Esta senhora fez 103 anos no passado dia 20 de março.
Prosimetron
sábado, 9 de maio de 2020
Aldo Moro na RTP2
Faz hoje 42 anos que Aldo Moro foi assassinado - uma 'história' sinistra - e (talvez) por isso a RTP2 vai passar Aldo Moro, o Professor.
Leituras na quarentena - 28
Em tempo de covid-19, a Visão. História dedica o seu último número a «Pestes e epidemias em Portugal» e ao modo como essas epidemias foram combatidas e os avanços na investigação que proporcionaram. Como o mundo passou a ser outro, depois da peste negra, na Idade Média; como foram montadas as quarentenas e fechadas as fronteiras nos século XVI e XVII; como Portugal viveu com a cólera no século XIX e com a gripe espanhola no início do século XX. O que aprendemos com as anteriores epidemias?
Marcadores de livros - 1623
Carry Ulreich passou três anos da sua adolescência escondida numa casa em Roterdão durante a II Guerra Mundial. Com quase 90 anos, publicou o diário dessa 'experiência'.
Não li este livro, mas ofereci-o.
Londres: 8 de Maio de 1945
Decorridos 75 anos sobre o fim da Segunda Grande Guerra na Europa, continuam comoventes e fascinantes as imagens e os testemunhos sonoros do dia 8 de Maio de 1945 em Londres: o discurso de Churchill, proferido às 15h desse dia, as multidões que pouco depois saúdam o Primeiro Ministro, que se encontra em Whitehall e declara "This is your victory" (ao que as multidões replicam "No - it's yours!" ) e, evidentemente, a célebre aparição da família real e de Churchill em Buckingham Palace diante milhões de londrinos que gritam "We want the king!".
A festa e a alegria prolongaram-se até às primeiras horas da madrugada, tal como em Paris ou noutras cidades da Europa que celebravam a vitória sobre a Alemanha.
Terminava assim um conflito no Velho Continente que contou 60 milhões de mortos.
sexta-feira, 8 de maio de 2020
Boa noite!
Parabéns a Keith Jarrett.
Foi este septeto que atuou no Cascais jazz em 1971.
Em geminação com Paixões & Desejos.
Bem precisamos de sonhar...
Uma das páginas de maio da agenda Animosa, com uma citação de Marie Curie.
Com um agradecimento renovado à Justa.
Marcadores - extra numeração
Quando se arrumam livros vamos encontrando coisas... memórias esquecidas (pequenos bilhetes de espetáculos, de transporte, entradas em Museus e, também, marcadores).
Este deve ser raro.
É anterior a Dezembro de 1924 (acompanhava a folha de preços das publicações da Seara Nova, datada de Dezembro de 1924). A Seara Nova já se encontrava então na Praça Luís de Camões, 46, 2.º, segundo o catálogo das edições e no marcador ainda habitava na Rua António Maria Cardoso, 26.
É um marcador anunciador dos propósitos editoriais.
Aqui fica (virtualmente), pois o original é oferecido a MR.
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Arrumações - 5
O grosso da tarefa está feito, graças a tantos dias em casa ..., mas ainda vai aparecendo um ou outro que merece umas linhas :).
Tinha de escolher um cantinho para este " guia das tascas ", e dei por mim a pensar quantas destas sobreviveram ou sobreviverão. Espaços quase sempre pequenos, dificilmente viáveis com lotação reduzida e as exigèncias sanitárias decretadas.
Mais na categoria da perplexidade foi descobrir este, numa das prateleiras mais " densas", de 3 filas de livros, e onde não deveria estar mesmo sendo uma autobiografia ou memórias.
Largos minutos a tentar descobrir como chegou cá a casa, e nada. Solução ? Ficou, para já, no mesmo sítio - única maneira de o localizar futuramente :)
Poemas - 103
Carta de amor numa pandemia vírica
Gaitas-de-fole tocadas na Escócia
Tenores cantam das varandas em Itália
Os mortos não os ouvirão
E os vivos querem chorar os seus mortos em silêncio
Quem pretendem animar?
As crianças?
Mas as crianças também estão a morrer
Na minha circunstância
Posso morrer
Perguntando-me se vos irei ver de novo
Mas antes de morrer
Quero que saibam
O quanto gosto de vós
O quanto me preocupo convosco
O quanto recordo os momentos partilhados e
queridos
Momentos então
Eternidades agora
Poesia
Riso
O sol-pôr
no mar
A pena que a gaivota levou à nossa mesa
Pequeno-almoço
Botões de punho de oiro
A magnólia
O hospital
Meias, pijamas e outras coisas acauteladas
Tudo momentos então
Eternidades agora
Porque posso morrer e vós tereis de viver
Na vossa vida a esperança da minha duração
A despedida de Maria de Sousa aos seus próximos, escrito no hospital, e publicado no JL.
Biografias e afins
O quinto romance de Nathalie Rykiel é uma ficção muito biográfica sobre o pai desaparecido aos 48 anos, figura carismática que através da sua loja foi o ponto de partida de uma grande inovação da moda. Um empresário que se dedica inteiramente ao filho mais novo, Jean-Philippe, que a família descobre ser cego aos 3 meses de idade, o que vai complicar a dinâmica familiar e ajudará à separação do casal.
Sam Rykiel, Nathalie Rykiel, éditions Stock, 192p, €18.
