Um cantor belga, amigo de Brel e de Brassens.
Prosimetron
sábado, 8 de abril de 2017
Pintores vistos por pintores - 32
Lawrence Alma-Tadema - Laura Theresa Alma-Tadema, em solteira Laura Theresa Epps.
Marcadores de livros - 673
Não conheço o Museu Belga da Franco-Maçonaria - só conheço o português e o francês. Mas quando voltar a Bruxelas irei visitá-lo.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Lutero na Playmobil
Este Lutero da Playmobil foi lançado em 2015 e a marca vendeu nesse ano 34000 bonecos.
Há uns anos comprei um Dürer da Playmobil para oferecer.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Números
50
Já a circular há dois dias a nova nota de cinquenta euros, mais segura e mais alaranjada, mas ainda não me passou nenhumas pelas mãos.
Já a circular há dois dias a nova nota de cinquenta euros, mais segura e mais alaranjada, mas ainda não me passou nenhumas pelas mãos.
Bom dia !
A abertura de uma das obras menos conhecidas do meu muito estimado Berlioz, e que foi apresentada o mês passado em versão de concerto no Palais Garnier . É terrível a falta de t€mpo ! :)
Eduardo Solá Franco: «Le journal de mes plaisirs» (1938 -1980)
Eduardo Solá Franco - My Book of Pleasure, caderno de desenhos e fotografia, 1942
Em 2015 a BnF recebeu em doação os cadernos do artista equatoriano Eduardo Solá Franco que se encontram em exposição até 17 de maio. Os cadernos contém aguarelas e fotografias, realizadas no decurso de viagens que o artista fez pela Europa e pela América.
Eduardo Solá Franco preencheu, durante mais de 50 anos, espessos cadernos que permitem traçar o seu percurso e as suas numerosas viagens. Ao longo das páginas desses cadernos, o artista esboça o retrato dos seus contemporâneos e das grandes convulsões sociais que marcaram a sua época.
Eduardo Solá Franco interessa-se por vários domínios da criação, como o cinema, a dança, o teatro e a literatura. Em Nova Iorque, Paris, Roma ou Madrid, que ele visita frequentemente, ele convive com as elites intelectuais e socais, que representa com humor. Encontramos assim no decurso de soirées, em concertos, casas particulares, ou no teatro, Joséphine Baker, Louis Armstrong, Jean Cocteau, Madeleine Renaud, André Maurois ou François Mauriac.
Os grandes acontecimentos históricos do século XX marcam presença nos seus cadernos, como a Guerra Civil Espanhola, a ascensão do nazismo e do poderio alemão na Europa, os bombardeamentos da II Guerra Mundial, assim como a guerra do Vietname e os movimentos pelos direitos civis nos Estados Unidos.
os seus pensamentos íntimos e vida pessoal também estão registados.
Marcadores de livros - 671
Pãozinho belga para o pequeno-almoço.
A digitalização é fraca porque o marcador é bastante engraçado. .
Obrigada, Jad!
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Onde me apetecia estar - 138
No Musée Lalique de Winger-sur-Moder, a 50 km de Estrasburgo. Não é que o grande René tenha raízes alsacianas, mas este novo museu, com desenho de Jean-Michel Wilmotte, ocupa o lugar de uma antiga fábrica do grande criador. São cerca de 600 peças ( jóias, frascos de perfume, lustres, baixelas, objectos decorativos ) que mostram o talento inconfundível de Lalique .
E do outro lado da vila, continua a existir uma fábrica Lalique, com 200 empregados e a mais moderna tecnologia .
Le musée Lalique, 40, rue du Hochberg, Winger-sur-Moder . www.musee-lalique.com
A arte do retrato - 223
Antoine de Favray, Retrato de Charles Gravier, conde de Vergennes,1768, óleo sobre tela, Museu de Pera .
As primícias do Orientalismo neste retrato do Embaixador de França na Corte Otomana vestido à turca .
