Prosimetron

Prosimetron

sábado, 26 de outubro de 2019

Boa noite!

Le Joli Mai é um documentário de 1963. Começando na primavera de 1962, logo após o fim da guerra da Argélia, Marker e o seu diretor de fotografia Pierre Lhomme filmaram 55 horas, entrevistando pessoas nas ruas de Paris.

Pastelaria Suíça


A génese deste livro resultou do convite de uma sociedade de advogados a João Bernardo Galvão Teles para colaborar na preparação da candidatura da Pastelaria Suíça ao programa Lojas com História, promovido pela CML. « Mas quando, a todo o momento, se esperava pela aprovação da autarquia, tornou-se conhecida da opinião pública a notícia de encerramento da Pastelaria Suíça e a consequente desistência daquela candidatura, circunstâncias a que não foi alheio o facto de todo o edifício onde se encontrava instalado o estabelecimento ter mudado de proprietário e estar em vias de ser reabilitado e reconvertido. Revelando sentido de responsabilidade cultural e social, os últimos proprietários entenderam deixar registada e disponível ao público a história da Pastelaria Suíça, promovendo a conversão do relatório de candidatura ao programa Lojas com História no livro que acaba de sair do prelo. Lisboa pode assim preservar a sua memória.»
O livro conta a história da Pastelaria Suíça - estabelecimento que se orgulhava de ter introduzido em Portugal o croissant francês -, fundada em 1922, no Rossio, em Lisboa, e que encerrou definitivamente a 31 de agosto de 2018. 
O que me lembro das vezes em que fui à Suíça, que foram poucas nos últimos anos, é de uma local cheio de papéis no chão, com um atendimento péssimo e uma pastelaria deficiente. A última vez comi lá um duchesse com um chantilly alterado. Só lastimo o seu encerramento por ser mais um estabelecimento ligado à história de Lisboa da II Guerra Mundial em Lisboa. Mas se continuasse aberto, ue tivesse outra gerência.

Suíça, 1960: só homens da esplanada.



La collection Alana: Chefs-d'oeuvre de la peinture italienne


O Museu Jacquemart-André (Paris) apresenta a coleção Alana, uma das coleções particulares mais preciosas e secretas da arte renascentista italiana no mundo, atualmente preservada nos Estados Unidos. Estão expostas mais de 75 obras dos maiores mestres italianos, como Lorenzo Monaco, Fra Angelico, Uccello, Lippi, Bellini, Carpaccio, Tintoretto, Veronese, Bronzino ou Gentileschi. Esta exposição oferece a oportunidade única de admirar pela primeira vez pinturas, esculturas e objetos de arte que nunca haviam sido apresentados ao público.
A exposição está aberta até 20 de janeiro de 2020.


sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Os meus franceses - 723


A SIC não sabe (como há de) escrever


Un museo en miniatura: el Libro de horas de Carlos V


O restauro do Libro de horas de Carlos V, um dos manuscritos iluminados mais importantes da BNE, motivou a desencadernação do mesmo, permitindo que as suas 37 folhas sejam expostas separadamente, numa oportunidade única, já que depois da exposição vai ser reencadernado. 
Na Biblioteca Nacional de Espanha até 4 de janeiro de 2020.



Mostra de Cinema Espanhol


Começa esta noite no Cinema City Alvalade com este filme de Carlos Théron:


Leituras no Metro - 1040

Lisboa: Quetzal, 2009

Este livro partiu de uma investigação que Pedro Jorge castro fez para a revista Sábado sobre as relações de Salazar com o dinheiro: os favores, as trocas de correspondência e as cumplicidades entre o ditador e os milionários que ajudou a enriquecer.
Salazar mantinha estreitas amizades com as famílias mais ricas - Ricardo Espírito Santo Silva, Alfredo da Silva e seus sucessores Mello, António Champalimaud, Manuel Queiroz Pereira e Manuel Fino, donas de empresas que cresceram à custa e à sombra do Estado.
Um livro muito interessante que mostra como banqueiros, grandes industriais e milionários pediam  e faziam favores a Salazar e o veneravam.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Os meus franceses - 722



