Ei-lo de regresso, desta vez com uma canção sobre futebol... americano.
Prosimetron
sábado, 9 de junho de 2012
Elefante
Elefante
(...)
Eis o meu pobre elefante
pronto para sair
à procura de amigos
num mundo enfastiado
que já não crê em bichos
e duvida das coisas.
Ei-lo, massa imponente
e frágil, que se abana
e move lentamente
a pele costurada
onde há flores
de pano e nuvens,
alusões a um mundo
mais poétio onde o amor
reagrupa as formas naturais
(...)
Carlos Drummond Andrade, Elefante declamado por Paulo Autran
Ler é fixe!
Em geminação com a Livraria Lumière.
Hoje o Bairro dos Livros vai promover mais uma actividade relacionada com livros, desta feita sob o lema «Ler é fixe!» E é!
Selecionei estes de uma pesquisa tendo por base a palavra fixe. Já consultei várias vezes o Sempre Fixe, sempre com imenso prazer, e folheei há muitos anos um livro de Ana Jardim, não sei se este, se outro d'Os Caramelos. Os restantes vi-os agora pela primeira vez.
O n.º 1 do Sempre Fixe saiu em Lisboa, dirigido por Pedro Bordalo Pinheiro, em 13 de maio de 1926. Nele trabalharam numerosos caricaturistas e ilustradores, como Francisco Valença, Stuart, Amarelhe, Carlos Botelho, Bernardo Marques, Jorge Barradas, Roberto Nobre e Almada.
Ana Jardim - Um grupo super fixe. Lisboa: Vega, 1996
Philippe Delerm - É fixe! 'Tá-se bem. Lisboa: Terramar, 1999
Philippe Delerm -É mesmo fixe! 'Tá-se mesmo bem. Lisboa: Terramar, 1999
Elvira Lindo - Que fixe!: uma nova aventura do Manelinho Caixadóculos. Lisboa: D. Quixote, 2001
A Capela Rothko
Hoje fui ver um filme, cujo protagonista queria comprar a Capela Rothko. Lembrei-me logo de um conhecido colecionador da nossa praça que queria comprar a Mona Lisa. Não conhecia esta capela que fica em Houston, de modo que aqui a deixo para quem também não a conheça.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Link para um poemário on-line!
2012 Elogio da Leitura 90 anos duma Biblioteca Pública,
Biblioteca Municipal de Coimbra, 1922-2012.
Um livro pode ser nosso sem nos pertencer. Só um livro lido nos pertence realmente.
Eno Teodoro Wanke Biblioteca Municipal Coimbra
O triunfo de Händel
Começou esta noite, em Versalhes, o Festival Händel, que se prolonga até 13 de julho.
Pode ver o programa em:
O Futebol nas Letras - 18
Lisboa: A Bola: IN-CM, 2012
€30,00
Este livro de António Simões é muito interessante. Pena é que a construção das frases seja um pouco rebuscada. Só não o li mais depressa dado o tamanho e o peso do livro. Acho que o livro ganhava em ter um formato mais manuseável.
Fiquei a saber algumas histórias como estas:
«Estava a nascer a Associação de Futebol quando alguém entrou na sala a gritar: "Estalou a revolução republicana!"» A reunião de constituição da Associação de Futebol de Lisboa estava reunida no dia 5 de outubro de 1910 no Real Ginasio Club Português.
«Jogadores do Belenenses presos por não fazerem a saudação fascista». Mariano Amaro, Artur Quaresma e José Simões não fizeram a saudação fascista: o primeiro e o terceiro levantaram os braços e cerraram os punhos; o segundo ficou em sentido. A Censura obrigou a revista Stadium a publicar a foto com uns dedos espetados pintados em lugar dos punhos cerrados.
«O guarda-redes que matou o médico do PC e o treinador que esteve no Tarrafal». António Roquete despediu-se da seleção de futebol para entrar para a PVDE como agente. Integrou a brigada que matou o médico António Ferreira Soares.
Cândido de Oliveira, treinador da seleção de futebol e fundador do jornal A Bola, fazia parte da Rede Shell, montada pelos Aliados em Portugal, em 1940, o que lhe valeu ser preso em 1942 e enviado para o Tarrafal.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
No dia do Corpo de Deus
Hoje, Dia de Corpo de Deus lembrei-me de Carlos Reis e do quadro Asas
Nas procissões é tradição vestir meninas e meninos de anjo. O pintor retratou esse costume religioso.
