Prosimetron
sábado, 20 de junho de 2020
«Words» e «Paris is her home»
Já não me lembrava do franco-tunisino F. R. David. Acontece que há duas semanas ouvi esta canção que não ouvia desde 1982:
Ontem deparou-se-me esta canção do seu novo single:
Ontem deparou-se-me esta canção do seu novo single:
sexta-feira, 19 de junho de 2020
A Barcelona de Carlos Ruiz Zafón
O escritor Carlos Ruiz Zafón faleceu hoje. Era muito apreciado pelo nosso MLV.
Lisboa: Dom Quixote, 2004
Um dos poucos livros que li de Zafón. Mas visitei alguns lugares de Barcelona descritos na sua obra, através deste guia:
Planeta, 2009
Para ler - 5
O último livro de Edgar Morin saiu anteontem em França:
Paris: Denoël, 2020
Se não entendermos a pandemia, saibamos tirar daí lições para o futuro.Um pequeno vírus numa cidade muito distante da China desencadeou a agitação do mundo. O choque terá sido suficiente para finalmente consciencializar todos que há uma comunidade de destino? Para desacelerar a nossa corrida frenética pelo desenvolvimento técnico e económico? Eis que entrámos numa era de grandes incertezas. O futuro imprevisível está agora em construção. Asseguremo-nos que será para a regeneração da política, para a proteção do planeta e para uma humanização da sociedade. É a hora de mudar de rumo. (Retirado da Amazon.)
Leituras na pandemia - 35
RG Livreiros, 2018
Estou, finalmente, a ler este livro com pequenas histórias memorialísticas de Maria João Falcão, passadas na sua Portalegre natal. Fala de livros que também li na infância ou juventude (Dickens, Hector Malot, Salgari), de bichos-da-seda comprados a um sapateiro (eu comprava-os, quando não mos davam, assim como as folhas de amoreira no Mercado de Alvalade), de como as miúdas faziam amigas na escola, perguntando «Queres ser minha amiga?» (também perguntávamos «Queres brincar comigo?», que podia representar o início de uma amizade duradoura), e outras histórias em que também revi a minha infância citadina.´Pelo menos a história que dá título ao livro já a tinha lido no blogue O Falcão de Jade.
Tive estes dois livros nestas duas coleções.
«À noite, em casa, no calor da salinha, debaixo do candeeiro com pendentes de vidrinhos, que pareciam talactites verdes, em vez de fazer os trabahos de casa, preferia ler. Tinha um livrinho de Dickens, ou outro que calhasse, e abria-os de vez em quando. David Copperfield, - ou Sem família e Em família, de Hector Malot - faziam-me chorar» (p.56)
Eram umas desgraças tais que era só chorar... Mas estes livros formam uma pessoa.
Eu punha o livro que estava a ler debaixo do livro de estudo e de vez em quando era apanhada. Já me conheciam as manhas.
Obrigada, Isabel!
Feu Segundo - Por vezes dá vontade de rir
Existe cada descrição de livro, feita com tanto amadorismo, que se não fosse triste até dava vontade de rir.
Uma firma leiloeira que paga 5% do produto de venda a «pessoal» para fazer a descrição do livro que quer vender.
Hoje vai em venda este de que se copia (em imagem) a página, leitura de pessoal especializado:
Por duas vezes leram e transcreveram «Feu» sem compreenderem que estavam a transcrever a letra «s» pela letra «f» embora ela seja impressa exactamente pelo mesmo carácter da palavra «segundo»; o título é: Triunfo glorioso do reformado Carmelo na canonização do seu sagrado Elias. O s, de haste ascendente, tem um traço para o lado esquerdo enquanto o f tem um traço para o lado direito.
Uma firma leiloeira que paga 5% do produto de venda a «pessoal» para fazer a descrição do livro que quer vender.
Hoje vai em venda este de que se copia (em imagem) a página, leitura de pessoal especializado:
Por duas vezes leram e transcreveram «Feu» sem compreenderem que estavam a transcrever a letra «s» pela letra «f» embora ela seja impressa exactamente pelo mesmo carácter da palavra «segundo»; o título é: Triunfo glorioso do reformado Carmelo na canonização do seu sagrado Elias. O s, de haste ascendente, tem um traço para o lado esquerdo enquanto o f tem um traço para o lado direito.
quinta-feira, 18 de junho de 2020
Marcadores de livros - 1656
Verso e reverso de um marcador do Museu do Dinheiro, da nota dedicada à infanta D. Maria. No próximo ano passarão 500 anos sobre o seu nascimento.