Daphné Despero é uma jovem editora. Um dia, estando em Crozon na Bretanha, a sua terra, visita uma biblioteca de obras rejeitadas, onde encontra uma peculiar história de amor assinada por Henri Pick, dono de um restaurante de pizzas, falecido há dois anos. Daphné quer publicar a obra, para o que consulta a família de Henri Pick, que desconhecia que ele escrevia. O livro é um best-seller, sendo aclamado pela crítica especializada. Contudo, Jean-Michel Rouche, um conhecido crítico literário, duvida da autoria da obra e contra tudo e  todos começa uma investigação...
No original o filme intitula-se Le Mystère Henri Pick.


Para Maria Franco, que também gostou do filme.

Marcadores de livros - 1464

Dois marcadores em puzzle para lembrar um jantar de há um ano. 

Um quadro por dia - 470



Valeu 3,5 milhóes de libras este Blue Umbrella 1, de 1972, de Alex Katz, no dia 2 de Outubro na Phillips de Londres.

O «Tesouro dos remédios da alma» - 38

Paris: Citadelles et Mazenod, 2013

«Diz-me o que lês, dir-te-ei quem és»! Analisando os livros que Monet possuía, Ségolène Le Men, Claire Maingon e Félicie de Maupeou apresentam no livro La bibliothèque de Monet uma outra faceta do artista. Monet marcava presença mensal na mesa dos 'Dez da Academia Goncourt'. 

Os oito da Academia Goncourt em 1896

A Academia reunia na primeira terça-feira de cada mês (salvo em agosto) entre 1903 e 1919 em diversos restaurantes de Paris: Grand Hôtel, no boulevard des Capucines; Champeaux; Café de Paris; e finalmente, depois de 1920, no restaurante Drouant, na rue Gaillon, atualmente propriedade do chefe Antoine Westermann. 
Leia aqui.

Lá fora - 371





A arte de um país que não existia como Estado, partilhado entre várias potências , e cujos artistas gravitavam na órbita francesa .



Pologne 1840-1918, peindre l´âme d ' une nation. no Louvre-Lens, até 20 de Janeiro de 2020.



louvrelens.fr

Humor pela manhã




Bom dia !





Dia a começar com este grande pianista de jazz ,

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Boa noite!

John Lennon teria feito 79 anos no dia 9 de outubro.

Arte Pop no norte de África


A Casa Árabe, em Madrid, acolhe até 1 de dezembro uma exposição que mostra a emergente arte pop no mundo árabe. Nela estão expostas obras (fotomontagem, colagem, pintura, vídeo e instalação) de diferentes países como Tunísia, Argélia, Líbia, Sudão, Marrocos, Egito ou Mauritânia.

Marcadores de livros - 1463

Reversos e versos.


terça-feira, 22 de outubro de 2019

Os meus franceses - 721


O papel do Facebook no Brexit - e a ameaça à Democracia



Auto-retrato(s) - 276

Dois autorretratos de Lluïsa Vidal, o primeiro de 1899.


Da vinheta


Naruhito, que subiu ao trono a 1 de Maio pela abdicação do pai, é hoje coroado como 126º Imperador do Japão.
 Uma cerimónia de horas, com vários rituais, nem todos podendo ser vistos pelos 50 chefes de Estado e de governo convidados e outras centenas de convidados, que decorre no Palácio Imperial de Tóquio, no coração da grande metrópole .