Carlos Reis, Asas, 1932
(Infelizmente não me recordo donde retirei a pintura, tenho-a guardada há muito tempo) Sobre este quadro ver na BNP
Paul Gauguin
Nasceu em 07.06.1848. As suas telas sobre o Taiti, onde viveu, trouxeram para a Europa do séc. XIX, as pessoas, os hábitos, a vida desse povo para a maioria desconhecido e exótico. Morreu nas ilhas Marquesas em 09.05.1903.
Pacotes de açúcar - 28
Acordar foi algo que fiz há pouco tempo.
Relaxar é o que farei hoje.
Quanto à Amizade, vou servir-me de um poema de Albano Martins que li ontem:
A AMIZADE
Ao Fernando [Paulouro Neves], com um abraço
...A amizade
......não é só
uma palavra:
......é uma casa
......onde arde
......sempre viva
......uma brasa.
......É um pássaro.
......Uma asa.
Albano Martins
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Em geminação com o Arpose
APS fez um post - «Escrever de pé» - sobre três escritores portugueses. Aqui fica um quarto, desta vez francês:
Victor Hugo
Desenho de Ribeiro Cristino, gravura de Caetano Alberto.
«Il faut écrire debout et non à genoux. L'oeuvre ne doît jamais être soumise.»
Michel Tournier
Para APS.
Até já
Eu vou tentar ter uns dias de sol e mar. Até ao meu regresso e bom feriado ( aproveitar enquanto há... ) !
Philip Roth, Prémio Príncipe das Astúrias
Do comunicado distribuído pela Dom Quixote:
«O escritor norte-americano Philip Roth, cuja obra em Portugal é publicada pela Dom Quixote, acaba de ser distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias das Letras de 2012. Oriundo de uma família judia, Philip Roth, que ano após ano é apontado como um dos possíveis vencedores doPrémio Nobel da Literatura, é hoje considerado um dos mais influentes escritores vivos e um dos nomes mais sonantes da literatura americana. Estrou-se, em 1959, com o livro Goodbye, Columbus, acabado de editar pela Dom Quixote, e daí para cá tem recebido todos os prémios literários mais importantes dentro e fora dos EUA.
«Os seus livros reflectem, de forma magistral, os temores, os medos, as ansiedades e as misérias da sociedade actual. “A narrativa de Philip Roth faz parte de uma grande tradição novelística americana, seguindo o rumo de John dos Passos, Scott Fitzgerald, Hemingway, Faulkner ou Bellow”, podia ler-se no comunicado elaborado pelo júri do Prémio.
«Philip Roth, o único escrito vivo cuja obra tem vindo a ser editada pela The Library of America, sucedeu assim a Leonard Cohen, vencedor da edição de 2011. O Prémio Príncipe das Astúrias consiste num diploma, numa insígnia, numa escultura de Joan Miró e num prémio monetário no valor de 50 mil euros.
«Natural de Newark, onde nasceu em 1933, Philip Roth ganhou o Prémio Pulitzer com o livro Pastoral Americana. No ano seguinte, recebeu a Medalha Nacional de Artes da Casa Branca e, em 2002, o mais alto galardão da Academia Americana de Artes e Letras, a Medalha de Ouro da Ficção, anteriormente atribuída, entre outros, a John dos Passos, William Faulkner e Saul Bellow. Ganhou três vezes o PEN/Faulkner Award e o National Book Critics Award.
«Em 2005, A Conspiração Contra a América recebeu o Prémio da Sociedade de Historiadores Americanos pelo “excepcional romance histórico sobre um tema americano, relativo a 2003-2004”.
Recentemente, Roth recebeu dois dos mais prestigiados prémios do PEN: em 2006, o PEN/Nabokov “pelo conjunto da obra (…) de originalidade constante e artisticamente perfeita” e, em 2007, o PEN/Saul Bellow de Consagração na Ficção Americana, dado ao escritor cujo apuro ao longo de uma carreira sustentada o coloca ao mais alto nível da literatura americana.»
Fiquei contente.
Ray Bradbury (1920-2012)
O autor de ficção científica Ray Bradbury faleceu hoje em Los Angeles. Não sou leitora deste género literário, mas gostei imenso de Fahrenheit 451 que li (na edição de 1968) depois de ver o filme, dirigido por Truffaut.
Trad. de Mário Henrique Leiria.
Lisboa: Livros do Brasil, 1956. (Argonauta; 33)
Trad. de Mário Henrique Leiria.
Lisboa: Livros do Brasil, 1968
Aqui pode-se ver o filme na íntegra: http://www.youtube.com/watch?v=ZriW3CPU9G4
E o que se passa no ensino superior?
