Eu sei que deanie loomis não existe
mas entre as mais essa mulher caminha
e a sua evolução segue uma linha
que à imaginação pura resiste
A vida passa e em passar consiste
e embora eu não tenha a que tinha
ao começar há pouco esta minha
evocação de deanie quem desiste
na flor que dentro em breve há-de murchar?
(e aquela que no auge a não olhar
que saiba que passou e que jamais
lhe será dado a ver o que ela era)
Mas em deanie prossegue a primavera
e vejo que caminha entre as mais
Ruy Belo
de Poemas com cinema, antologia organizada por Joana Matos Frias, Luís Miguel Queirós, Rosa Maria Martelo, Assírio & Alvim, 2010;
imagem: Natalie Wood e Warren Beatty em Esplendor na relva de Elia Kazan (1961)
Prosimetron
sábado, 29 de outubro de 2011
O prazer da leitura
O prazer de ler bibliotecas cheias de fantasmas levou a recordar-me desta canção. Julgo que já a coloquei há uns tempos, mas é tão bonita... Não faz mal, pois não?
«Também me acontece procurar durante um certo tempo uma obra cuja lógica de arrumação se desvaneceu com os anos. Ou não encontrar um livro que sei já ter estado na minha posse. Ficou mal arrumado ou desapareceu? A questão nem sempre tem resposta, ou então a resposta vem demasiado tarde, quando já voltei a comprar o livro supostamente perdido. E nesse caso devo conservar os dois exemplares? E se conservar apenas um, qual deles devo escolher?»
Jacques Bonnet, Bibliotecas cheias de fantasmas, Lisboa, Quetzal, 2010, p. 59-60
A quem não aconteceu isto?
Marcadores de livros - 10
Encontrei este marcador, há dias, dentro de um livro. Ainda do tempo em que a Buchholz era na Av. da Liberdade.
Albert Victor
Em diálogo com o post de M.R. sobre Marie Belloc Lowndes ( que só recentemente descobri ser aparentada com os Lowndes que se estabeleceram em Portugal ) e um comentário de APS, aqui está aquele membro da Família Real Britânica que a partir de meados dos anos 60 passou a ser apontado com um dos suspeitos de ter sido Jack O Estripador por vários ripperologists ( i.e. os especialistas em Jack O Estripador ). Trata-se do Príncipe Albert Victor, Duque de Clarence e Avondale, filho primogénito dos Príncipes de Gales, Albert Edward ( o futuro Eduardo VII ) e Alexandra da Dinamarca, nascido em 1864 e que morreu vítima de uma epidemia de gripe em 1892. Não era realmente intelectualmente brilhante, e de frágil saúde física e psíquica, mas a verdade é que, como em relação a outros membros de famílias reais, são sobejamente conhecidos os seus compromissos oficiais e agendas diárias pelo que não era possível ele ter estado em Londres aquando da prática de vários dos macabros crimes do Estripador de Whitechapel.
Das teorias de alguns criminologistas passou-se à ficção, e nas décadas seguintes surgiram vários romances, séries e filmes onde o infeliz príncipe era apontado como o Estripador, de certa forma uma justificação para a aparente incapacidade das autoridades policiais de então de capturarem o terrível assassino.
Das teorias de alguns criminologistas passou-se à ficção, e nas décadas seguintes surgiram vários romances, séries e filmes onde o infeliz príncipe era apontado como o Estripador, de certa forma uma justificação para a aparente incapacidade das autoridades policiais de então de capturarem o terrível assassino.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Os meus franceses - 171
Jeanne Moreau volta uma vez mais, desta vez com uma canção de Serge Rezvani.