Um quadro por dia - 355
Vasily Sadovnikov, Praça do Palácio e Palácio de Inverno , São Petersburgo .
Uma das mais belas cidades da Europa e do mundo, sacudida por um ataque de um bombista suicida. Um bombista de escassos 22 anos, cidadão russo de origem quirguiz. A irracionalidade que uma vez mais nos sobressalta e interpela .
Bom dia !
Foram professora e aluno antes de serem marido e mulher, e agora são também pianistas a 4 mãos e já com o terceiro álbum .
Coitadita!
Lourença Baldaque mostra-se surpreendida pela avó, Agustina Bessa Luís, ter escrito, entre 1965 e 1974, sobre autores como Cholokov ou Soljenitsin:
«Ela é uma admiradora da literatura russa, falava mesmo de alguns escritores do período soviético. Por exemplo, Soljenitsin e Cholokov. Surpreendeu-me esse conhecimento e o modo como sempre esteve atenta não só à literatura portuguesa como estrangeira e também à imprensa.»
(JL, 15-28 mar. 2017, p. 8)
Ninguém explica à pequena que não era nada surpreendente conhecer estes dois autores nos anos de 1965 a 1974?!
«Coitadita!» foi o que um amigo meu, já falecido, uma vez exclamou numa conferência em que uma fulana dizia uns disparates.
«Coitadita!» foi o que um amigo meu, já falecido, uma vez exclamou numa conferência em que uma fulana dizia uns disparates.
terça-feira, 4 de abril de 2017
Martin Luther King
«Tenho a audácia de acreditar que em todo o lado os povos podem ter três refeições diárias para alimentar os seus corpos; educação e acesso à cultura para alimentar o pensamento; dignidade, igualdade e liberdade para alimentar o espírito. Acredito que homens inspirados pelo amor ao próximo poderão reconstruir o que homens inspirados pelo seu amor próprio destruíram.»
Martin Luther King, ao receber o Nobel da Paz em 1964.
Martin LutherKing faleceu há 49 anos.
Paris: Seuil, 2015
Li que esta biografia de Sylvie Laurent sobre este combatente americano pelos direitos civis é muito boa.
Marcadores de livros - 669
Não li o livro de modo que não sei quem são as outras oito magníficas. :)
D. Maria II nasceu em 4 de abril de 1819 no Rio de Janeiro.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Fernando Campos (1924-2017)
Com quase 93 anos de idade morreu o escritor Fernando Campos. Li, em 1986, o seu primeiro romance: A casa do pó. Depois li quase tudo (descobri hoje que me faltaram ler três dos seus romances: O homem da máquina de escrever, O pesadelo de Deus e Psciché; falha que tentarei colmatar em breve).
Com todos os seus romances aprende-se sempre.
Fernando Campos. D.R. (infopedia.pt)
Onde me apetecia estar - 137
Em Nogent-sur-Seine, para visitar o recentemente inaugurado Musée Camille Claudel, o primeiro museu no mundo dedicado à grande escultora francesa, na mesma vila onde aos 12 anos o seu talento foi descoberto, em 1876, pelo escultor Alfred Boucher. Cinco anos depois, a jovem vai para Paris, e o resto é história .
Musée Camille Claudel, 10, rue Gustave Flaubert, Nogent-sur-Seine . museecamilleclaudel.fr
Um quadro por dia - 354
Mais um Gaston Chaissac ( 1910-1964 ), Le Bouquet, de 1944, com dedicatória especial à nossa M.R. em jeito de agradecimento pela última " remessa " :)
Parabéns, Luisa!
