Dia 9 de abril actuam na Gulbenkian.
Prosimetron
sábado, 31 de março de 2012
Marcadores de livros - 36
Um marcador muito original. E muito giro. Para livros grandes e para ficar em casa.
Obrigada, Isabel.
Cinenovidades - 209 : A VINGANÇA DE UMA MULHER
Estreou-se anteontem este filme de Rita Azevedo Gomes, que adapta um conto de Barbey d' Aurevilly. Ultraromantismo que não é para estômagos sensíveis ou habituados a muita "acção". Está no King.
Citações - 220
(...) Portugal precisa de uma nova cultura política, tanto de Governo como de oposição, baseada na responsabilidade e na transparência. Importa respeitar os nossos limites e não onerar as gerações futuras. Mas, ao mesmo tempo, Lisboa deve ter uma visão europeia para o futuro de Portugal que tem de ultrapassar a doutrina medíocre prevalecente em Berlim e Bruxelas.
O aumento exponencial da austeridade, implicado no novo tratado de disciplina orçamental, imposto por Berlim aos seus parceiros, só promete mais turbulência e sofrimento. Por detrás de uma grande tragédia há sempre uma grande mentira. No caso da crise europeia, há duas.
- Viriato Soromenho Marques, Duas mentiras e uma verdade, na Visão desta semana.
O aumento exponencial da austeridade, implicado no novo tratado de disciplina orçamental, imposto por Berlim aos seus parceiros, só promete mais turbulência e sofrimento. Por detrás de uma grande tragédia há sempre uma grande mentira. No caso da crise europeia, há duas.
- Viriato Soromenho Marques, Duas mentiras e uma verdade, na Visão desta semana.
sexta-feira, 30 de março de 2012
White as lillies - Andreas Scholl
É tão bonita esta música na voz cristalina de Andreas Scholl que volto a colocá-la. Boa noite!
White as lilies was her face
When she smiled and she beguiled
And I will never find
A love like this again
Lady, as you know
My heart is full of sorrow
For I can"t see a face
Wake up with you tomorrow
Your fair looks inflame my desire
Quenched again with love
If love makes my sweet
Come to the silent grovy shade
White as lilies was her face
When she smiled and she beguiled
And I will never find
A love like this again
White as lilies was her face
When she smiled and she beguiled
And I will never find
A love like this again
White as lilies was her face
When she smiled and she beguiled
And I will never find
A love like this again
Lady, as you know
My heart is full of sorrow
For I can"t see a face
Wake up with you tomorrow
Your fair looks inflame my desire
Quenched again with love
If love makes my sweet
Come to the silent grovy shade
White as lilies was her face
When she smiled and she beguiled
And I will never find
A love like this again
White as lilies was her face
When she smiled and she beguiled
And I will never find
A love like this again
Santa Ana, a última obra-prima de Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci - A Virgem e o Menino, com Santa Ana, 1501-1519
Pela primeira vez, e depois de restaurado, este quadro está no centro de uma exposição. A génese da obra remonta a 1501 e Da Vinci foi sempre aperfeiçoando-a, deixando-a inacabada quando morreu em 1519.
Através de esboços, desenhos preparatórios, estudos para a paisagem e do cartão existente na National Gallery - que, pela primeira vez, pode ser visto junto ao quadro - podemos ver as diferentes soluções pensadas pelo pintor para a execução deste quadro.
Museu do Louvre
Até 25 Junho
quinta-feira, 29 de março de 2012
Inês de Castro
Um dia luminoso mas não esplendoroso.
Em geminação com A Casa Improvável
A Bordo
Claro que é parecido este pequeno
retrato dele, a lápis.
retrato dele, a lápis.
Feito num momento, no convés do barco,
numa tarde encantadora.
O mar da Jónia a rodear-nos.
numa tarde encantadora.
O mar da Jónia a rodear-nos.
Parece-se com ele. Não era ele mais belo?
Sensível era a ponto de sofrer -
o que seu rosto iluminava.
Mais belo me aparece, agora que,
fora do Tempo, eu o recordo n'alma.
Sensível era a ponto de sofrer -
o que seu rosto iluminava.
Mais belo me aparece, agora que,
fora do Tempo, eu o recordo n'alma.
Fora do Tempo. Tudo isto é muito antigo -
o desenho, e o navio, e o entardecer.
o desenho, e o navio, e o entardecer.
[1919]
In memoriam Antonio Tabucchi
Lisboa: Dom Quixote, 2007
€13,90
O escritor encontra-se numa Lisboa deserta com um poeta desaparecido.
«Um livro que é um acto de amor a um país que lhe pertence profundamente e à língua na qual este livro está escrito.» (http://www.bertrand.pt/ficha/requiem?id=193184) O único livro escrito em português por Antonio Tabucchi.
