Prosimetron

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sábado, 14 de março de 2020

Boa noite!

A ler as memórias de Aznavour, tenho conhecido uns cantores franceses antigos. 
«[...] eu apreciava [...], certamente, autores-intérpretes como Georgius, Jean Tranchant, Mireille e Jean Nohant, e os grandes autores como Raymond Asso... Só mais tarde apareceram Néart, Brassens. Brel, Ferré e outros...» (Charles Aznavour - À voix basse, p. 25)
Da primeira série de nomes só conhecia Mireille. Hoje posto Georgius, os outros virão em breve.

Marcadores de livros - 1570

Um grupo de amigos - a quem agradeço - juntou-se e ofereceu-me esta caixa de madeira com um livro e muitos marcadores.
Nuoro: Ilisso, 2006

«O marcador no livro. História e atualidade do marcador reinventado por cem artistas da Sardenha». 
O volume reúne os artistas sardos atuais, sendo que cada um deles criou três obras para impressão na forma de marcador. O objetivo é apresentar ao público em geral, também através de cartões biográficos individuais, uma 'revisão' fundamental de todo o panorama artístico da Sardenha, representando um cenário completo da história da arte com conteúdos ultra-regionais. O artista mais velho nasceu em 1911 e o mais novo em 1971. Além do texto introdutório, o livro contém um ensaio histórico e a história imaginada de uma experiência individual relacionada com o marcador.
O volume encontra-se numa caixa de madeira com reproduções (300 marcadores) de todas as obras reunidas no livro. Uma beleza! E podem imaginar quantas entradas esta caixa vai dar.

Rafael: 500 anos


Abriu no dia 5 de março no Palácio do Quirinale em Roma a exposição alusiva aos 500 anos da morte de Rafael, realizada em colaboração com a Galleria degli Uffizi e comissariada por Marzia Faietti e Matteo Lafranconi. Pode ser vista até 2 de junho, quando reabrir.


sexta-feira, 13 de março de 2020

Os meus franceses - 757

Diário de Lisboa, 13 mar. 1964
Diário de Lisboa, 14 mar. 1964

Há 56 anos Sylvie Vartan cantava em Lisboa, no Cinema Monumental.


Biografias e afins


Verão de 1794, Robespierre é o senhor da revolução, a guilhotina trabalha dia e noite, mas alguns dias serão suficientes para a surpreendente queda e o consequente fim do Grande Terror, um dos períodos mais negros da história francesa e europeia.

Perrin / Plon, 278p, €20.

Cinenovidades





Um filme que gostava imenso de ver, sobre a infância e a adolescência, sobre a orfandade.

Humor pela manhã


Bom dia !





Uma muito boa de há 50 anos :)

Marcadores de livros - 1569


Para ler - 2

Paris: Gallimard, 2020

«Un autre monde est en train de naître devant nos yeux. Un autre esprit, dans nos façons de penser, d'espérer et d'avoir peur. L'angoisse écologique qui donne sa couleur au siècle nouveau n'annonce rien moins, pour notre civilisation, qu'un changement d'englobant. Ce fut l'Histoire, ce sera la Nature. De quoi prendre le vert au sérieux.»
Régis Debray

Um livro pequeno (64 p.) e barato (€4,90).

quinta-feira, 12 de março de 2020

Os meus franceses - 756

Do primeiro disco de Charles Aznavour 81954).

Leituras no Metro - 1053

Paris: Don Quichote, 2010

Estou a gostar destas memórias e confidências do homem e do artista. E tenho outro livro dele no monte.
Frequentou com a irmã uma escola de espetáculo que ficava em frente ao café que o pai geria e onde os produtores faziam castings e escolhiam miúdos para espetáculos. Deste modo, Aznavour estreou-se, criança, na peça Emílio e os detetives no Studio dos Campos Elísios, em que interpretava um africano.
Educou-se a si próprio, sem professores nem mestres.


Marcadores de livros - 1568

Um marcador do Museu Nacional Ferroviário (Entroncamento) que espero visitar em breve.


quarta-feira, 11 de março de 2020

Boa noite!


Marcadores de livros - 1567

Mais um bloco de marcadores com calendário, desta vez com retratos e frases de escritores irlandeses. Com um agradecimento ao Jad.