Esta manhã ouvi na rádio a pró-reitora da Universidade de Lisboa falar sobre a situação dos estudantes do ensino superior. Há uns tempos já a tinha ouvido falar dos estudantes abandonarem os seus cursos por não conseguirem pagar as suas propinas e da enorme percentagem de estudantes que tinham propinas em atraso.
Na Universidade de Aveiro houve há tempos uma recolha de alimentos para distribuir por estudantes com fome. E o governo - neste particular através do ministro Nuno Crato - continua impávido com a sua política neoliberal.
Na Universidade de Aveiro houve há tempos uma recolha de alimentos para distribuir por estudantes com fome. E o governo - neste particular através do ministro Nuno Crato - continua impávido com a sua política neoliberal.
«O ensino superior absorve mais de um quinto dos rendimentos das famílias portuguesas com filhos em universidades, um dos valores mais altos entre 16 países analisados. O Estado está a gastar menos por aluno.
Portugal é dos países europeus em que o peso do esforço financeiro dos pais para ter um filho no ensino superior é mais elevado em relação à mediana do rendimento do país. Esta é uma das principais conclusões do estudo O Custo dos Estudantes no Ensino Superior Português, realizado por uma equipa de investigadores do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e que será apresentado hoje, durante um seminário no auditório da universidade.
«O estudo, coordenado por Luísa Cerdeira, concluiu que os custos anuais das famílias portuguesas com a educação atingiram os 1934,83 euros no ano lectivo de 2010/2011, o que representa 22% da mediana do rendimento português. A mediana é o valor auferido pelo agregado familiar que se encontra exactamente a meio da tabela dos rendimentos do país.
Neste indicador, Portugal aparece em 10.º lugar numa lista de 16 países analisados, atrás da Noruega, que lidera o ranking com apenas 2,2%, e de países como a Dinamarca (2,3), França (2,8), Alemanha (4,2) e Inglaterra (21,5), e à frente do Canadá (22,4), Estados Unidos (51,3), Japão (21,1) e México, que fecha a tabela com um peso de 110%.
Se se considerar os apoios sociais concedidos (bolsas) e o valor das deduções fiscais para Educação, o custo líquido representa 63,6% do valor da mediana do rendimento português. Na Alemanha, este valor é de 26,4%, em França de 35,2, na Suécia de 29,2 e na Letónia de 38,5%.
«Em declarações ao Público, Luísa Cerdeira admitiu não ter ficado surpreendida com os resultados a que chegou. "Desde a década de 2000 que estudo estes valores e há não só uma constância como um acentuar deste padrão: ter um filho no ensino superior continua a absorver um valor muitíssimo alto dos rendimentos das famílias, estando Portugal mais próximo até de países em que custa muito estudar no ensino superior, como os Estados Unidos e o Japão".
«A também pró-reitora da Universidade de Lisboa salienta que "o maior esforço da família portuguesa para poder fazer face aos custos não tem só a ver com os custos de educação e do custo de vida, mas também com o nível médio do rendimento do país".
O estudo - que dá sequência a dois anteriores sobre o mesmo tema - conclui também que o Estado investiu menos dinheiro por aluno entre 2004 e 2010, enquanto o esforço financeiro das famílias aumentou neste período.
Tendo em conta o valor do Orçamento do Estado (OE) inscrito (com a redução salarial) de 2011 afeto às universidades e politécnicos, incluindo serviços de acção social, o Estado gastou 3601 euros por aluno, o que representa uma diminuição de 13,3% face a 2005. Já o custo total por aluno no ensino público ascendeu a 5841 euros em 2011, ou seja, mais 10% do que em 2005. Isto significa que o peso do contributo público face ao total de custos de uma família desceu de 44 para 38% neste período, enquanto o peso do esforço do agregado familiar subiu de 56 para 62%.
«Luísa Cerdeira salienta o facto de, apesar de se ter registado um crescimento nominal moderado dos gastos com educação e os custos de vida, em termos reais verificou-se uma "estabilização" dos custos totais e mesmo uma descida dos custos com a educação. "A contracção do esforço público é que foi muito maior", frisa a coordenadora deste projecto, referindo-se à diminuição das verbas do OE disponibilizadas às instituições.
Estes e outros números (ver infografia) resultam de um questionário a 1039 estudantes com pelo menos uma segunda matrícula, abrangendo uma amostra representativa do universo do Ensino Superior a nível nacional (continente e regiões autónomas), público ou privado e universitário e politécnico.»
