Pintura de Edvard Munch.
Prosimetron
sábado, 22 de junho de 2019
1969: A Crise Estudantil e a final da Taça
Há 50 anos chegam à final da Taça de Portugal as equipas do Benfica e da Académica. Os estudantes estavam em plena crise académica, que se iniciara a 17 de abril, com oito estudantes suspensos e alguns incorporados compulsivamente no serviço militar, como o jogador Artur Jorge da Académica que já não ode jogar a final da Taça, e que já tinha negociado a transferência para o Benfica.
Américo Tomás nem assistiu ao jogo não tivesse de entregar a Taça à Académica. E o jogo não foi, pela primeira e única vez, transmitido pela televisão. As únicas imagens existentes são as que se encontram no final deste post.
Leia aqui mais sobre o jogo.
Equipas do Benfica e da Académica
Equipa da Académica com as capas aos ombros, em sinal de luto. Dpois de ter jogado as meias finais vestindo branco com um fumo no braço, foi avisada que não poderia jogar a final com qualquer sinal de luto. Obtaram assim por levar as capas aos ombros.
Equipa da Académica com os jogadores identificados.
O público e as tarjas que passavam de mão em mão para a polícia não as conseguir agarrar.
Nesse dia entrei pela segunda vez num estádio de futebol; da primeira tenho uma vaguíssima ideia. Sou do Benfica, mas fui torcer pela Académica como muitos benfiquistas. E sentimos uma grande desilusão, uma grande tristeza, por o Benfica ter ganho nesse dia.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
Le Parisien
Le Parisien é um jornal diário parisiense, fundado em 22 de agosto de 1944, sob o título de Le Parisien libéré por Émilien Amaury. Foi originalmente lançado como órgão da Resistência francesa, durante a Ocupação da França pela Alemanha. O título do jornal foi alterado para Le Parisien em 1986.
Este jornal tem uns números especiais dedicados à história de Paris. Não conheço nenhum deles, mas os temas são interessantes. Não encontrei o n.º 1 nem sei do que trata. Em setembro sairá o n.º 9 intitulado «Le Paris des Trente Glorieuses».
quinta-feira, 20 de junho de 2019
Ilustrações de Rabier
Já aqui falei da exposição das ilustrações Rabier para O romance da raposa de Aquilino Ribeiro, que pode ser visitada até 15 de setembro no Museu Bordalo Pinheiro, no Campo Grande (Lisboa).
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Berthe Morisot no Museu d'Orsay
Berthe Morisot - Em Inglaterra (Eugène Manet na Ilha de Wight), 1875
Para lá da janela, a pintora deve-se ter autorretratado e pintado a filha Jeanne Manet.
Figura maior do impressionismo, Berthe Morisot é ainda hoje menos conhecida que os seus amigos Monet, Degas ou Renoir. Ela foi, todavia, no seu tempo reconhecida como uma das artistas mais inovadoras do grupo.
A exposição, que abriu ontem no Museu d'Orsay e pode ser vista até 22 de setembro, traça o percurso de uma pintora que, ao invés dos costumes do seu tempo e do meio em que nasceu, se tornou uma figura essencial das vanguardas parisienses, desde finais dos anos de 1860 até á sua morte em 1895.
Berthe Morisot explorou temas da vida moderna, como a intimidade da vida burguesa, o gosto pelas viagens e pelos jardins, a importância da moda, o trabalho doméstico feminino, esboroando as fronteiras entre interior/exterior, privado/público, etc. Para ela a pintura devia esforçar-se por «fixar algo do que se passa». Assuntos modernos e rapidez de execução têm a ver com o tempo da representação, e a artista confronta-se com o efémero e a passagem do tempo. Os seus últimos trabalhos, caracterizados por uma expressividade e musicalidade novas, convidam a um diálogo, muitas vezes melancólico, entre as relações da arte e da vida.
terça-feira, 18 de junho de 2019
Nenúfares em Givenchy - 1
Os nenúfares já mostram as suas lindas flores. A Fundação Monet convida-nos a irmos admirá-los no jardim da água.
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Marcadores de livros - 1366
Luis Egidio Meléndez – Bodegón com plato de cerezas, ciruelas, jarra y queso, ca 1760
Madrid, Museu do Prado
Para HMJ e APS.
domingo, 16 de junho de 2019
Leituras no Metro - 1022
Lisboa: Relógio d'Água, 2002
Foi o primeiro livro que li de Batya Gur e gostei bastante.
«O quinteto para clarinete que estava no gira-discos aberto ao canto, ao lado da janela de sacada, denunciava uma paixão que não se exprimia em mais lugar nenhum do compartimento.» (p. 75)
Marcadores de livros - 1365
Mais dois marcadores (frentes e reversos) da editora espanhola Salamandra, com um agradecimento à Justa.
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