Van Eyck, uma revolução ótica


Só se conhecem cerca de vinte pinturas de Jan Van Eyck que estão expostas no Museu de Belas de Gand até 30 de abril. Pena o tempo não estar para viagens...

Jan van Eyck - O homem do chapéu azul, 1428-1430
Roménia, Sibiu, Muzeul National Brukenthal, Sibiu, Romanie

Jan van Eyck - Díptico da Anunciação, 1433-1435
Madrid, Museo Thyssen-Bornemisza


Do Jornal de Noticias


terça-feira, 10 de março de 2020

Os meus franceses - 755

Uma das canções de qe mais gosto por três dos meus franceses preferidos.

Escrita em fevereiro de 1954, esta canção foi interpretada por Mouloudji em maio. A guerra que estava por detrás desta canção era a da Indochina, que acabou em agosto desse ano.

«Le Déserteur [... Boris Vian] avait demandé à des tas de es de la créer, mais tous ont refusé, sauf moi. Le l'ai chantée pour la première fois le jour de la prise Diên Biên Phu [7 maio 1954]. Ça a fait tout de suite du remous. Il y a eu une interpellation à la Chambe. Le  disque a été interdit d'antenne et de parution. J'ai continue à la chanter, Boris l'a reprise [... no ano seguinte], puis Pter, Paul and Mary pendant la guerre du Vietnam. [...]
«On m'a accusé alors d'avoir édulcoré Le Déserteur. Oser chanter cette chanson en pleine guerre prrouvait pourtant le contraire. Mais j'avais bien précisé à Vian qe je ne chanteri pas certains passages trop provoacteurs et trop violents, non pas que j'avais peur, mais je ne pouvais pas appeler des jeunes gens à tirer sur les gendarmes.» (Le Monde. Hors série. Paris. 2020, p. 79)

Boris Vian cantou-a em 1955 e um conselheiro municipal de Paris, Paul Faber, quis proibir a canção na rádio. A canção foi censurada a partir de 1958, com a guerra da Argélia.



Os meus franceses - 754

Duas canções de um disco fantástico Boris Vian: rock'n roll: a primeira com música de Alain Goraguer e a segunda de Michel Legrand.



Leituras no Metro - 1052


Faz hoje 100 anos que Boris Vian nasceu. Le Monde reedita um n.º saído em 2013, agora intitulado «Boris Vian, l’écriture heureuse» e com nova capa. As colaborações tentam desvendar os mistérios de uma obra que continua atual.
Romancista, trompetista, colunista de jazz, tradutor, letrista e cantor, Boris Vian viveu mil vidas em poucos anos. Cardíaco, morreu aos 39 anos de ataque de coração.




Caixa do correio - 139

Três cartões muito giros que agradeço a quem mos enviou.


segunda-feira, 9 de março de 2020

Boa noite!


8 de Março no Chile


Cerca de dois milhões de mulheres encheram as ruas centrais de Santiago do Chile, partindo da Praça Dignidade, numa marcha histórica pelos direitos das mulheres.

The Irascibles: Painters against the Museum (New York, 1950)

The Irascibles, foto de Nina Leen publ. Life magazine, 15 jan. 1951 
© Nina Leen/The LIFE Picture Collection

