Prosimetron
sábado, 28 de novembro de 2015
Novidades
Invejável a vitalidade daquele que continua a ser um dos cronistas mais lidos de França, e que continua também a fazer pontes entre o passado e o presente como nenhum outro .
Enid Blyton em português
Mas não é tradução , é sim a adopção em Portugal do método praticado já noutros países em que escritores e editoras locais são contratados para continuarem a escrever sobre as personagens criadas pela profícua sra.Blyton. Em Portugal, a escolhida foi Sara Rodi, que já tem duas dezenas de livros infanto-juvenis no currículo, e a editora é a Oficina do Livro .
Frases
Foi das coisas que mais me chocaram na minha vida .
- João Cravinho , a propósito do modo como o seu próprio partido , o PS, e José Sócrates em particular, se opuseram ao seu projecto anti-corrupção, em 2006 .
Há factos políticos que só a distância temporal permite perceber em profundidade, e esta frase recente do Eng.Cravinho mostra-o bem .
Lá fora - 241
A maior atracção desta exposição dedicada ao rei da Pop Art é uma obra realizada entre 1978 e 1979, Shadows, um conjunto de 102 telas em 17 cores com um total de 130 metros , que pela primeira vez é exposta na Europa graças à benevolência da Dia Art Foundation de Nova Iorque .
Warhol - Unlimited , até 7 de Fevereiro de 2016 , no Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris .
Camélias
As primeiras camélias.
Ainda a árvore está mais verde que florida mas já abriram as primeiras camélias no parque da cidade.
Bom dia a todos!
Em especial para João Mattos e Silva
Humor pela manhã
Viver na sétima mais populosa cidade do planeta, e a maior do hemisfério sul, dá um certo convencimento aos jovens paulistas . E um deles levou uma atraente amiga ao seu quarto, para mostrar a maior cama do mundo, no maior quarto do mundo, no maior apartamento do mundo, no maior edifício do mundo, na maior cidade do mundo , mas depois ouviu : " Mas você, meu querido, não é de São Paulo ... "
Bom dia !
A abertura deste ballet héroique apresentado pela primeira vez em 1748, no palco da Académie Royale de Musique .
Parabéns, Tomi Ungerer!
Tomi Ungerer faz hoje 84 anos. Tem presentemente (e até 7 fev. 2016) uma exposição na Kunsthaus, em Zurique: Incognito.
Este artista que nasceu em Estrasburgo, vive hoje entre esta cidade francesa e Cork.
Autorretrato, s.d.
Deutscher Bankier, 1990-2000
© Tomi Ungerer
Great Expectations, 2009
Col. do artista
Pride and Prejudice, 2012
Col. Philippe Keel
«Expect the unexpected!»
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Leituras no Metro - 231
Lisboa: Alfaguara, 2013
Estou a ler este livro (684 p.), o segundo romance do escritor suíço Joël Dicker, nascido em Genebra há 30 anos.
Há muito tempo que não lia um romance com tanto entusiasmo. E já me apetecia.
Antes de publicar o primeiro romance, Les Derniers Jours de nos pères (que não se encontra traduzido, mas que espero ler em breve), escreveu sete livros que meteu na gaveta.
«Verão de 1975, Aurora. Nola Kellergan, uma jovem de 15 anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As investigações da polícia nada descobrem.
«Primavera de 2008, Nova Iorque. Marcus Goldman, jovem escritor, vive atormentado com uma crise de página em branco, depois de o seu primeiro romance ter tido um sucesso inesperado. Sente-se incapaz de escrever, e o prazo para entregar o novo romance expirará dentro de poucos meses.
«Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, professor universitário e um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola Kellergan, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim. Alguns meses antes, Marcus, amigo e discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco tempo antes do desaparecimento da jovem.
«Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria investigação. O objectivo é salvar a sua carreira, escrevendo um livro sobre o caso mais quente do ano, e dar resposta à incógnita que inquieta toda a América: Quem matou Nola Kellergan?» (Da contracapa do livro)
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Governo de Passos acaba com taxas moderadoras nos SAP
Ouvi esta manhã na rádio.
