Prosimetron

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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Marcadores de livros - 2076

Para acabar o ano, estes marcadores, que já apareceram noutra entrada, estão em sorteio. 
Quem estiver interessado, só tem de enviar um comentário dizendo-o. Pode fazê-lo até ao dia de Reis. No dia 7 meterei os nomes num saco e tirarei um. Confiem em mim que não farei batota. 😊

Doze marcadores feitos a partir de iluminuras de Jean Bourdichon do livro Les grandes heures d'Anne de Bretagne, ca 1503-1508.
Em baixo reversos de quatro desses marcadores.

Caixa do correio - 183



Mais três cartões de Boas Festas, que agradeço a quem mos enviou.

Boas Festas!
Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Boa noite!

Mikis Theodorakis morreu no dia 2 de setembro de 2021.

Bedeteca de Lisboa (1996-2002)

Pormenor de foto de Tiago Fezas Vital.

Chiu, não!!!
Nestes dias, muito se tem falado da Bedeteca de Lisboa na comunicação social, a propósito de João Paulo Cotrim. Melhor teria sido que esta comunicação social se tivesse perguntado durante os últimos dezanove anos: o que é (foi) feito da Bedeteca de Lisboa? Tantos anos de trabalho para não ter continuidade e ter até sido destruído.
Mas não foi caso único.


A Bedeteca de Lisboa abriu portas a 23 de abril de 1996, na Biblioteca dos Olivais, instalada no reabilitado Palácio do Contador-Mor. Era então presidente da CML João Soares, que escolheu João Paulo Cotrim para instalar e dirigir o espaço dedicado à BD.
Como curiosidade, refira-se que Eça de Queirós se inspirou nesta quinta para albergar os amores de Maria Eduarda e de Carlos da Maia em Os Maias: «Carlos lembrou-se logo da bonita casa do Craft, nos Olivais […]. Que deliciosa vivenda para ela, artística e campestre, condizendo tão bem com os seus gostos!»

Voltemos à Bedeteca. Enquanto João Paulo Cotrim a dirigiu (o mesmo é dizer: enquanto a Bedeteca esteve viva) foram dezenas as exposições, catálogos, livros, festivais, encontros, eventos, promovidos ou apoiados por aquela instituição, dentro e fora de portas. Deixemos aqui registo de algumas publicações:

Ed. fac-similada dentro de uma capa.
Lisboa: Bedeteca, 1996
Lisboa: Assírio e Alvim: CML:1998-2000

Brindemos, JP!, com um Bushmills (para mim é só uma gotinha):

Blue light

Lindsey Buckingham integrou os Fleetwood Mac.

Marcadores de livros - 2074

Verso e reverso.

 O DN faz hoje 157 anos. Parabéns!

Ilustração de Stuart, 1939
Podiam aproveitar esta e outras ilustrações para fazer marcadores.

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Boa noite!


Parabéns a Joan manuel Serrat que ontem fez 78 anos.

Susan Sontag e a leitura


«Vivi a infância num delírio de exaltações literárias. [...] Ler dava-me acesso a alienações felizes e seguras.» 
Entrevista de Susan Sontag a Edward Hirsch para a Paris Review, 1995. 
In: Entrevistas da Paris Review. Lisboa: Tinha da China, 2017, vol. 3, p. 378.

Marcadores de livros - 2073

Uns lindos peixes, desenhados por Tânia Maurício, 2019.

Obrigada, Margarida!

domingo, 26 de dezembro de 2021

Boa noite!


João Paulo Cotrim (1965-2021)

Na inauguração da exposição sobre Jean Moulin, Lisboa, 1941.
Casa da Imprensa, 28 set. 2021.

Lisboa; APCC, 2021

Lisboa: Arranha-Céus, 2021

Sobre estas duas edições da Quinzena Jean Moulin ler aqui um texto de JPC. 

Acrescento no dia 28 dez., um texto de Ferreira Fernandes.

Não há palavras para expressar esta falta. 