A fotografia que se tornaria o retrato canónico da geração de artistas conhecida como New York School foi tirada pela revista Life em 1950 para ilustrar a sua capa a propósito de um protesto coletivo contra a exposição American Painting Today, organizada pelo Metropolitan Museum of Art nesse ano. Usando a fotografia como ponto de partida, The Irascibles: Painters Against the Museum (Nova Iorque, 1950) apresenta o grupo de artistas que participaram no protesto e mostra a enorme complexidade do mundo artístico americano da época.
Em 1948, três pintores (Robert Motherwell, William Baziotes e Mark Rothko) e um escultor (David Hare) abriram uma pequena escola cooperativa em Greenwich Village. Como parte do currículo, eles realizaram palestras na sexta-feira à noite, lideradas por outros artistas, críticos de arte e intelectuais. Embora a escola não tenha funcionado sequer um ano, o programa de sexta-feira à noite continuou sob a direção de vários professores da Universidade de Nova Iorque, que simpatizavam com o trabalho desses artistas.
As sessões tinham lugar no que ficou conhecido como Studio 35, depois de se instalarem na 35 East Eighth Street. Num simpósio especial de três dias, em abril de 1950, Adolph Gottlieb propôs que os participantes protestassem contra a próxima exposição do Metropolitan Museum. Esta mostra competitiva foi aberta a artistas de todo o país, com júris regionais escolhendo os semifinalistas e uma autoridade designada pelo museu para decidir o prémio final. Como muitos jurados de Nova Iorque eram conhecidos por serem hostis à arte moderna, Gottlieb argumentou com razão que o seu trabalho não seria julgado de maneira justa.
Ele escreveu imediatamente o primeiro rascunho de uma carta aberta dirigida ao presidente do Metropolitan Museum, Roland L. Redmond, que foi assinada por alguns dos pintores que participaram no simpósio. Outros artistas juntaram-se mais tarde, incluindo alguns escultores, embora a exposição no Metropolitan tenha sido dedicada exclusivamente à pintura.
A carta foi publicada na primeira página do New York Times em 22 de maio, sob a manchete «18 Painters Boycott Metropolitan: Charge 'Hostility to Advanced Art'». O Herald Tribune respondeu com um editorial duro no qual se referia aos manifestantes como «os dezoito irascíveis».
Para incluir esta polémica na cobertura que fez da exposição no Metropolitan, a revista Life pediu aos artistas que se sentassem para uma fotografia de grupo, que se tornou o retrato não oficial da New York School. O artigo foi publicado na edição de 15 de janeiro de 1951 da revista Life sob o título «Irascible Group of Advanced Artists Led Fight Against Show».
Os quinze artistas que apareceram na fotografia incluíam alguns dos membros mais conhecidos da Escola de Nova Iorque (Willem de Kooning, Jackson Pollock, Mark Rothko, Adolph Gottlieb, Barnett Newman, Clyfford Still e Robert Motherwell), além artistas menos conhecidos (William Baziotes, Theodoros Stamos e Ad Reinhardt) e outros pintores que foram colocados fora da história (Hedda Sterne, James Brooks, Jimmy Ernst, Bradley Walker Tomlin e Richard Pousette-Dart). Os outros três pintores que assinaram a carta de protesto não estavam em Nova Iorque no dia da fotografia. Fritz Bultman e Weldon Kees, dois jovens pintores que também não aparecem na fotografia, viram as suas carreiras afetadas por essa razão.
A Fundação Juan March (Madrid) reúne, pela primeira vez, numa exposição uma seleção de obras produzidas na época em que esse grupo de pintores decidiu contestar a política do Metropolitan. Ela apresenta trabalhos de todos os irascíveis - aqueles com carreiras de sucesso e outros menos conhecidos que raramente expõem dos Estados Unidos -, oferecendo aos visitantes uma compreensão muito mais rica de um dos grupos mais importantes de artistas de meados do século XX.
Até 7 de junho.

Willem de Kooning - Zot, 1949
Jackson Pollock- Yellow Islands, 1952
Hedda Sterne - Y, NY No. X, 1948

Marcadores de livros - 1566


Dois blocos de marcadores com calendário: um com fotos do filme de Harry Potter e outro com pinturas de senhoras a ler.

domingo, 8 de março de 2020

Arte no dia internacional da mulher


Consigo imaginar a mulher africana nas suas formas e nas suas cores
Escultura anónima do povo Fali (Camarões) posterior a 1923

Uma boneca da fertilidade decorada (ou formada) com fios de contas de vidro (missanga) em diferentes tons;
 apresenta ainda conchas, sino de bronze, botão de latão e moedas 
(uma das quais são 5 cêntimos, francesa, de 1923). 22 cm

(coleção particular).




Boa noite!


O chá das cinco - 126

Três naturezas mortas de Albert Anker, apropriadas a um chá das cinco.


Caixa do correio - 138

Dois postais que me foram enviados de Paris pelo mesmo amigo: um no Natal de 1970 e o outro na Páscoa de 1974, um pouco antes do 25 de Abril. 

Em geminação com o Arpose.

Amesterdão

Uma boa semana para quem anda por Amesterdão. Bons passeios e boas visitas.