(Público on-line, 6 jun. 2012)
Instrução cada vez mais elitista
Sem avisos ou explicitações prévias, a "revolução" foi ontem ditada às escolas por via de um despacho do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.
O documento de Nuno Crato muda quase todas as regras até agora em vigor no que toca à organização do trabalho dos professores e os critérios que presidiam à atribuição de horas suplementares para os estabelecimentos de ensino promoverem projectos próprios.
A palavra-chave, segundo o ministério, é autonomia.
Até agora, o chamado crédito horário atribuído às escolas para desenvolverem actividades educativas extra-aulas tem sido definido com base na antiguidade dos seus professores, ou seja, resulta da soma das horas lectivas a que os docentes têm direito a partir dos 40 anos de idade. A partir do próximo ano lectivo, esta disposição, que tem favorecido sobretudo as escolas dos grandes centros urbanos, com um corpo docente mais estável, deixa de existir.
"A definição das horas de crédito dependerá da diversidade de factores próprios de cada escola" de modo a que estas possam "adequar a implementação do projecto educativo à sua realidade local, com autonomia pedagógica e organizativa", segundo se determina no despacho de organização do próximo ano lectivo.
O crédito de horas passará a ser definido com base numa fórmula de cálculo, que contará também com os resultados obtidos pelos alunos na avaliação interna e nos exames. O ministério chama-lhe "indicador da eficácia educativa". As escolas ficam com direito a mais horas quando a média dos exames obtida pelos seus alunos for igual ou superior a 3,25 (no ensino básico) e a 11,5 (no secundário). Para este cálculo também entrará em linha de conta a diferença entre a média interna de frequência (notas dadas pelos professores) e a alcançada nos exames. As escolas com maiores diferenças serão penalizadas. As outras variáveis que integram a fórmula de cálculo têm a ver com a estrutura etária e tempo de serviço dos professores; a dimensão da escola ao nível de turmas; e a capacidade de gestão dos recursos.
O despacho confirma também que serão as escolas a decidir "sobre as actividades que melhor promovam o sucesso escolar dos alunos, bem como os recursos humanos a afectar às mesmas". Decidirão também qual a duração dos tempos lectivos e a redução de aulas a que terão direito os professores nomeados para cargos de coordenação, que antes eram prerrogativas do ministério.
Confirma-se também o que o ministério já tinha anunciado, mas agora tem forma de lei: os directores vão poder substituir os professores de baixa por outros docentes da escola, que tenham horários incompletos. Até agora, as escolas eram obrigadas a contratar docentes que não estavam ao seu serviço, o que muitas vezes implicava deixar os alunos semanas sem aulas.
(Público, 6 jun. 2012)
terça-feira, 5 de junho de 2012
"Toda a obra de arte..."
Julius Schnorr von Carolsfeld (1794 - 1872), Estudo, Seated Boy Playing a Pipe, 1822
«Toda a obra de arte é uma transcendência
sensiva ou emotiva do real. Todo o pensamento
transcende o real e esse é o domínio da filosofia».
Vergílio Ferreira, Pensar, Lisboa: Bertrand, 2004 (7ª edição), p. 63.
Os meus manjericos
No sábado comprei três manjericos: um para mim, dois para oferecer. Um ficou noutra casa, e estes dois, por enquanto, estão cá. Um era para ter saído ontem, mas ficou mais uns dias. :)
Vinheta - 7 de Junho de 2012
Dia em que, pelo menos por 5 anos, nos despedimos do “feriado” do Corpo de Deus. Feriado para uns, dia santo para outros, aliás especialmente vocacionado para proporcionar “pontes”, tal como a 5.ª feira de espiga, nos concelhos em que é feriado, a sua antiguidade e especial dignidade entre nós faz desejar que se não perca esse momento, por excelência, em que o sagrado saía do templo e percorria o espaço urbano.
Escolhi o monumento mais emblemático da ourivesaria portuguesa no louvor do Corpo de Deus. Não tem a imponência de outros exemplos, em geral mais tardios, e de que as catedrales do país vizinho têm sempre larga amostra. Mas, quer pela sua concepção, afectando-lhe o Venturoso as páreas de Quíloa, quer pela arte aplicada pelo mestre ourives, fosse ou não entre dois autos, espelha a devoção que nestes tempos vemos remetida para o domingo mais próximo.
Removida a sua função inicial, a custódia reveste-se de outra sacralidade, esta relacionada com os valores do património histórico e artístico. Não há, todavia, que torná-las mutuamente excludentes.
