cadeias. Uma era para ladrões.
Acenavam através das grades.
Gritavam que lhes tirassem o retrato.
«Mas aqui!», disse o condutor e riu à sucapa como se cortado ao meio,
«aqui estão políticos». Vi a fachada, a fachada, a fachada
e lá no cimo um homem à janela,
tinha um óculo e olhava para o mar.
Roupa branca no azul. Os muros quentes.
As moscas liam cartas microscópicas.
Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa:
«será verdade ou só um sonho meu?»
Tomas Tranströmer
Trad. Vasco Graça Moura
É hora de ...
Depois de aqui ter trazido uma morena voluptuosa ( Nigella Lawson ), hoje é a vez da sensual loira Sophie Dahl e uma receita de algo que gosto bastante: omeletes. Esta é a Omelete Arnold Bennett. Enjoy!
O Nobel ficou em casa
Livros sobre bailado - 1
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Victoria
Tinha este nome triumphante, que suggere ao nosso espirito manhãs claras de sol a bater nas espadas polidas dos guerreiros, musicas estridulas que fallam de sangue de heroes e de glorias coroadoras... E comtudo nada mais triste do que a sua face de quasi idiota, o seu olhar inexpressivo, o seu rir incolôr!
Ainda aos domingos era boa de vêr: as saias de chita muito rodadas, o lenço claro, o casaquito novo; o seu riso até era mais infantil e mais sonoro. Mas nos outros dias fazia pena, mesmo muita pena, vê-la tão pobresita, quasi miseravel—a saia de riscado muito remendada, o cabello a sair-lhe do lenço, rôto pelo cantaro sempre em equilibrio sobre a sua cabeça tão vazia.
Dava agua ás casas ricas, por trez tostões ao mez. Senhor, como se é infeliz; como póde alguem viver assim, n'um mundo em que outros teem tanto de sobejo! (...)
18 de junho [18]96
Ana de Castro Osório, "Victoria" in Infelizes (Histórias de Vida). Daqui [Projecto Gutenberg]
Chapéus há muitos... leões também!
Pormenor do túmulo de D. Afonso Henriques Coimbra, Panteão Nacional de Santa Cruz (Coimbra), séc. XVI. |
O túmulo de D. Sancho, colocado ao lado do de seu pai, tem de ser entendido como um complemento do de D. Afonso Henriques.
Quem é que está em cada um dos pilares, em baixo: os dois evangelistas; João, tendo ao seu lado a águia, e Mateus, tendo ao seu lado a figura do anjo ou ser humanizado. Logo, no túmulo de D. Afonso Henrique encontram-se os outros dois evangelistas: lado esquerdo, Lucas, com o touro a seu lado; e do lado direito do observador, não S. Jerónimo, o Doutor da Igreja, mas sim, Marcos, o quarto evangelista, que tem como símbolo o leão, que se encontra, também, ao seu lado.
Lucas evangelista |
Marcos evangelista |
João evangelista |
Mateus evangelista |
Um postal com 100 anos
Trata-se de um Bilhete Postal de "Recordação do 1.º Anniversario da Republica Portugueza" (assim mesmo, anterior à reforma ortográfica), editado por Jorge Santos (R. Augusta, n.º 220, 1.º D, em Lisboa). É desdobrável e tem no seu interior letra e a música da Marcha "A Portugueza", na sua forma completa.
B. Postal (Lisboa: Jorge Santos, 1911) |
Bom dia, bom feriado!
Uma árvore em Lisboa
5 de Outubro, dia da Fundação de Portugal
Por isso os portugueses monárquicos vão recordar e enaltecer o dia em que pelo Tratado de Zamora, em 1143, o rei de Castela reconheceu a nossa independência, homenageando o rei que obteve pelas armas esse reconhecimento, Dom Afonso Henriques. Em Coimbra, no panteão nacional da Igreja de Santa Cruz, no dia 5 de Outubro. Um dia que será diferente porque recorda e evidencia o que nos une e não os que nos divide.
JMS