António Soares - Na esplanada do Café des Plaires, 1920-1930
Lisboa, MNAC
«Pintura da primeira fase da obra do artista, impõe com grande espontaneidade os valores modernos a par da mundanidade cosmopolita e estilizada do ambiente francês da época. Entre estes dois limites joga-se o melhor da obra de António Soares. A cor é ácida, sobretudo nos verdes, dada por planos abstractos que tornam o fundo participante. A planificação da figura é absoluta e recusa a definição de contorno deixando transparecer sob o arrastamento do pincel o cru da tela. Ao sintetismo com que é apontada a rapariga sobrepõem-se alguns detalhes que a caracterizam dentro do gosto dos anos 20: o chapéu de aba curta revirada, o cabelo à garçonnette, a écharpe e o vestido negro decotado, ou o cigarro na boca finamente delineada num rosto anónimo, recusa o retrato e sobrepõe-lhe o estilo vamp do manequim como identidade. O braço, que apoia na mesa e segura a chávena, não está isento de uma certa ironia que o artista praticou e expôs nas Exposições dos Humoristas. É então no quadro deste entendimento frívolo e enquanto estilo, servido por uma delicadíssima sensibilidade, que o Modernismo da cena é assimilado ao voluptuoso «espírito da época» e nele se detém.»
Pedro Lapa
Um dia feliz!
domingo, 2 de abril de 2017
Boa noite!
A hard rain's a-gonna fall
Oh, where have you been, my blue-eyed son?
I've stumbled on the side of twelve misty mountains
I've walked and I've crawled on six crooked highways
I've stepped in the middle of seven sad forests
I've been out in front of a dozen dead oceans
I've been ten thousand miles in the mouth of a graveyard
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, and it's a hard
And it's a hard rain's a-gonna fall
Oh, what did you see, my blue-eyed son?
Oh, what did you see, my darling young one?
I saw a newborn baby with wild wolves all around it
I saw a highway of diamonds with nobody on it
I saw a black branch with blood that kept drippin'
I saw a room full of men with their hammers a-bleedin'
I saw a white ladder all covered with water
I saw ten thousand talkers whose tongues were all broken
I saw guns and sharp swords in the hands of young children
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard
And it's a hard rain's a-gonna fall
And what did you hear, my blue-eyed son?
And what did you hear, my darling young one?
I heard the sound of a thunder, it roared out a warnin'
Heard the roar of a wave that could drown the whole world
Heard one person starve, I heard many people laughin'
Heard the song of a poet who died in the gutter
Heard the sound of a clown who cried in the alley
And it's a hard, and it's a hard, it's a hard, it's a hard
And it's a hard rain's a-gonna fall
Oh, who did you meet, my blue-eyed son?
Who did you meet, my darling young one?
I met a young child beside a dead pony
I met a white man who walked a black dog
I met a young woman whose body was burning
I met a young girl, she gave me a rainbow
I met one man who was wounded in love
I met another man who was wounded with hatred
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard
It's a hard rain's a-gonna fall
Oh, what'll you do now, my blue-eyed son?
Oh, what'll you do now, my darling young one?
I'm a-goin' back out 'fore the rain starts a-fallin'
I'll walk to the depths of the deepest black forest
Where the people are many and their hands are all empty
Where the pellets of poison are flooding their waters
Where the home in the valley meets the damp dirty prison
Where the executioner's face is always well-hidden
Where hunger is ugly, where souls are forgotten
Where black is the color, where none is the number
And I'll tell it and think it and speak it and breathe it
And reflect it from the mountain so all souls can see it
Then I'll stand on the ocean until I start sinkin'
But I'll know my song well before I start singin'
And it's a hard, it's a hard, it's a hard, it's a hard
It's a hard rain's a-gonna fall
Bob Dylan
Umas portas para a Isabel - 1
Porto, 21 jan. 2017
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os dois meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram a um lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em duas metades,
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
As duas eram totalmente belas.
Mas carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Carlos Drummond de Andrade
Marcadores de livros - 667
Marcadores (sempre lindos!) da editora Follas Novas, no Dia Internacional do Livro Infantil.
Gracias, Justa!
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