Prosimetron

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sábado, 27 de abril de 2019

Boa noite!



Em 1977 o Parlamento espanhol aprovou a Lei da Amnistia que garantia a liberdade de todos os presos políticos e, ao mesmo tempo, que nenhum criminoso franquista podia ser julgado. Na altura podia ter parecido o melhor a todas as partes, mas a verdade é que muitas pessoas continuam sem saber dos seus familiares, mortos durante a Guerra Civil e enterrados em valas comuns. Há dias li que a Espanha é, depois do Cambodja, o país do mundo onde há mais valas comuns.
O filme mostra a luta épica das vítimas dos 40 anos da ditadura de Franco, em Espanha, que continuam hoje a procurar justiça. Filmado ao longo de seis anos, o filme acompanha várias vítimas e sobreviventes, enquanto organizam o “Processo Argentino” e enfrentam uma amnésia imposta pelo Estado perante crimes contra a Humanidade num país, que após quatro décadas de democracia, continua dividido.
Pelo filme fiquei a saber que a toponímia não foi mudada: continua a haver praças do Caudilho, ruas do Generalíssimo Franco, etc. Uma das vítimas de tortura durante a ditadura franquista vive na Calle General Yagüe, conhecido como o 'Carniceiro de Badajoz'. A Câmara de Madrid aprovou, durante a rodagem do filme, a alteração de alguns topónimos da cidade, onde se inclui este.
Acresce também o caso das crianças roubadas aos republicanos e entregues a famílias falangistas e outras que eram roubadas à nascença, prática que se verificou até há pouco. Também os pais destas crianças querem saber onde estão os filhos e levar os responsáveis a julgamento, o que lhes é impedido por essa lei.


Boa tarde!

 Regula Scheifele - Coffee shop, 4 pm, 2010

E para acompanhar o café um doce de leite com pistácios, enviado pelos nossos viajantes de Carmona, que dizem ser muy bueno. Resta-nos acreditar.


O modelo negro: De Géricault a Matisse


Ao adotar uma abordagem multidisciplinar, entre a história da arte e a história das ideias, esta exposição aborda questões estéticas, políticas, sociais e raciais, bem como o imaginário que revela a representação de figuras negras nas artes visuais, da abolição da escravatura em França (1794) até aos  nossos dias.
A exposição centra-se principalmente na questão do modelo e no diálogo entre o artista que pinta, esculpe, grava ou fotografa e o modelo que representa. Explora particularmente como evolui a representação de temas negros nas principais obras de Géricault, Cordier, Carpeaux, Manet, Cézanne e Matisse, bem como nas fotografias de Nadar e Carjat.
No Museu d'Orsay até 21 de julho.


Marcadores de livros - 1333

Dois marcadores de Cuba. Em baixo: Calle Prado (Havana).

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Boa noite!

Ouvi recentemente esta cantora turca de que gostei.


Carmona

Dois prosimetronistas encontram-se em Carmona (na Andaluzia), a mais antiga cidade da Europa.


Boa viagem!

Marcadores de livros - 1332

Um marcador em movimento... Com um agradecimento à Margarida.

Pelos Caminhos de Portugal: 100 edições do Mapa das Estradas


O Automóvel Club de Portugal inaugurou uma mostra sobre as 100 edições do Mapa das Estradas.
Uma das curiosidades desta exposição é o mapa de 1973, em que o então capitão Otelo Saraiva de Carvalho, comandante das operações do MFA, traçou os caminhos da revolução. «Foi essencial na recolha de informação para os itinerários dos militares que participaram nas operações», recordou Otelo na inauguração da exposição. O mapa que foi usado para planear as deslocações dos revoltosos de todo o país até Lisboa pertencia ao próprio Otelo: «Sou sócio do clube desde 1958 e como o recebia todos os anos, levei-o juntamente com outros documentos para o Posto de Comando da Pontinha, no dia 24 de abril de 1974. Escolhi o mapa do ACP por ser fiável, por ter uma dimensão que facilitava a consulta e porque rapidamente ficava a saber as quilometragens percorridas e os tempos que demoravam as colunas militares. Assim, acompanhava melhor as deslocações, que ia assinalando com alfinetes para controlar o cumprimento dos objectivos».
Uma exposição em que podemos ver como as pessoas se deslocavam no nosso país ao longo das várias épocas, numa altura em que o Mapa do ACP era um documento importante para a mobilidade. 
Lembro-me bem de viajar a seguir o mapa do ACP: «Faltam x km para virar à esquerda»; «Faltam x km para chegarmos».
Até 28 de junho na sede do ACP, em Lisboa.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Boa noite!

