Prosimetron
sábado, 24 de março de 2012
Boa noite!
Pintores vistos por pintores - 15
Christian Krohg (1852-1925) - Retrato de Harriet Backer
A pintora norte-americana Harriet Backer (de que há uma semana coloquei o quadro Três mulheres a lavar roupa) faleceu a 24 de março de 1932.
Quotidianos - 79
Hoje foi dia de os "infantes" fazerem bolachas. Variámos de receita e não o devíamos ter feito.
Max Künzli - Dressed Cats Kitchen Fight
Postal ed. na Suíça por Alfred Manzier
Como usámos este corta-bolachas, resolvi fazer também a receita que o acompanha. Não pus tanto fermento como indica, mas as bolachas saem a fermento que é um disparate. O corta-bolachas vai ser novamente utilizado brevemente mas com outra receita.
Primavera atribulada!
No parque Eduardo VII as árvores seguem a ordem natural começam a vestir-se com a roupagem primaveril.
Ao fundo do parque os jovens manifestavam a sua revolta contra a política vigente em prol do ensino superior, nomeadamente, em relação aos apoios sociais.
A luta contrastou com a serenidade do dia cujo sol batia ameno.
Primavera, 20 de Março de 2012.
Ao fundo do parque os jovens manifestavam a sua revolta contra a política vigente em prol do ensino superior, nomeadamente, em relação aos apoios sociais.
A luta contrastou com a serenidade do dia cujo sol batia ameno.
Primavera, 20 de Março de 2012.
Citações - 219
Em Portugal, ninguém responsável, que não seja pateta ou viva no reino de uma qualquer fantasia, defende hoje que se decida não cumprir o acordado com a troika, ou que não se faça o possível para o cumprir.
Mas creio também que ninguém responsável, com visão de futuro, sem uma fidelidade canina às fracassadas receitas neoliberais, pode defender o obediente e passivo cumprimento integral desse acordo, caso se torne evidente ( mas não se tornou já?... ) que ele tem terríveis consequências sociais e impede ou dificulta o crescimento sem o qual caminhamos para o abismo.
(...)
E continua, na Visão desta semana, mais uma lúcida análise de José Carlos de Vasconcelos.
ONDE ME APETECIA ESTAR- 70
A British Airways "oferece-me" Nova Iorque, enquanto que a brussels airlines me acena com descontos para a capital belga:
mas eu preferia mesmo era estar uns dias no castelo de Chillon, na Suiça :
Berthe Morisot em Paris
O Museu Marmottan Monet tem patente até 1 de julho uma retrospetiva da obra de Berthe Morisot (1841-1895).
Paris: Hazan, 2012
€35,00
O livro que serve de catálogo, coordenado pela comissária da exposição Marianne Mathieu, reproduz uma centena de pinturas vindas de museus e coleções particulares de todo o mundo, acompanhadas de comentários. A seleção permite traçar o percurso desta mulher do impressionismo, desde o seu período de formação junto de Corot até às suas últimas obras. O livro realça a arte subtil e delicada de Berthe Morisot, cujo tema é a celebração da mulher e da criança, pintadas em tons pastel. Os textos do catálogo traçam a visa e a personalidade da artista, sublinhando igualmente a originalidade da sua arte, influenciada por alguns dos seus contemporâneos mais ilustres: Monet, Manet - de quem Morisot era cunhada - e Renoir. (http://www.amazon.fr/gp/product/2754106049/ref=pe_98781_29242111_snp_dp)
Humor pela manhã... - 121
Miguel Relvas tomou conta do PSD e isso vai ficar patente no congresso do partido, que começa hoje no Pavilhão Atlântico. Assim, Miguel Relvas receberá os delegados à porta do recinto, de roupão e chinelos, dizendo-lhes " entrem, entrem, façam como se estivessem em vossa casa ", oferecendo-lhes alguns acepipes que aprendeu a fazer durante as suas viagens de negócios governamentais, como hóstias de camarão e bolinhos-da-sorte chineses. Ao almoço, a tradicional carne assada dos antigos congressos do PSD será substituída por moamba e pato à Pequim, feitos pelo ministro numa Bimby que lhe foi oferecida pelo presidente da China Three Gorges, Cao Guangjing. Quando o congresso acabar, Miguel Relvas levará os delegados até à porta da rua e dirá " voltem sempre ", ao que voltará para a sala para comer o último Ferrero Rocher, altura em que Passos Coelho voltará porque se esqueceu das chaves do carro e ficará com o bombom, para irritação do seu ministro. VE.
