Prosimetron

Prosimetron

sábado, 24 de dezembro de 2022

A mesa está posta!

Casa-Museu Medeiros e Almeida

A mesa está posta com peças da coleção da Casa-Museu Medeiros e Almeida e com o serviço Vista Alegre pintado pelos Marinheiros da Esperança, concebido para a sala de jantar do Palácio de Belém em 2017, ano da comemoração dos 700 anos da Marinha Portuguesa. O serviço «Natal em Belém» foi pintado por crianças e jovens internados nos Serviços de Pediatria do SNS, com motivos são da autoria de Emília Dias da Costa.
Vejam aqui marcadores de livros desta Casa-Museu. Infelizmente da última vez que lá fui não havia nenhum. Com tanta matéria-prima tão boa poderiam fazer marcadores lindos, de preferência em cartolina.

Bom jantar!

Festejar o Natal

A rainha Vitória e família no Dia de Natal.
The Illustrated London News, 1848.

Sabia que no início do século XIX, a festa de Natal era pouco celebrada? Esta tradição foi construída ao longo desse século, em parte influenciada pelas imagens difundidas pelos jornais ilustrados. 
Leia o artigo «O Natal na imprensa antiga».

O rei D. Fernando II é que trouxe a árvore de Natal para Portugal. Ele era primo do príncipe Alberto, marido da rainha Vitória. 

Marcadores de livros - 2433

Marcadores das Missões de Cucujães e da Paulus.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Boa noite!

 

Ava Gardner faria amanhã 100 anos.

No céu de Lisboa



Tiradas do mesmo local em dois dias diferentes da semana passada.

Feliz Natal !


 Um Natal com saúde,  antes de tudo o mais, e partilhado com as famílias de sangue e as que escolhemos .


«Parisiennes citoyennes ! »: a emancipação das mulheres de 1789 ao ano 2000


Esta exposição, que se encontra no Museu Carnavalet até 29 de janeiro, leva-nos numa travessia histórica, desde a Revolução Francesa até à lei da paridade, seguindo os passos das lutas que as mulheres travaram em Paris pela sua emancipação.
Ao lado de algumas figuras incontornáveis, de Olympe de Gouges (pseud. de Marie de Gouze) a Gisèle Halimi, é dado destaque às parisienses menos conhecidas ou mesmo anónimas: cidadãs revolucionárias de 1789, 1830, 1848, communardes, sufragistas, pacifistas, resistentes, mulheres políticas ou sindicalistas, militantes feministas, artistas e intelectuais empenhadas, trabalhadoras em greve, grupos de mulheres imigrantes... 
O percurso da exposição segue um fio cronológico que começa com a reivindicação do «direito de cidadania» para as mulheres, durante a Revolução, e termina com a lei sobre a paridade, em 2000. Entre estas duas datas desenvolve-se uma dinâmica de emancipação das mulheres explorada em todas as suas dimensões: o direito à educação como o de trabalhar, os direitos civis e os direitos cívicos, tão difíceis de obter, mas também a liberdade de dispor do seu corpo e o acesso à criação artística e cultural.

Brassaï - Boîte de nuit Le Monocle, 1933


Boas Festas!

Desejo a todos,
 um
Feliz Natal 
um melhor Ano Novo, sem guerra!


https://br.pinterest.com/pin/369084131964754026/

Gosto muito deste poema, apenas escolhi alguns versos. Maravilha-me sempre!

VIII - Num meio-dia de fim de Primavera

VIII


Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.


(...)


A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

(...)


Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

(...)


s.d.

“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1946 (10ª ed. 1993). - 32.

http://arquivopessoa.net/textos/1487

 

Livro e marcador(es) - 23

Fotos da Maria.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Boa noite!

Este vinil foi reeditado.

A história do presépio

A tradição do presépio remonta ao início do século XIII, quando, em 1223, São Francisco de Assis celebrou o Natal no ermo de Greccio na região de Lácio. Conforme conta Tommaso da Celano na sua obra Vita prima (1228), Francisco não terá realizado propriamente uma representação de um presépio como nós o conhecemos hoje, mas colocado apenas um boi e um burro (ambos verdadeiros) e, ao centro, a manjedoura. O intuito era o de mostrar à população local a pobreza e humildade com que Jesus tinha vindo ao mundo. A palavra “presépio” provém do latim praesepium e significa precisamente manjedoura. Após a morte de São Francisco em 1226, e graças a uma devoção crescente ao santo, difundiu-se este hábito do presépio, ainda que sob forma muito diferente da de hoje. 