O Requiem que Puccini, também toscano, escreveu para Verdi.
Retrospetiva de Nikias no Museu Berardo
Abre hoje no Museu Berardo uma retrospetiva de Nikias Skapinakis que mostra 250 das suas obras.
Nikias - Quintais de Lisboa, 1956
Nikias - Retrato dos críticos, 1971?
Estão representados da esq. para a dir.: Rui Mário Gonçalves, Francisco Bronze, Fernando Pernes e José-Augusto França.
Este quadro foi feito para a Brasileira.
Nikias - Delacroix no 25 de abril em Atenas
Óleo sobre tela, 1975
Lisboa, col. particular
Mais uma vez, em geminação com o Arpose
A propósito da publicação das memórias de Juliette Gréco.
Neuilly-sur-Seine: Michel Lafon, 2006
Este livro em formato álbum, principalmente ilustrado, resultou de entrevistas com Michael Delmar e Sophie Agacinski.
O bairro de Saint Germain des Près na vida da cantora: a infância, a época do existencialismo e do convívio com Sartre, Simone de Beauvoir, Camus ou Boris Vian, a Libertação, os caveaux, etc. Foi, para mim, apesar de tudo, um livro um pouco dececionante. Talvez as memórias sejam mais atraentes.
Ciclo Claude Chabrol no IFP
Em Abril, o Instituto Francês em Portugal promove um ciclo de cinema sobre Chabrol.
Consulte o programa em: http://www.ifp-lisboa.com
Bom dia !
O meu muito amado Manuel de Falla interpretado pelo melhor harpista do mundo, Xavier de Maistre.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Requiem
Num domingo de Verão, um homem está a ler O Livro do Desassossego debaixo de uma amoreira numa quinta de Azeitão e, de repente - por um sortilégio, por uma alucinação - encontra-se em Lisboa. Está um dia tórrido, a cidade está quase deserta. O homem começa a percorrer a cidade à procura de pessoas e coisas que desapareceram dasua vida (um amigo, uma mulher, o pai, um poeta, uma casa, uma pintura) das quais quer despedir-se pela última vez.
Na contracapa do livro de Antonio Tabucchi, Requiem, editado pela Quetzal. Um livro que começarei a ler em breve.
Lisboa, S. Carlos
A nossa vinheta
Março começou e acaba com "A Primavera" de Sandro Botticelli ( Florença, 1 de Março de 1445- 17 de Maio de 1510), pintor da Escola Florentima do Renascimento. Nesta vinheta, com um detalhe do quadro que mostra as Três Graças dançando com as suas túnica esvoaçantes. Aglaia, representando a inteligência, o poder criativo e a intuição da mente, Eufrosina, o prazer e a beleza, Tália, a comédia e a poesia bucólica. Filhas de Zeus e Hera (ou Eurínome), concediam a deuses e mortais a alegria, mas também a eloquência, a liberalidade e a sabedoria. Acreditavam ter capacidade para dotar os humanos da genialidade necessária para serem excepcionais artistas. Por isso, hoje as convoco para o nosso blogue.
Dá calma e força
As bananas são uma excelente fonte de energia, tranquilizam o cérebro e regulam os comportamentos. O seu elevado teor de potássio ajuda-nos a manter uma pressão sanguínea e funções cardíacas regulares, atuando ainda como fortalecedor da resistência óssea, informa O Metro de hoje.
Eu gosto mas começo a deixá-las de lado por considerar ser este mais um fruto de inverno.
Com a subida das temperaturas apetece algo mais... sumarento.
Eu gosto mas começo a deixá-las de lado por considerar ser este mais um fruto de inverno.
Com a subida das temperaturas apetece algo mais... sumarento.
Marcadores de livros - 35
Fotos de João Melo.
Mais quatro marcadores para a minha coleção. Todos lindos.
Só é pena a editora gotGIFTS não identificar os locais fotografados.
Obrigada a quem mos ofereceu.
Números - 87
35% / 5%
Algo que empiricamente pensamos, especialmente quem sai à noite nas grandes cidades portuguesas, e que depois é confirmado por uma organização bastante credível : 35% de quem procura ajuda são mulheres, e 5% são jovens menores de 21 anos. Ou seja, a dependência alcoólica a afectar cada vez mais as mulheres e os jovens.
Bom dia !
O medley de apresentação do novo disco ( Arrivederci ) do tenor italiano Vittorio Grigolo : árias de Verdi, Mozart e Puccini mas também canções populares italianas.
terça-feira, 27 de março de 2012
Henry Murger
O novelista e poeta Henry Murger nasceu em 27 de março de 1822 na capital francesa e morreu, na mesma cidade, a 22 de janeiro de 1861. Baseado na sua própria experiência, escreveu Scènes de la vie bohème, que inspirou Puccini e Leoncavallo para as suas óperas La bohéme. Há várias edições da obra em português, a primeira das quais de 1898.