A falta de vergonha e de seriedade não têm limites.
O governo em gestão tinha de aprovar esta medida no seu último dia? Ela estava no programa de governo do PàF?
Não é que eu seja contra, mas é mais uma gracinha com que Passos, Portas e Cavaco nos contemplam.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Boa noite!
João Soares, ontem no Jornal das 9, referiu-se a esta canção - uma das canções que mais ouvi na minha juventude. Ainda tenho um 45 r.p.m. - Hora de lutar - com ela. :)
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
[...]
Até logo
A mesa está posta e um amigo meu já a fotografou para aguçar o apetite. Estão todos convidados para logo à noite.
O ano em que eu nasci: 1970
Vila Nova de Gaia: 7 Dias 6 Noites, 2010
Há dias queria juntar este livro ao seu presente virtual, mas não o encontrei. Parece que está esgotado.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Os meus franceses - 428
Para o Presépio com Vista para o Canal, em continuação de um outro post.
E amanhã postarei um outro livro que procurei no dia 21 e não encontrei. :)
E amanhã postarei um outro livro que procurei no dia 21 e não encontrei. :)
Poema para Galileo, António Gedeão
Justus Sustermans, Galileu, 1636,
Uffizi, Sala Rubens Colecção Fernando II de Médici (1678)
Poema para Galileo
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… Eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar – que disparate, Galileo!
– e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação –
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se tivesse tornado num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas – parece-me que estou a vê-las –,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e escrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai Galileo!
Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo,
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa do quadrado dos tempos.
António Gedeão, Linhas de Força. [Coimbra: s.n.], 1967, (Tip. da Atlântida Ed.), p. 28-32.
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… Eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar – que disparate, Galileo!
– e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação –
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se tivesse tornado num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas – parece-me que estou a vê-las –,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e escrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai Galileo!
Mal sabiam os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo,
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto inacessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa do quadrado dos tempos.
António Gedeão, Linhas de Força. [Coimbra: s.n.], 1967, (Tip. da Atlântida Ed.), p. 28-32.
Dia Nacional da Cultura Científica
No dia Nacional da Cultura Científica e dia do nascimento de Rómulo de Carvalho,
o centro: Rómulo, Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra
homenageia o Doutor João Lobo Antunes.
Citações
(...) Uma vitória militar no Iraque e na Síria poderia ser, com a aliança dos russos, defensores dos xiitas, e dos americanos, aliados e fornecedores de armas aos sunitas, o princípio de uma terceira guerra mundial. No ponto em que estamos, qualquer batalha das forças ocidentais naquela região seria uma catástrofe. E um pesadelo operacional e logístico. Tanto mais que a Europa não tem um exército nem uma política de defesa por causa da desmilitarização compulsiva da Alemanha a seguir à guerra. Restam os bombardeamentos, e percebe-se que estes não conseguem liquidar o grupo terrorista mais rico e mais bem apetrechado de sempre . Deveriam, contudo, bombardear maciçamente a fonte principal de rendimentos, os campos de petróleo. Fazendo muitas vítimas inocentes, sem dúvida, e mergulhando a região numa catástrofe humana e ecológica .
Destruir campos de petróleo é um risco que as potências regionais não autorizam. O petróleo é a fonte de receitas e a arma diplomática. O que temos, definitivamente, é de deixar de vender armas ao Golfo Pérsico. E torcer-lhes o braço nas negociações. Nós e os russos.
Estamos condenados a viver no medo e a depender da guerra secreta enquanto o Islão se deixar devorar pelos seus assassinos.
- Clara Ferreira Alves, no Expresso do passado Sábado.
Bom dia !
Domingo esteve em Braga, hoje estará em Aveiro e amanhã no Porto, Sexta em Lisboa e em Faro no Domingo.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
domingo, 22 de novembro de 2015
Chegou o frio
Uma boa semana!
Não se esqueçam dos cachecóis, das luvas e dos gorros.
Não se esqueçam dos cachecóis, das luvas e dos gorros.
Dallas Museum of Art, 1880.
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Imagem do Dallas Museum
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