O canal ARTE passou no dia 4 este documentário de Pierre-Henry Salfati sobre Robert Redford.
Prosimetron
sábado, 10 de agosto de 2019
Toni Morrison
«Romances caracterizados por uma força visionária e uma vitalidade poética», que «deram vida a um aspeto essencial da realidade americana» - foi assim que a Academia Sueca se referiu ao trabalho da americana Toni Morrison quando lhe atribuiu o Prémio Nobel de Literatura em 1993.
Descendente de uma família de escravos, Toni Morrison (pseudónimo de Chloé Ardella Wofford) é sobretudo conhecida pelo seu romance Beloved, que ganhou o Pulitzer em 1988. Com Jazz (1992) e Paradise (1997), constitui uma trilogia sobre a história dos afro-americanos.
Em 2012, Toni Morrison reaparece com um texto de extrema concisão, Home (traduzido em português como A nossa casa é onde está o coração), que nos mergulha na segregação dos negros nos Estados Unidos na década de 1950. Melancólico e penetrante, este pequeno romance é uma obra-prima desta romancista que faleceu no dia 6 de agosto.
A primeira ed. deste romance em português teve o título de Amada.
Vá às compras, mas não caia
Bansky - Shop Until You Drop, 2011
Graffiti.
Foto de
QuentinUK
Aproveite para ver a expo de Bansky na Cordoaria.
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Grande apagão no Reino Unido afeta transportes públicos
O antissemitismo já chegou a Portugal?
Era assim Júlio César?
Uma recente reconstrução 3D do rosto de Júlio César apresenta-o com uma imagem bem diferente da que conhecíamos. Feita com base num busto de mármore do Museu de Antiguidades da Holanda - e de um segundo busto chamado Tusculum, por ter sido encontrado nesta cidade do sul de Itália -, esta reconstrução mostra o Imperador Romano com olhos pretos, pele branca, falta de cabelo e uma peculiar protuberância na cabeça. Uma caraterística que segundo o arqueólogo Tom Buijtendorp, pode ter sido resultado de um parto difícil.
Leituras no Metro - 1031
Trad. Isabel. Alves.
Alfragide: Asa, 2009
«"A verdade", refletiu Poirot, encaminhando os seus passos para casa, "é que estou desajustado do mundo atual. E, de um modo superior, sou um escravo como outros homens o são. O meu trabalho escravizou-me, como o trabalho deles os escraviza. Quando o tempo de lazer chega, não têm nada com que preencher esses momentos. O finaceiro reformado dedica-se ao golfe, o pequeno comerciante planta bolbos no jardim e eu, eu como. Mas lá está, vou sempre dar ao mesmo ponto."» (p. 9) E onde comia Poirot? No restaurante Vieille Grand'mère no Soho.
quinta-feira, 8 de agosto de 2019
Good night!
Já postei esta canção mais de uma vez.
Ralph McTell está um bocadinho velhote. Também eu... :)
Paris: Les Halles
Léon Llermitte - Les Halles, 1895
Em cima, é o esboço para o quadro de baixo. Ambos se encontram no Petit Palais (Paris).
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
terça-feira, 6 de agosto de 2019
Marcadores de livros - 1404
Três marcadores de quadros de Velásquez que estão no Prado:
Vista do jardim da Villa Medici em Roma, ca 1630
Las meninas, 1656
René Char | Sources et chemins de la poésie
Esta exposição, que pode ser vista até 29 de setembro em Montricher (Suíça), acompanha a vida e obra do poeta ao longo de 30 anos, desde a publicação de Le soleil des eaux (1949) e Les matinaux (1950) até La nuit talismanique (1972) e Aromates chasseurs (1975). Está dividida em quatro secções cronológicas em torno das obras e dos seus manuscritos, fotografias, gravuras e desenhos, ou fragmentos que antecedem o nascimento de poemas. A exposição também apresenta os lugares onde René Char viveu, assim como alguns livros que revelam amizades e diálogos com artistas contemporâneos, como Maria Helena Vieira da Silva, Joan Miró, Georges Braque, Victor Brauner, Pierre Charbonnier e Louis Fernandez.
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Leituras no Metro - 1030
Lisboa: Livros do Brasil, 1987
Este livro é impressionante. Quotidianos terríficos (massacres, chantagens, escravatura...) na que era considerada a capital do mundo, antes da subida de Hitler ao poder. A vida dos habitantes de Berlim e as guerras e intrigas entre os nazis de 1933 a 1945.
O guia Baedecker apelidava-a de «colossal», por seu maior que Paris e Londres. «Com efeito, de uma cidade com apenas dois milhões de habitantes, prussianos, judeus e outros, quando Hitler alcança o poder, será transformada numa metrópole onde trabalham quatro milhões de escravos emigrados da Europa. Berlim será com os seus barracões o centro fabril militar do III Reich consagrado ao armamento. Apesar dos mortos, dos fugitivos, dos jovens desaparecidos, no final haverá quatro milhões de mulheres, de velhos e sobretudo de emigrados. Os dias e as noites deste universo apocalíptico, sob os clarões dos contínuos bombardeamentos, estão contidos nestas páginas. Mas não podemos falar da existência agitada, larvar, do que resta do povo de Berlim sem nos alargarmos sobre as aranhas negras do regime, os oficiais e funcionários da Polícias, cujas intrigas e conflitos internos explicam cinquenta anos depois, o porquê do que se passou.» (p. 7-8)
domingo, 4 de agosto de 2019
Quem foi Cândido de Oliveira?
Hoje que se joga a Supertaça Cândido de Oliveira era aconselhável que nos numerosos programas de futebol que inundam a nossa televisão, dedicassem uns minutos a Cândido de Oliveira para que as pessoas soubessem que há mais vida para além do futebol, mesmo para quem o pratica.
Durante a II Guerra Mundial, Cândido de Oliveira trabalhou para os Aliados e em 1942 foi preso pela PIDE e enviado para o campo de concentração do Tarrafal onde esteve entre 1942 e 1944. Deixou relato desta experiência em Tarrafal, o pântano da morte:
Lisboa: República, 1974
Em 1945, funda o jornal A Bola com Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo.
Quem quiser conhecer a vida deste cidadão português pode ler a biografia que Homero Serpa lhe dedicou:
Lisboa: Caminho, 2000
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