De facto, pensa-se que o primeiro presépio artístico será da autoria do escultor toscano Arnolfo di Cambio de 1291 para a Basílica de Santa Maria Maior em Roma, por encomenda do Papa Nicolau IV (1288 – 1292). Ainda hoje são conservadas as esculturas originais de São José, do boi, do burro e dos reis magos. A partir desse momento, o presépio começou a integrar a tradição natalícia, e no princípio do século XV juntaram-se às figuras de Maria, José, Menino Jesus, boi e burro, outros numerosos elementos que encheram o presépio de pormenores: anjos, pastores, ovelhas e cordeiros, os reis magos a cavalo ou camelo, e a essas figuras bíblicas, foram acrescentadas cada vez mais personagens populares. Durante o Concílio de Trento (1548 – 63), declarou-se a representação do presépio como expressão desejável da religiosidade popular, e os fiéis foram incentivados a colocá-lo nas suas casas. Daí resultaram verdadeiros centros “industriais” de fabrico de presépio, como Nápoles (ver segunda imagem), Lecce ou Bologna que se diferenciam, quer do ponto de vista estilístico, quer do ponto de vista dos materiais utilizados.

Portugal nada fica a dever a essa tradição, e é por isso, que a família sagrada do Presépio da Basílica da Estrela da autoria de Machado de Castro por encomenda de D. Maria I constitui a nossa nova vinheta.

A todos, um Bom Natal!

Bacio - 76


«O amor é composto por uma única alma que habita em dois corpos, um coração que bate em duas almas.»
Aristóteles

Marcadores de livros - 2432


No ano passado.

~
Verso e reverso.

Boas Festas!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Boa noite!

«Grande marcha galope» de Albert Lavignac (1846-1916), tocada pelos pianistas  Philippe Cassard, Pavel Nersessian, Davide Franceschetti, Max Levinson, Alexei Navioulin, Antti Sirala e Romain Descharmes. 

Leituras no Metro - 1140


Hoje vou começar a ler esta revista. E tenho de ir ver a exposição «A Paz é possível» que está na Igreja de S. Domingos até final de janeiro sobre as vigílias que católicos fizeram nesta igreja na véspera do dia de Ano Novo de 1968 (para 1969) e nos dias 30 e 31 de dezembro de 1972, na Capela do Rato.

Marcadores de livros - 2431


Obrigada, Cláudia!

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Os meus italianos


Gigliola Cinquetti faz hoje 75 anos. 

Nasceu em Verona a 20 de Dezembro de 1947. Numa época em que a música ligeira ainda era dominada pela influência francesa e italiana, Cinquetti encantou o público italiano em diversas participações no Festival de San Remo. A sua primeira vitória neste concurso em 1964 lançou a jovem de apenas 16 anos para o estrelato musical: Non ho l'età, canção vencedora, viria a triunfar no Festival Eurovisão da Canção desse ano e tornar Cinquetti num dos ícones principais da década de 60 e 70.

Outros êxitos, tais como, Ho bisogno di vederti, Dio come ti amo, La pioggia ou Le colline sono in fiore consolidaram o sucesso de Cinquetti.

Para recordar, segue a belíssima canção Si de 1974, com que Cinquetti participou novamente no Festival da Canção. Teria ganho mais uma vez, não fosse um grupo sueco desconhecido alcançar a primeiro lugar ...



A viagem de comboio

Louis Abel- Truchet (1857-1918) - La Gare Saint-Lazare.

Pela primeira vez em França, esta exposição explora como, a partir de meados do século XIX, o progresso da ferrovia mudou a nossa perceção e as nossas representações do tempo e do espaço. 
A exposição apresenta uma centena de obras de diferentes épocas, mostrando o olhar dos artistas (Tissot, Monet, Van Gogh, Dali...) sobre esta grande invenção tecnológica. 


Gostava muito de ver esta exposição.

Marcadores de livros - 2430

Umas pinturas do Museu de Málaga:

José Gartner de La Peña (1866-1918) - Muelle del puerto de Málaga 

Pedro Sáenz y Sáenz (1863-1927) - La tumba del poeta, 1900

José Denis Belgrano (1844-1917) - Después de la corrida, ca 1885-1890.

César Álvarez Dumont (1866-1945) - Diana cazadora, 1902

Gracias, Pini!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022