La Colombe d'Or


La Colombe d'Or é um restaurante em Saint-Paul de Vence, de que Serge Reggiani fala muito no seu livro Último correio antes da noite (Porto: Campo das Letras, 1996). Aí se encontrava com Simone Signoret, Yves Montand, Picasso, Lino Ventura e muitos outros. 
«Por vezes, naquela Colombe d'Or onde te conheci, [Lino Ventura,] tomavas as cozinhas de assalto, sob o olhar inquieto e divertido dos cozinheiros e dos seus patrões., Titine, Yvonne e Francis. Após algumas dezenas de minutos heróicos, durante os quais os ajudantes mexiam as massas e preparavam os molhos sob as tuas ordens, enquanto que um tornado de caçarolas atravessava a cozinha, a entrada chegava sob o nariz dos convivas: era normalmente uma enorme travessa de tagliatelli à bolonhesa, uma montanha de gnocchi. Bons, Excelentes. Deliciosos. E mais do que suficientes para alimentar um regimento em campanha. Tu devoravas a tua dose num abrir e fechar de olhos e voltavas para os teus fornos para vigiar a preparação do prato de resistência. Eu não sabia que a Itália produzia tantas massas. Dois Linos esfomeados, penso eu, acabariam com as reservas de toda a península!
«"Prato de resistência": a expressão não é usurpada! Todo aquele que conseguisse acabar o segundo prato sempre cheio de massas, mas cozinhadas de outra forma - merecia bem uma condecoração reservada aos bravos que não curvavam perante o obstáculo. [...] Era impossível, depois daquilo, engolir fosse o que fosse; e no entanto, chegavas com a sobremesa, com a "tua" sobremesa, biscoitos embebidos em kirsch, dispostos num cilindro cheia de toda a espécie de cremes. Uma delícia pura... e um Himalaia intransponível  depois de dois patos de massas à Lino. Mas "para o diabo as meias de descanso", era preciso mergulhar naquilo! Bastava imitar-te: avançavas para a sobremesa com todo os dentes, como se não tivesses comido nada ainda.» (p. 108)
Gosto de todas as massas, exceto gnocchis. Lino Ventura nasceu em Parma e Reggiani em Reggio Emilia.

Serge Reggiani e Lino Ventura no Colombe d'Or.

Faz hoje 32 anos que Lino Ventura faleceu. O centenário do seu nascimento ocorreu a 14 de julho. Mais logo, façamos-lhe um brinde.

Humor pela manhã


Quase a tomar posse como chefe do maior governo das últimas décadas ( 70 pessoas ), vamos ver se a roupa se aguenta :)

Bom dia !

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Os meus franceses - 720


Ler os clássicos


Mary Quant

Mary Quant tem 85 anos e o Victoria & Albert Museum dedica uma exposição à criadora da mini-saia, uma revolução na moda. A exposição, que está aberta até 16 de fevereiro de 2020, apresenta mais de 200 peças de vestuário e acessórios, incluindo peças do arquivo pessoal da estilista.


«The whole point of fashion is to make fashionable clothes available to everyone.»


Porto: Praça Carlos Alberto

Porto: Domingos Barreira, 1962?

«Antigo Largo dos Ferradores e Feira das caixas (faziam-se nas tendas de marceneiros as que os emigrantes levavam, de bagagem, para o Brasil).
«A atual de nominação proveio do rei da Sardenha, o desditoso Carlos Alberto de Sabóia, ter pernoitado no Hotel do Pexe (como ortografou Camilo), velho solar dos Balsemões [...].
«O vencido de Novara acolheu-se a esta estalagem, durante três dias [...].


«Há mais de meio século se aguenta nesta praça a mais velha Casa de Chá do Porto ("Saiba-se que o Porto tem o seu chá, no Oliveira, de Carlos Alberto..."), a Confeitaria Oliveira.
«(Peçam ao proprietário, o juvenil e educado Vilela, a coleção das ementas dos lanches de casamento que espalhou pelos quatro cantos do Entre Douro e Minho, nestes cinquenta e tal anos...)» (p. 107-108)

Pena é eu não conhecer bem o Porto para poder desfrutar melhor as informações que José António Maria Francisco Xavier de Sá Pereira Coutinho nos dá neste seu itinerário.

domingo, 20 de outubro de 2019

Os meus franceses - 719

Saiu há dois dias em França o novo CD de Souchon.

A imaginação de Amiel


«Tenho uma imaginação retrospetiva.»
Amiel

Diego Rivera, artista universal


Esta exposição encontra-se na Casa do México em Madrid. Uma exposição interativa que reúne 20 obras que refletem as etapas da vida e do trabalho de Rivera, acompanhada de una mostra fotográfica e da instalação de uma sala didática baseada no mural Sueño de una tarde dominical en la Alameda Central.