Busto de Henry Murger no Jardim do Luxemburgo, Paris.
No 17, rue des Prêtres Saint-Germain l'Auxerrois, em Paris, ficava o Café Momus, no qual se reunia alguma boémia intelectual no século XIX, como Chateaubriand, Nadar, Taine, Saint-Beuve, Courbet, Baudelaire, Renan e Henry Murger, Era aqui que Rudolfo (o poeta) se encontrava com os amigos.
Colline e Schaunard «Subiram a um café situado na rua Saint-Germain-l'Auxerrois e que tinha pintado na tabuleta Momo, Deus dos Jogos e dos Risos. [...]
«Colline entendeu dever responder a esta cortesia oferecendo alguma coisa para tomarem. Rodolfo aceitou. Veio a conversa a descambar em literatura. Interrogado Rodolfo acerca da sua profissão já atraiçoada pelo traje, confirmou as suas relações com as musas, e mandou repetir a dose. [...]
«Naqueles tempos, Gustavo Colline, o grande filósofo, Marcelo, o grande pintor, Schaunard, o grande músico, e Rodolfo, o grande poeta, como mutuamente se tratavam, eram frequentadores regulares do café de Momus, onde lhes puseram a alcunha de quatro mosqueteiros, pelo facto de os verem sempre juntos [...].
«Haviam escolhido para ponto de reunião uma sala onde cabiam quarenta pessoas à vontade, o que não obstava a que sempre os encontrassem sós, pois tinham acabado por a tornar inacessível aos frequentadores ordinários.» (Cenas da vida boémia. Porto: Livr. Lélo, [1936], p. 24, 28, 130)
Capa de Le petit journal, assinalando o cinquentenário da morte de Henry Murger.
Maurício de Vasconcelos (1925-1997)
Aqui há dias, a propósito do aniversário de Sara Montiel (no Arpose), fui procurar fotos do cinema Avis, mas só encontrei uma que já aqui postei. Vi, então, que esse cinema foi um dos primeiros projetos do arquiteto Maurício de Vasconcelos, autor, entre muitos outros, da Fundação Mário Soares e da recuperação do Coliseu dos Recreios.
São também dele os projetos para os restaurantes Gambrinus (http://www.gambrinuslisboa.com/) e Escorial, ambos na Rua das Portas de Santo Antão, este último hoje transformado num restaurante de comida italiana.
Restaurante Gambrinus
Maurício de Vasconcelos faria hoje 87 anos.
segunda-feira, 26 de março de 2012
La belle époque de Massenet
A Ópera de Paris e a BnF organizaram em conjunto esta exposição para celebrar o centenário da morte de Jules Massenet que dominou a vida musical parisiense desde 1877, ano em que estreou o Rei de Lahore até à sua morte.
Catálogo da exposição
€39,00
Até 13 maio
Ópera Garnier
Paris
Em 1827, a morte de um génio
Morreu a 26 de Março, em Viena. Tinha 57 anos, Compôs algumas das mais belas peças da História da Música. Ludwig van Beethoven será sempre uma referência indestrutível da música erudita.
Mensagem intemporal
Há mensagens que são intemporais apesar do livro em que me foco se situar no seu tempo e para o seu tempo. O livro a que me refiro intitula-se: Felicidade Suprema "Dar", é um livro de 1937, tem dedicatórias do (então) general Carmona, do Cardeal Patriarca [D. Manuel Gonçalves Cerejeira], de José Vianna da Motta e o contributo de escritores e artistas que colaboraram na sua elaboração.
« Êste livro mostra bem o que é a Caridade!
Foi elaborado generosamente, sem o menor dispêndio, pois todos deram o material, a sua arte e a sua preciosa manufactura.
São dois mil exemplares, que vendidos ao preço mínimo de vinte escudos, o seu produto reverterá por completo para os Pobres do Pôrto.» (s/nº pagina.)
Foi elaborado generosamente, sem o menor dispêndio, pois todos deram o material, a sua arte e a sua preciosa manufactura.
São dois mil exemplares, que vendidos ao preço mínimo de vinte escudos, o seu produto reverterá por completo para os Pobres do Pôrto.» (s/nº pagina.)
Não resisto a transcrever o seguinte trecho:
«Pobreza Cosmopolita
A pobreza é infelizmente uma instituição universal. Dizem alguns viageiros, contadores de histórias mirabolantes, que em tal ou em tal nação se não pede, que jamais viram um mendigo em Paris, Londres ou Berlim... Nós, que em tôdas as grandes capitais os temos visto, fômos com a ilusão de os não ver a um país apenas, onde nos tinham garantido uma forma política os banira - o país dos sovietes.