- No Inimigo Público de ontem.
Marcos Portugal (1762-1830)
Trecho da Rua Marcos Portugal.
Lisboa, Arq. Fot. CML
Marcos Portugal nasceu em Lisboa, na Rua Senhora da Conceição (hoje Marcos Portugal) no dia 24 de março de 1762, há 250 anos.
Foi para o Brasil em 1810, onde faleceu no maior esquecimento em 17 de fevereiro de 1830.
Biografia: http://www.marcosportugal.com/cms/biography/, com alterações de David Cranmer no programa de O Basculho de Chaminé (Lisboa: Teatro Nacional de São Carlos, 2012).
Há uns anos comprei esta pequena biografia de Marcos Portugal.
E esquecido parece que se quer que continue porque para além de um colóquio e duas récitas no Teatro Nacional de São Carlos (a decorrerem), a edição da sua Música Religiosa pela Biblioteca Nacional e um selo pelos CTT, nada parece estar previsto para dar a conhecer a sua música.
sexta-feira, 23 de março de 2012
O humor em português ficou mais pobre
Morreu hoje, aos 80 anos o grande humorista Chico Anysio, quem Portugal fez enorme sucesso nos anos oitenta. Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho era um homem multifacetado; actor, escritor, compositor e pintor, nasceu em Maranguape, no Ceará e morreu no Rio de Janeiro. Trabalhou com grandes nomes da cena brasileira, como Jô Soares, Agildo Ribeiro, Paulo Gracindo e Grande Otelo. Algumas das suas personagens são inesquecíveis, como Pantaleão e Pai de Santo.
Recordo, como homenagem, um episódio que também vimos por cá, quando a televisão não nos impingia só lixo.
Recordo, como homenagem, um episódio que também vimos por cá, quando a televisão não nos impingia só lixo.
Pintores vistos por pintores - 14
Passam hoje 125 anos sobre o nascimento de Juan Gris, assinalados nesta rubrica com um retrato dele feito por Modigliani e um de Picasso da autoria do próprio Gris.
Modigliani - Retrato de Juan Gris, 1915
Nova Iorque, Museum of Modern Art
Juan Gris -Retrato de Picasso, 1912
Art Institute of Chicago
Fragrância da Primavera
A Primavera é a minha estação favorita, talvez porque os ciclos se renovam e tudo renasce.
Ando a ler Virgínia Woolf. O contacto com a escritora levou-me até a sua irmã.
Primavera de Vanessa Bell tem o movimento do vento retratado no panejamento; as flores contrastantes da parede com o cesto de flores apanhadas no jardim; o olhar perdido no horizonte simbolizando a espera.
Fora ou dentro de casa a Primavera impõe a sua fragrância.
Em Orlando, Virgínia escreve:
« Começou a indagar se a Natureza seria bela ou cruel; e perguntava a si mesma que beleza era aquela; se existia nas próprias coisas, ou nela apenas».
Virgínia Woolf, Orlando, Lisboa: Livros do Brasil, p.99.
O «Tesouro dos remédios da alma» - 8
Guimarães, Sociedade Martins Sarmento
«Tout que vous avez besoin pour un meilleur avenir et le succès a été déjà écrit. Et conjecture ce qui? Tout que vous devez faire est d'aller à la bibliothèque.»
Henri-Frédéric Amiel (1821-1881)
Boas descobertas!
Concerto final do Estágio de Orquestra, comemorativo dos 150 anos sobre o nascimento de Debussy
PROGRAMA
I
PARTE
Orquestra do Conservatório Nacional
“Morceau de Concert” de C. Saint
Saëns
“Nuages” e “Fêtes” de “Nocturnes”
de Debussy
II
PARTE
Orquestra de Sopros do
Conservatório Nacional
"Abertura Sinfónica" - Joly Braga
Santos
"La Cathédral Engloutie" - Claude
Debussy
"Suite Française" - Darius
Milhaud
"Joyeuse Marche" - Emmanuel
Chabrier
Fantin-Latour, Manet, Baudelaire : L’hommage à Delacroix
Fantin-Latour - A imortalidade
National Museum of Wales
Este maravilhoso quadro, que eu não conhecia, esteve exposto até há dias no Museu Delacroix (Paris), que promoveu uma mostra de homenagem a Delacroix.