A leitura do património não pode dispensar a luz da funcionalidade primeiramente intuída para aquele bem (diria coisa, mas podia ser mal interpretado…), mesmo que se sobreponha uma nova. Uma pousada instalada num castelo ou mosteiro necessariamente deve preservar a possibilidade de se ler o espaço guerreiro ou monástico nos confortáveis quartos e zonas comuns.
Mas, voltando ao tema principal, laicos ou menos laicos, o primeiro dos “últimos” feriados ou dias santos pode sempre fazer-nos pensar no papel da festa comunitária, aqui chamando à colação o monumental evento que estes dias se tem desenrolado pelas terras de Sua Graciosa Majestade.
Sabores de Cabo Verde em Lisboa
os apreciadores de comida africana têm mais uma alternativa em Lisboa: a Tambarina. Este espaço que fica no nº 85 da Rua Poiais de São Bento, conta apenas com dois meses mas é já um nome a fixar pela Cachupa que lá se come. Sem ementa, geralmente a dose deste prato cabo verdiano custa €7,5 e os jantares de grupo rondam os €15 por pessoa e incluem entrada, prato principal, duas bebidas e café. Convém reservar antes (tel.: 21 550 073). Aqui está uma ideia para um próximo encontro entre prosimetronistas.
Cantem!
«Sing», canção de Andrew Lloyd Webber, feita especialmente para o concerto do Jubileu de Isabel II, que teve lugar ontem em Londres.
Dedicada a três prosimetronistas.
Frase da semana
Tiananmen foi um colossal embuste.
- Miguel Tiago, deputado do PCP.
Perante isto, ainda tenho esperança de ouvir algum colega deste sr.deputado ( p.ex. o dr.Bernardino Soares ) dizer que os gulags nunca existiram...
Novidades
É quando paramos de acreditar que as religiões nos foram transmitidas de cima ou que são completamente idiotas que elas se tornam mais interessantes.
Editado pela D.Quixote, o novo livro do filósofo ( e ateu ) britânico Alain de Botton é desafiante tanto para os não crentes como para os crentes. Por razões diversas, claro.
Solar queen
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Boa noite!
Latifa Arfaoui, cantora tunisina, nascida em 1968. Já não é a primeira vez que aparece neste blogue.
Hoje no Conservatório Nacional
De entre mais de 1000 concorrentes, Ilaria Loatelli, discípula de Aquilles Delle Vigne (Academia Internacional de Música de Coimbra), é uma das 30 finalistas do próximo Concurso Internacional de Piano de Sidney.
PROGRAMA
Beethoven - Sonata op.2, nº 3
Liszt - Valsa Mefisto
Debussy - Voiles
Brahms- Variações sobre um tema de Paganini
Um livro que nunca li
Se tivesse pachorra devia ir porque comecei várias vezes a ler este livro, mas nunca passei das primeiras 30 páginas.
«A História é um pesadelo do qual tentamos acordar.»
(James Joyce)
Sardinhas - 1
«A mulher e a sardinha, quer-se pequenina.»
«A mulher e a sardinha, quanto maior mais daninha.»
(variante brasileira)
Cinenovidades
Com muita vontade de ver este Amour, do Michael Haneke, Palma de Ouro em Cannes. Acho que vou ter de fazer uma pirataria qualquer porque só estreia por cá em Novembro!!! Sabiam que a Rita Blanco também faz uma perninha?
Bom dia !
Dois virtuosos, duas gerações. O adagio da Bela Adormecida de Tchaikovsky na transcrição para 4 mãos feita por Rachmaninoff.
domingo, 3 de junho de 2012
Pedido de ajuda
Num livro religioso (dado estar incompleto não se sabe se é um breviário se um livro de horas), manuscrito e atribuído ao século XV, aparecem estas armas.
Escudo partido: I de vermelho, três coroas de ouro, bordadura de azul; II de verde, três crescentes de ouro, bordadura espiguilhada de vermelho.
Algum estudioso me pode ajudar.
PS. Obrigado pela ajuda na reformulação da descrição do escudo.
Boa noite!
Bob Dylan foi condecorado, na 3.ª feira, com a Medalha da Liberdade, por Barack Obama. Na ocasião, o Presidente disse que «hoje em dia, toda a gente, desde o Bruce Springsteen até aos U2, deve muito ao Bob». E terminou: «Não há gigante maior na história da música norte-americana.»
A primeira vez que ouvi Bruce Springsteen achei que ele e a sua música são "filhos" de Bob Dylan. Quanto à segunda citação, jazz à parte acho que Obama tem razão.
Adivinhas - 2.b)
Resposta à adivinha colocada ontem:
Azeite e vinagre.
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