A verdade manda, porém, dizer que há mendigos em toda a parte...»
Carlos Santos, Porto, 1936. (p. 159 do livro indicado).
A mensagem é tão presente nos dias que correm...
Encontrei o livro no blogue da Livraria Lumière e a Claudia Ribeiro tratou de mo guardar e enviar. Obrigada, Cláudia!
domingo, 25 de março de 2012
Debussy, la musique et les arts
Esta exposição pretende mostrar os encontros havidos entre o músico e os artistas e poetas do seu tempo, nomeadamente nos anos difíceis que precederam a criação de Pélleas et Mélisande. Baseia-se nos espólios e coleções de três famílias amigas: a do pintor Henry Lerolle (1848-1929), a do compositor Ernest Chausson (1855-1899) e a de Arthur Fontaine (1860-1931), conselheiro de Estado. Foi nas casas destes que Debussy pode admirar obras de Degas, Renoir, Vuillard, Gauguin, Camille Claudel, Maurice Denis, Redon, Bonnard, Carrière e Puvis de Chavannes.
Na exposição podem ver-se ainda edições originais de André Gide, Pierre Louÿs e Paul Valéry, bem como manuscritos de Chausson e Debussy.
Musée de l'Orangerie
Paris
Até 11 de junho
Boa noite!
Etiquetas:
Camille Claudel (1864-1943),
Claude Debussy (1862-1918),
Edgar Degas,
Exposição,
música francesa,
Pierre Bonnard (1867-1947),
Pierre-Auguste Renoir (1841-1919)
In memoriam - Antonio Tabucchi
Morreu hoje Antonio Tabucchi.
"Come fu bello, e come fu grande la nostra passione. Così grande che le cellule del mio corpo ne sono ancora imbevute, come una spugna che conserva l?acqua marina che la nutrì. Perchè dopo, mia cara é stata solo acqua dolce, spesso dolciastra".
Antonio Tabucchi**Retirado do citador
A chuva
Chuva: prevêmo-la, pedimo-la, tememo-la, protegêmo-la, recebemo-la como um grande presente. Ela é objeto de múltiplas representações realistas, figurativas ou abstratas, numa tradução simbólica ou metafórica. Ela dá igualmente origem a analogias musicais ou, simplesmente, sonoras. A chuva é divinizada.
E é objeto de uma exposição, em Paris, que pode ser visitada até 13 de maio.
http://www.quaibranly.fr/fr/programmation/expositions/a-l-affiche/la-pluie.html
http://www.quaibranly.fr/fr/programmation/expositions/a-l-affiche/la-pluie.html
Leituras no Metro - 86
Foto de Jane Brown, 1966
«1986: Simone Signoret passe dans l'emission littéraire de Pivot un an après sa mort. C'est vrai qu'elle est formidable, comme elle joue bien la star, simple, directe et bonne enfant. Mais la malice dans ses yeux laisse percer le mépris qu'elle porte à toutes ses consoeurs actrices de cinéma. Je me suis toujours demandé pourquoi elle seule détenait la vérité et pourquoi elle croyait qu'il fallait se conduire comme elle, naturelle et jamais arrangée, les ongles ras et le tabac au coin des lèvres.
«Les femmes soignées ont également du succès et du prestige, souvent une tête, de la jugeote et du talent et, sans le montrer, quelques fois du coeur. Alors vive la discrétion.»
Roland Petit - J'ai dansé sur les flots. Paris: Bernard Grasset, 1993. p. 65
Simone Signoret faria hoje 91 anos.
Post 16000!*
Na Rua da Condessa, 41 (junto ao Largo do Carmo), abriu no final de 2011 o primeiro bar de música clássica de Lisboa. Ambiente simpático.
De 2.ª a sábado, das 21h00 às 2h00, com música clássica ambiente e ao vivo.
Não se esqueça de que esta madrugada muda a hora: à 1h00 adiante o relógio para as 2h00.
* Este post é o n.º 16 000 do Prosimentron. O título foi-lhe dado no dia 25/3 às 12h35.
16 000 posts em quatro anos (que o Prosimentron fará no próximo dia 19 de abril) dá uma média de 4 000 por ano. Parece ser uma boa média. Deixo este balanço para o nosso administrador e criador do blogue, Luís Barata.
16 000 posts em quatro anos (que o Prosimentron fará no próximo dia 19 de abril) dá uma média de 4 000 por ano. Parece ser uma boa média. Deixo este balanço para o nosso administrador e criador do blogue, Luís Barata.
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