«A imortalidade é uma espécie de vida que nós adquirimos na memória dos homens.»
Diderot
quinta-feira, 22 de março de 2012
Going Dutch
Na passada terça-feira, reabriram as galerias da Wallace Collection de Londres, dedicadas à pintura holandesa e flamenga. O trabalho de restauro de três salas incluiu a reposição das dimensões originais do tempo de Sir Richard Wallace, bem como a colocação de um novo tecto que permite a visita das obras à luz natural do dia. A Wallace Collection, situada em Manchester Square, é uma “cadeira obrigatória” para qualquer visitante da capital britânica.
Imagem: The lace maker de 1662, da autoria de Caspar Netscher
Conversas...
Conversas À Luz Dos Olhos é um livro de fotografia de João Menéres com textos de Lina Sampaio. Um belo livro com fotografias que a minha máquina não faz justiça.
Após um comentário o João ofereceu-me este livro juntamente com a biografia de Nijinsky.
Conheci o João na blogosfera, é autor do blogue Grifo Planante. Ainda há boas surpresas.
Após um comentário o João ofereceu-me este livro juntamente com a biografia de Nijinsky.
Conheci o João na blogosfera, é autor do blogue Grifo Planante. Ainda há boas surpresas.
Mantenho-me à tona
nos dias e nas vagas
nas vagas e na terra
na terra que se fez mar
mar de verde encapelado.
De cada gesto desprende-se um eco que permanece refém, a latejar nos sentidos.
Muito obrigada! :)
22 de Março
«A vinte e dois de Março ouga o pão com o mato, a noite com o dia, a erva com o sargaço, a fome com a barriga e a merenda do pastor nunca chega ao meio-dia.»
FIRST
FALLS é uma síntese de várias
escutas/influências que Filipe Raposo reuniu. Na sua música, conseguimos ouvir o
“canto da terra”, a poesia feita som, as referências eruditas de tradição
Europeia… e a improvisação como linguagem contemporânea e unificadora do seu
discurso.
Vídeo promocional: http://vimeo.com/38746357
quarta-feira, 21 de março de 2012
A nossa vinheta
Há um dia para quase tudo. Hoje, é o Dia Mundial da Poesia. Que deveria ser todos os dias. E para mim, mais do que outras e outros, a Poesia encarna em Sophia: pela sua liberdade que quís que fosse nossa, pela sua irreverência suave, pela sua revolta em paz, pelo seu mar em que mergulhamos, pelos seus horizontes e pelas suas raízes civilizacionais que são as nossas. Pela sua Pátria - nossa Pátia - que, cada dia, nos dói.
Pátria |
Por um país de pedra e vento duro Por um país de luz perfeita e clara Pelo negro da terra e pelo branco do muro Pelos rostos de silêncio e de paciência Que a miséria longamente desenhou Rente aos ossos com toda a exactidão Do longo relatório irrecusável E pelos rostos iguais ao sol e ao vento E pela limpidez das tão amadas Palavras sempre ditas com paixão Pela cor e pelo peso das palavras Pelo concreto silêncio limpo das palavras Donde se erguem as coisas nomeadas Pela nudez das palavras deslumbradas - Pedra rio vento casa Pranto dia canto alento Espaço raiz e água Ó minha pátria e meu centro Me dói a lua me soluça o mar E o exílio se inscreve em pleno tempo. Sophia de Melo Breyner Andresen |
Flores e borboleta
François Habert (fl. 2.ª metade século XVII) - Stephanotis, primroses, snowdrops and other flowers in a blue and white Chinese bowl with a Red Admiral and a white cabbage butterfly on a ledge
No início da Primavera.
A Voz e o Texto
A Voz e o Texto era uma colecção de discos de poesia, editados pela Decca. Reproduzo as capas dos que tenho. Acrescem ainda outros de Alexandre O'Neill, Vitorino de Nemésio e David Mourão-Ferreira, mas não têm capas.
Nos cinco primeiros, os autores dizem a sua própria poesia. Nos últimos três, Maria Barroso diz poesia de Políbio Gomes dos Santos, Álvaro Feijó, Manuel da Fonseca e Carlos de Oliveira; e Norberto Barroca diz António Botto, António Gedeão, Manuel Alegre, Reinaldo Ferreira, J. C. Ary dos Santos, Alexandre O'Neill e Cesariny.
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