Desenho anónimo, ca 1540.
quarta-feira, 17 de junho de 2020
Livros de cozinha - 116
Lisboa: Nova Editorial Natura, 1980
«Este novo livro de cozinha foi feito para responder às numerosas perguntas de todos os que queriam ser iniciados nos "segredos da cozinha" da Clínica Bircher-Benner, e para auxiliar os nossos antigos doentes a utilizarem em sua casa os conhecimentos que obtiveram de nós, sobre a influência regeneradora que a alimentação diária pode ter na saúde.» (p. 10)
Este livro foi originalmente editado em 1952. Anteriormente Alice Bircher havia publicado um livro em 1907, que teve várias reedições. O segundo livro é de 1926 e foi sua autora Berthe Brupbacher-Bircher. As autoras dos livros eram irmãs do Dr. Bircher-Benner e dirigiram a clínica, respetivamente entre 1897-1910 e 1910-1914.
Este livro, autoria de Ruth Kunz-Bircher, publicado em Portugal em 1980 é o que se pode chamar uma edição revista e aumentada dos livros anteriores, já que algumas receitas e menus contidos nesses livros foram retirados, mas entraram novos.
Como já perceberam é um livro de cozinha vegetariana.
Maximilian Bircher-Benner, médico suíço, fundador da clínica.
Marcadores de livros - 1654
Versos e reversos de dois marcadores Julio Antonio e Salvador Martorell i Ollé, do Museu de Arte de Tarragona. Com um agradecimento a quem mos enviou.
terça-feira, 16 de junho de 2020
vinheta: pela nossa saúde - use máscara social
Lisboa, junho de 2020: o número de pessoas infetadas pelo covid-19 aumenta na Grande Lisboa.
Pela saúde de todos - sua e dos outros - use máscara quando em «sociedade» com desconhecidos ou com amigos com os quais não convive quotidianamente.
A estátua Fernando Pessoa estava com uma máscara - eu é que estava sem telemóvel...
Fica, como exemplo:
Pela saúde de todos - sua e dos outros - use máscara quando em «sociedade» com desconhecidos ou com amigos com os quais não convive quotidianamente.
A estátua Fernando Pessoa estava com uma máscara - eu é que estava sem telemóvel...
Fica, como exemplo:
Rainha Victoria em Manchester. Foto: Insider.com
Boa noite!
Não conhecia Rosita Fornés, mas vi num jornal que ela faleceu no dia 10 de junho e resolvi ouvir alguma coisa dela. Nasceu em Nova Iorque, viveu em Cuba e faleceu em Mami.
Rosólio
Como referi num post anterior, fiz um frasquinho de rosólio, que ofereci a uns amigos que gostam de licores.
A receita é constituída por aguardente aromatizada com cravo, pimenta, anis e coentros, acrescentada de uma calda de açúcar. Não acrescento calda de açúcar, mas sim açúcar mascavado q.b.
Esses amigos disseram-me há dias que gostaram do rosólio, pelo que me estou a preparar para fazer uma litrada para lhes oferecer lá o para o final do ano. Desta vez hei de experimentar um pouco, embora licores não sejam comigo.
Marcadores de livros - 1653
«Bloomsday, comemorado em 16 de junho, é o dia instituído na Irlanda para homenagear o personagem Leopold Bloom, protagonista de Ulisses, de James Joyce. Em todo o mundo, é o único dia dedicado ao personagem de um livro.» (Wikipédia) Os irlandeses adoram os seus escritores.
Obrigada, Jad!
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segunda-feira, 15 de junho de 2020
Mini-livros - 48
UK: Penguin Random House Children's, 2011
Quatro livrinhos dentro de uma caixa (10 cm de altura) , para os mais pequenos aprenderem as cores, palavras, números e formas, com desenhos de Peter Rabbit de Beatrix Potter Uma beleza!
Obrigada, Paula e Rui!
A moda no Museu Thyssen
Mondrian - New York City 3, 1941
Dos quadros apresentados no site do museu não escolhi os maravilhosos Ghirlandaio ou Baldung, mas este de Mondrian porque sempre olho para os quadros deste pintor e para os belíssimos padrões de tecidos que eles dão.
As quinze obras escolhidas pelo museu podem ser vistas aqui.
domingo, 14 de junho de 2020
Leituras na pandemia - 34
Lisboa: Alfaguara, 2018
Estou a ler Berta Isla, romance do meu muito apreciado Javier Marías, que narra a história de um casal: Berta Isla, madrilena, e Tomás Nevinson, hispano-britânico, bilingue.
Tomás vai estudar para Oxford e é recrutado pelos serviços secretos britânicos para se infiltrar, o que só aceita quando é suspeito de um homicídio que não cometeu e lhe é proposto que se aceitar a proposta, a suspeita sobre si desaparece. A vida de ambos vai ser condicionada por este 'acidente' e segredo.
Javier Marías, neste livro com vários narradores, regressa ao mundo da espionagem.
«Cada coração palpitante é um segredo para o coração mais próximo, aquele que dormita e palpita ao seu lado».
Charles Dickens
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