Humor pela manhã
É mais de sorriso amarelo , e com o ministro Cabrita porque foi ontem e urbi et orbi mas podia ser o Zé da Esquina. É verdade que há muitas máscaras a serem usadas, tenho visto no metro- onde já não se entra sem ela, nas ruas, nas lojas; mas também muitas mal usadas.
Continuo na minha : faz falta um video pedagógico a ensinar a colocar, como usar, como retirar.
Leituras na quarentena - 27
As últimas leituras de Miss Tolstoi: «Para viajar um pouco acabei de ler Patagónia Express de Luis Sepúlveda e vou começar A promessa de Romain Gary, um autor que já não leio há muitos anos.»
Porto: Porto Ed., 2020
«Se alguma vez existiu um modelo de crónicas de viagem, é isto, nada mais. Inesquecível.»
Miguel Sousa Tavares
Porto: Livros do Brasil, 2020
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Arrumando postais - 10
Parece-me que este chocolate que para além de dar moedas, também dava cromos, já não existe. No local desta casa de cafés e chocolates (Lopez de Hoyos, 133, Madrid) está outra loja.
Para Luisa.
terça-feira, 5 de maio de 2020
Arrumando postais - 9
Henri Evenepoel - Le caveau du Soleil d'Or, 1896
Bruxelas, Museus Reais de Belas-Artes da Bélgica
Parece que este caveau Soleil d'Or ficava no subsolo (cave) do local onde hoje está o café Le Départ Saint Michel (Paris, Place Saint-Michel, esquina para o Sena) onde já tenho tomado o pequeno almoço e também já almocei.
Nesta cave fizeram-se (cerca de 1903) as reuniões de La Plume (1889-1914), revista fundada por Léon Deschamps em 1 abr. 1889.
Foi neste local que Guillaume Apollinaire encontrou Alfred Jarry e André Salmon.
Les trois poètes Guillaume Apollinaire,
Etiquetas:
Alfred Jarry (1873-1907),
André Salmon (1881-1969),
Cafés,
Gullaume Appolinaire (1880-1918),
Henri Evenepoel (1872-1899),
Paris,
pintura francesa
Leituras na quarentena - 26
Lisboa: Tinta da China, 2019
Finalmente dei início à leitura da biografia que Sylvie Simmons escreveu sobre o cantor, compositor e escritor Leonard Cohen, um dos mais importantes e influentes músicos dos últimos 50 anos, mas também um dos mais esquivos e difíceis de conhecer.
Sylvie Simmons, conhecida jornalista de música rock e pop, é ainda autora das biografias de Neil Young e Serge Gainsbourg. Nesta biografia ela faz um retrato da extraordinária vida e do génio criativo de Leonard Cohen, ao mesmo tempo que guia o leitor numa viagem por toda a sua obra artística, não só no campo da música mas também como poeta e romancista.
Este livro é fruto de muitas conversas com o autor de grandes êxitos como «So Long, Marianne», «Suzanne», «Hallelujah» ou «I’m Your Man», bem como de muitas entrevistas com os seus amigos mais íntimos e antigos.
Leonard Cohen e Marianne Ihlen passeando de burro, e Hidra, inícios dos anos 1960.
Vou na p. 120 de modo que é provável que o livro ainda aqui volte.
Bom dia !
Sá de Miranda musicado por Caetano Veloso na voz de Maria Bethânia , neste Dia Mundial da Língua Portuguesa assim proclamado pela UNESCO em Novembro passado.
segunda-feira, 4 de maio de 2020
Arrumando postais - 8
As farmácias continuam com bastante frequência, mas parece que baixaram a sua faturação.
Não consegui saber se esta farmácia de Novelda (Alicante) continua aberta. A rua (esperemos) deve ter mudado de nome. Na net ainda encontrei alguma outra publicidade à farmácia, como esta:
Para Luisa.
domingo, 3 de maio de 2020
Tempos modernos
Algumas igrejas começaram a abrir... esta, em Lisboa, nunca fechou. Mantiveram-se abertas algumas. A cortina na porta avisava que estava Exposto... Os avisos marcados no chão lembravam a época. O mais curioso foi a aplicação «Clanda» - que se descarrega para o telemóvel e abre uma conta corrente -, com a qual acender uma vela no altar do seu santo, nas Igrejas que já aderiram, em troca de uns cêntimos (em função do tempo).
Lembrei o filme de Jacques Tati: Playtime / Vida Moderna (1967). E se não funciona... como se comprova?
Um quadro por dia - 495
Charles W.Bartlett, Mãe havaiana e sua criança , 1920, aguarela e pastel, col.particular.
Em Dia da Mãe, que este ano será diferente para muitos e muitos pelo mundo fora. Valham-nos as velhas tecnologias como o telefone, e as novas que acrescentam imagem ao som.
P.S. - um pormenor curioso : ao ler sobre esta tela descobri que o artista e a sua mulher, vindos do Japão, fizeram escala no arquipélago a caminho da Europa. O que era suposto ser uma escala tornou-se residência permanente, não mais voltaram à Europa fascinados que ficaram com a beleza das ilhas.
Marcadores de livros - 1617
Verso e reverso de quatro marcadores em armónio.
Frente e reverso de um marcador-postal.
Com um agradecimento à Luisa.
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