Prosimetron
sábado, 16 de maio de 2020
Leituras na quarentena - 30
As leituras da Paula: «A ler: termino a saga Valérien, portanto a ficção científica em alta (em BD).»
Será esta edição?
Bola de Berlim
Hoje vou tentar comprar uma bola de Berlim sem creme na Espiga Sol em Telheiras. São muito boas, parecem as da praia. Com creme também: o recheio (estilo creme pasteleiro) é bastante comestível, mas eu prefiro este bolo sem recheio.
©Duarte Drago
Segundo a Time out, as melhores bolas de Berlim de Lisboa estão em Alcântara: «Lurdes Esteves é a rainha deste negócio sobre rodas – tem uma carrinha de street food pequenina que estaciona desde Outubro de 2018 em Alcântara, em frente à cervejaria O Palácio. Tem recheios de nutella, kit kat, brigadeiro ou maçã com canela, mas bolas tradicionais com creme de ovo reluzem entre as restantes.»
Nunca experimentei, mas um dia destes vou até lá.
Para a Paula.
sexta-feira, 15 de maio de 2020
Os meus franceses - 763
Édouard Manet - Madame Manet ao piano, 1868
Paris, Museu d'Orsay
Manet conheceu Suzanne Leenhof - com quem casou em 1863 - quando ela dava lições de piano, desde 1849, aos irmãos mais jovens do pintor. Quando Manet pintou este retrato, ela ia com uma amiga aligeirar os últimos momentos de vida de Baudelaire, tocando-lhe Wagner. Excelente intérprete – particularmente de Schumann –, foi a ela que em 1873 Emmanuel Chabrier, um dos melhores amigos do casal, dedicou o seu «Impromptu en do majeur», a sua primeira obra importante para piano.
Marcadores de livros - 1630
Versos e reversos de dois marcadores, que se encontram ligados por um picotado, do livro Anita y Pepe de Lucie Lomová.
Para Luisa.
Os filhos pintados pelos pais - 5
William Orpen - A filha do artista tocando piano
quinta-feira, 14 de maio de 2020
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Hannah Arendt e o século XX
No âmbito das medidas de "desconfinamento" decididas pelo Governo Alemão, foram vários os museus na Alemanha que retomaram as sua atividade, respeitando naturalmente as regras de segurança.
Assim, o Deutsches Historisches Museum de Berlim inaugurou na segunda-feira uma exposição dedicada a Hannah Arendt, sob o título Hannah Arendt und das 20. Jahrhundert - Hannah Arendt e o século XX.
O propósito é o de seguir o olhar subjetivo e conhecer a vida (e a obra) de Arendt em que se reflecte a História do século passado: totalitarismo, antisemitismo, a fuga de milhões de pessoas, o processo Eichmann, o sionismo, o sistema político e o racismo nos EUA, bem como os protestos estudantis e o feminismo. Sobre todos estes temas, Arendt pronunciou-se de forma assertiva e decidida (e pouco consensual por vezes...), o que mantém esta personalidade explosiva e necessária nos dias de hoje.
A exposição terminará a 18 de Outubro.
A Hannah Arendt é dedicada a nova vinheta.
Citações
Importante, e ainda bem que serão retomadas em breve as visitas aos lares mesmo que sem beijos e abraços.
Leitura na quarentena - 29
Já não é uma quarentena mas quase, de modo que esta 'coluna' continua...
«[...] em 1950 [...] Leonard estava parado diante de um alfarrabista, a remexer nos expositores em busca de algum livro que lhe interessasse, quando deparou com Poemas escolhidos de Federico García Lorca*. Ao folhear aquelas páginas, deparou com «Gacela del mercado matutino». O poema arrepiou-lhe os cabelos da nuca. [...]
Hogarth, 1943
«[...] em 1950 [...] Leonard estava parado diante de um alfarrabista, a remexer nos expositores em busca de algum livro que lhe interessasse, quando deparou com Poemas escolhidos de Federico García Lorca*. Ao folhear aquelas páginas, deparou com «Gacela del mercado matutino». O poema arrepiou-lhe os cabelos da nuca. [...]
