Em geminação com Memórias e Imagens, que assinalou o aniversário de Brahms, na sua vinheta.
Prosimetron
sábado, 7 de maio de 2022
Lucien Vogel (1886-1954)
Lucien Vogel foi editor de muitas revistas, com destaque para La Gazette du bon ton. Filho do caricaturista Hermann Vogel, casou com Cosette de Brunhoff. Foi paginador da revista La vie heureuse (da Hachette).
Em 1911publicou na revista Art et Décoration umas fotografias de Edward Steichen sobre criações do costureiro Paul Poiret, num artigo intitulado «L'art de la robe», hoje consideradas como a primeira série de moda da história.
No ano seguinte foi fundada La Gazette du bon ton por Lucien Vogel e o seu cunhado Michel de Brunhoff, com a colaboração dos melhores ilustradores da época, desenhando modelos de costureiros que se tornariam famosos, como Paul Poiret, Worth, Jeanne Lanvin ou Madeçleine Vionnet. Também escritores como Jean Cocteau, Henri de Régnier, Pierre Mac Orlan ou Raymond Radiguet colaboraram na revista.
Ilustração de Georges Brabier, 1915
Ilustração de Pierre Brissaud, 1922
Ver aqui marcadores com ilustrações desta revista.
sexta-feira, 6 de maio de 2022
Mosteiro de Santos-o-Novo: os azulejos da igreja
Há uns anos que queria visitar este mosteiro, mas nunca pude quando houve oportunidade. Fui em abril e gostei muito. Hei de trazer aqui outros aspetos deste mosteiro.
Marcadores de livros - 2200
Três marcadores e três postais com painéis de azulejo da estação de caminho de ferro do Pinhão.
No Dia Nacional do Azulejo.
quinta-feira, 5 de maio de 2022
Obras proibidas e censuradas no Estado Novo
Desenho de Stuart.
A primeira parte desta mostra é composta por livros que vieram dos Serviços de Censura para a Biblioteca Nacional, em 1975. No dia 25 de Abril, as instalações da Censura, na Rua da Misericórdia Lisboa) foram assaltadas e populares começaram a deitar papéis para a rua. O que restou encontra-se hoje na Biblioteca Nacional (livros) e Torre do Tombo (arquivo).
José Pacheco Pereira tem comprado em leilões muito material do Arquivo da Censura para o Arquivo Ephemera.
Tudo o que cheirasse a anarquismo, comunismo, socialismo e Rússia era proibido.
Livro de António Sérgio.
Livro de Vergílio Ferreira.
Livro de Alves Redol.
Livro de Manuel da Fonseca.
Livro de Orlando da Costa.
Livro de poemas de Bernardo Santareno.
Livros de Carmen de Figueiredo.
Este livro deve ter pertencido a Mário Soares, dado ter no interior um conjunto de folhas com anotações dele sobre o livro. Deve ter-lhe sido apreendido em casa, nalguma rusga.
Livros sobre a Guerra Civil de Espanha também não passavam no crivo dos censores.
Livro de Maria Lamas.
A segunda parte da mostra consta de alguns dos livros que estavam proibidos de ir à ler na Biblioteca Nacional, antes do 25 de Abril:
Quando os lobos uivam, de Aquilino Ribeiro, para além de ter sido proibido foi objeto de um processo judicial.
Rumo à vitória, de Álvaro Cunhal, numa edição policopiada.
Tomás da Fonseca e José Vilhena foram dois dos autores que mais livros proibidos tiveram durante a Ditadura. Não propriamente pelas mesmas razões. Ou sim: razões políticas.
Bocage e Guerra Junqueiro
Fichas da cota O.P.
Livro de John Reed.
Livro de Judith Teixeira e ficha bibliográfica com cota O.P.. (livros proibidos)
Esta exposição pode ser vista na Sala de Referência da Biblioteca Nacional até 3 de setembro. Ler aqui.
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