Marcadores de livros - 2071

No meu sapatinho:
Marcadores em folha de metal
Marcadores em metal, todos chineses.

Catherine Hessling, modelo de Renoir

Pierre-Auguste Renoir - Les Baigneuses, 1918-1919
Paris, Musée d'Orsay

Dedée, Andrée Madeleine Heuschling, mais tarde conhecida como Catherine Hessling, foi o modelo para as duas figuras do quadro de cima. 
Após a morte do pintor, Dedée e Jean Renoir casaram-se. O pintor achava que o filho e a modelo eram muito dotados para a cerâmica, pelo que lhes montou um pequeno atelier. Eles dedicaram-se uns anos a esta atividade, mas a paixão de ambos pelo cinema levou-os até à sétima arte, ela como atriz e ele como realizador.
Dedée foi modelo em muitas das suas obras do final da vida de Renoir. Aqui fica uma seleção dessas pinturas:

Blonde à la rose, 1915-1917
Senhora a atar os sapatos, 1916
Londres, Courtauld Institute of Art
La femme au bouquet, 1917
Col. particular
Andrée de chapéu a ler, ca 1918
Barnes Collection

sábado, 25 de dezembro de 2021

Canções de Natal - 36


Marcadores de livros - 2070

 

Leituras no Metro - 1093

Soube há pouco que Joan Didion morreu. Este post estava previsto para daqui a uns dias, depois de eu acabar de ler o livro.

Lisboa: Cultura, 2017

A entrevista que li de Joan Didion para a Paris Review, na recolha que a Tinta da China fez, reavivou-me o interesse de ler este livro, de que estou a gostar.
«É assim que Joan Didion inicia a sua viagem pela memória do ano mais transformador da sua vida, começando na noite em que o marido, o escritor John Dunne, com quem foi casada mais de 30 anos, morre de ataque cardíaco, e a sua única filha está em coma no hospital. Com uma escrita tão assertiva como limpa, tão honesta como desarmante, Didion investiga os vivos que sobrevivem aos mortos, revelando, através da sua experiência pessoal, aquilo que é universal a todos: a dor da perda, a necessidade da superação quando tudo parece inútil. 
«Num registo por vezes jornalístico, recorrendo a estudos, especialistas ou a poemas e obras de arte, outras vezes confessional e literário, mas escapando da autopiedade, Didion deixa [...] a sua consciência viajar pelas memórias do casamento, pela experiência da maternidade e da escrita, recordações que emergem a cada momento, quando trata do funeral do marido ou visita a filha inconsciente no hospital.» (Da contracapa do livro.)

Hoje na lareira

 Quando venho para tomar o pequeno almoço encontro um fogo crepitando com um embrulho ao lado...

dizia para o J...




Hum... a amiga-natal passou por aqui!

E dentro estava um lindo livro, com muitas histórias e já li a primeira...

Um livro com dois marcadores...
Quem me quiser ver contente, ofereça-me um livro. OBRIGADO


O que deixou o Pai Natal na árvore para os nossos visitantes?

Para a Bea, uns chocolates de Viseu:

Para a Cláudia, também uns chocolatinhos:

Para a Goretti, três marcadores (versos e reversos) da Mafalda:


Para a Isabel, um presépio de Estremoz:


Para o Javíer, do último CD do Camané:


Para a Justa, uma coleção de dezasseis marcadores, com desenhos de Itarô Yamaguchi, numa caixa:
Para a Margarida, este livro que espero que não tenha:

Lisboa: Inquérito, 1940

Para a Maria, uns marcadores de livros em armónio:

Para a Maria Franco, canções francesas dos anos 60:


Para a Maria Luísa, uns marcadores para plantares (ou semeares) na aldeia:

Para a Miss Tolstoi, umas bolachas:



Para o Mister Vertigo, depois das Cartas, talvez estas entrevistas:

Paris: Gallimard, 2018

Para a Paula, uma caixa musical com bolachas Grandma Wild's:

Para o Pini, um guia para vir até Lisboa:

Lonely Planet, 2019

Bom dia de Natal para todos!