Fausto numa gravação de 1970. 

A primeira versão desta canção (com poema de Alexandre Dáskalos) também fazia parte do disco de 1970, mas esta é a versão de 1989.

Com um agradecimento a Mister Vertigo que me deu esta dica.

Como era Portugal antes da Democracia?


Montagem para utilização em aulas de História realizada a partir de extratos da série  da RTP Portugal, um Retrato Social, de António Barreto e Joana Pontes.

Marcadores de livros - 1331


«Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.»
Hermann Hesse

Obrigada, Paula!

terça-feira, 23 de abril de 2019

Boa noite!

O Fausto vai cantar amanhã na Praça do Comércio, às 21h30. O som deste filme não é famoso.

Números



Em 2009, venderam-se em Portugal 14,9 milhóes de livros. De então para cá, foi sempre a descer. No ano passado, os portugueses compraram apenas 11,7 milhões de exemplares. Uma redução de 21,5% numa década (...)

- José Mário Silva, in Expresso, 19 de Abril de 2019.

Um quadro por dia - 460



Ludovico Marchetti ( 1853-1909 ), Um bom livro, óleo sobre tela .

Neste Dia Mundial do Livro e da Leitura , e é sempre boa companhia um livro, se for bom ainda melhor :)

Lá fora - 363





A arte do continente oceânico, de há 250 anos, data da viagem de Cook, até aos nossos dias : pirogas ,estatuetas, objectos rituais,finamente esculpidos e gravados inspiradores também da arte moderna europeia.



Océanie, até 7 de Julho, no Musée du Quai Branly - Jacques Chirac , quaibranly.fr

Bom dia !





Um clássico inspirado por outro .

Marcadores de livros - 1330

Verso e reverso de um marcador recortado.

Leituras no Metro - 1019

Ponta Delgada: Bibl, Pública e Arq. Regional de Ponta Delgada: Green Gardens-Azores, 2019

Acabei de ler o catálogo da exposição Plantas e jardins: a paixão pela horticultura ornamental na Ilha de S. Miguel, que está na Biblioteca Pública de Ponta Delgada até 1 de maio. 
O propósito da exposição foi dar a conhecer a origem de plantas que se encontram nos jardins de São Miguel e nas paisagens açorianas. 
O catálogo propriamente dito é antecedido de textos sobre «Património documental sobre plantas e jardins na ilha de São Miguel» (Iva Matos), «Exposições de jardins: a semear conhecimento e a cultivar públicos» (de Ana Duarte Rodrigues, para mim o texto mais interessante), «Fitodiversidade: os jardins açoranos e o seu legado botânico» (Maria João Pereira), «Árvores ornamentais nos jardins, parques e matas de São Miguel» (Raimundo Quintal) e «Não há rosas sem espinhos: o papel dos jardins na disseminação de espécies exótica e invasoras [...]» (Rosalina Gabriel».
É uma bela edição.


Caixa do correio - 120

Fiquei a saber por este selo que os CTT lançaram uma emissão filatélica nos 130 anos da 1.ª edição da publicação de Os Maias. Não acho que 130 anos seja data para celebrar, mas...
Fui procurar os outros selos e ei-los. Não identificaria a maioria das personagens do livro por estas imagens. Só o João da Ega e talvez o Afonso da Maia.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Cai Na Real, Corgi!



Fui ver este filme dos belgas Ben Stassen e Vincent Kesteloot que é divertidíssimo: Rex, o corgi predileto de Isabel II, depois de o quererem acasalar com a cadela corgi de Trump, foge do palácio e perde-se em Londres. Dá consigo num canil, onde só pode contar com a ajuda do mais rafeiro e pequeno dos cães...

Em geminação com o Arpose

Paris: Paris bibiothèques: Omnibus, 2013

Fiz uma referência a este livro aqui.

Marcadores de livros - 1329


Na véspera do Dia Mundial do Livro.

Ao fim da tarde