«Aos quinze anos, por volta da mesma altura em que descobriu a poesia de Lorca, Leonard comprou, também, por quinze dólares canadianos, numa loja de penhores da Craig Street, uma guitarra espanhola. Descobriu quase de imediato que sabia tocar uns quantos acordes bastante rudimentares nas quatro cordas de cima, graças ao facto de ter possuído anteriormente [...] um cavaquinho. Leonard aprendera a tocar cavaquinho sem mestre [...] graças a um manual de instruções, o famoso livro de 1928, de Roy Smeck, o chamado "Mago das Cordas".»
Sylvie Simnons - I'm your man: A vida de Leonard Cohen. Lisboa: Tinta da China, 2019, p. 41-43
* Será que Paulo Faria traduziu o título do livro? Isto porque não consta que L. C. lesse (pelo menos na época) castelhano.
«Take This Waltz» é uma canção que Cohen fez para o álbum Poets in New York (1986) de homenagem a Federico García Lorca. A letra é uma tradução livre do poema «Pequeño vals vienés» de Lorca, do livro Poeta en Nueva York, escrito em 1929 e 1930 e publicado em 1940, já depois do seu assassinato.
terça-feira, 12 de maio de 2020
Boa noite!
Esta foi talvez a primeira canção de Lluis Llach que ouvi. Vi-o várias vezes em Lisboa e uma (a última) em Madrid, em março de 1993 - um espetáculo memorável no Teatro Alcalá.
Marcadores de livros - 1627
Cinco marcadores-postais editora Lumen.
No reverso: «Las princesas no juegen con el barro y se ensucan la ropa, esta princesa SÍ.»
Nos reversos:
«Las princesas no luchan con dragones para salvar todo un pueblo, esta princesa SÍ.»
«Las princesas no corren con lobos y los jabalíes hasta el horizonte, esta princesa SÍ.»
Nos reversos:
«La princes hizo una cuerda con todos los lazos de todos los vestidos y se escapó»
«Las princesas no corren poe el bosque ni hacen casas en los árboles, esta princesa SÍ.»
segunda-feira, 11 de maio de 2020
Arrumando postais - 12
Jean Béraud - Pâtisserie Gloppe, avenue des Champs-Elysées, 1889
Paris, Musée Carnavalet
A Pastelaria Gloppe ficava no n.º 6 da avenue des Champs-Elysées. E não consegui saber mais nada.
domingo, 10 de maio de 2020
Boa noite!
Nas minhas arrumações encontrei uma revista Triunfo (Madrid, 15 ago. 1975) com o artigo «Balance de la "nova cançó"[catalã]» que me recordou alguns músicos de que me tinha quase esquecido, para além de Maria del Mar Bonet, Luis Llach e Pi de la Serra.
Hoje vamos ouvir Raimon, que parece continuar a cantar.
Nos 50 anos da canção «Al vent», lá estão todos atrás, incluindo Luís Cília.
O chá das cinco - 134
Um livro sobre chás: muitas variedades, muitas marcas. A história, as variedades e a composição dos chás, o local onde são plantados. De todos o meu chá preferido continua a ser o Earl Grey, mas bebo cada vez menos por causa da teína.
Abri hoje uma lata da marca Kusmi.
Biografias e afins
A verdadeira Lady Chatterley diz a promoção do livro, o que faz bastante sentido dado que a biografada foi a musa do seu segundo marido, D.H. Lawrence, antigo aluno do primeiro marido, o Prof.Weekley.
Uma vida extraordinária a desta mulher, nascida Baronesa Frieda von Richtofen na Alemanha, e que acabou os seus dias num rancho no Novo México, EUA, com o terceiro marido, Ravagli.
Frieda, Annabel Abbs
Os loucos anos 20
Um olhar sobre os Loucos Anos, cheios de festas e literatura, vistos a um século de distância, num dossier coordenado por Alexis Brocas e Aurélie Marcireau. Anos que proporcionaram uma revolução nos costumes, nas artes, na técnica ... Os anos 20 iam em direção à modernidade e terminaram no abismo. Mas o que ficou desses anos na literatura e nas artes?.
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