CENAS PORTUGUESAS - 22
Na verdade, duas conversas que ouvi esta manhã em Lisboa, geograficamente perto uma da outra, mas que retratam dois mundos muito diferentes:
1- Na montra da H.Stern na Avenida da Liberdade, um casal queque comenta os diamantes expostos, e às tantas ela proferiu esta impressiva frase : " Andam pretinhos a morrer em África por causa de diamantes. Não sei se consigo usá-los. "
2- Pouco depois, numa carruagem do Metro, dois brasileiros conversam sobre um amigo deles: " Ele perdeu o emprego, perdeu a casa e só faltou a mulher deixar ele. Acho que vão voltar para o Brasil. "
1- Na montra da H.Stern na Avenida da Liberdade, um casal queque comenta os diamantes expostos, e às tantas ela proferiu esta impressiva frase : " Andam pretinhos a morrer em África por causa de diamantes. Não sei se consigo usá-los. "
2- Pouco depois, numa carruagem do Metro, dois brasileiros conversam sobre um amigo deles: " Ele perdeu o emprego, perdeu a casa e só faltou a mulher deixar ele. Acho que vão voltar para o Brasil. "
Leituras no Metro - 73
Trad. Mário Dias Correia.
Matosinhos: Quidnovi, 2008
€16,65
«Este policial absolutamente notável é uma reconstituição altamente imaginativa da figura de Jack, o Estripador, criminoso que alarmou os londrinos - sobretudo as londrinas - no século XIX, matando uma série de prostitutas e tornando-se um mito por nunca ter sido identificado.
«O Hóspede é um dos melhores policiais jamais escrito. Este retrato envolvente de pessoas boas e afáveis frente a frente com os monstruosos assassinatos de Jack, o Estripador fazem o sangue do leitor gelar-lhe nas veias e enredam-no na sua atmosfera macabra a arrepiante, prendendo-lhe a atenção até à última página. Marie Belloc Lowndes põe todas as cartas na mesa, arrastando o leitor num crescendo de suspense.»
(da contracapa)
Resolvi ler este livro, escrito em 1913, depois de já lhe ter feito uma referência aqui no blogue, e depois de reler Paris é uma festa de Hemingway. Neste, o escritor americano conta que tomou conhecimento da existência de Marie Belloc Lowndes por Gertrude Stein que lhe disse um dia:
«- Se não quer ler o que é mau e deseja alguma coisa que prenderá o seu interesse e é maravilhosa, à sua maneira, deveria ler Marie Belloc Lowndes.
«Nunca tinha ouvido falar dela, e Miss Stein emprestou-me O Hóspede, essa maravilhosa história de Jack, o Estripador, bem como outro livro sobre um assassínio, num lugar afastado de Paris que só podia ser Enghien les Bains. Eram ambos livros esplêndidos para depois do trabalho, os personagens dignos de crédito, o enredo e o terror nunca soando falso. Eram mesmo perfeitos como leitura para depois do trabalho, e li tudo que havia de Mrs. Belloc Lowndes. Eram poucos livros, nenhum tão bom como os dois primeiros, e nada foi tão bom como eles para as horas vagas do dia ou da noite até surgirem os primeiros belos livros de Simenon.
«Penso que Miss Stein teria gostado dos bons Simenons – o primeiro que li foi ou L’Ecluse Número 1 ou La Maison du Canal - mas não tenho certeza, porque, quando conheci Miss Stein, ela não gostava de ler francês embora adorasse falá-lo. Janet Flanner deu-me os primeiros dois Simenons que li. Ela adorava ler francês e já lia Simenon desde quando ele era repórter policial.»
Acabei O hóspede há poucos dias e achei-o fascinante.
Um casal, Mr. e Mrs. Bunting (um ex-mordomo e uma antiga criada), recebe em casa - Marylebone Road, em Londres -, um hóspede, no mínimo extravagante. À medida que um assassino conhecido nos jornais como O Vingador vai matando mulheres, os hospedeiros cada um de sua vez começam a suspeitar que alojam o assassino.
O casal é visitado por um polícia que está apaixonado pela filha do ex-mordomo, de visita a Londres.
E mais não conto. Adorei e não percebo porque só em 2008 esta autora, Marie Belloc Lowndes (1869-1947) foi, pela primeira (e única) vez, traduzida em Portugal.
Esta obra foi adaptada ao cinema, em 1927, por Alfred Hitchcock com o título The Lodger: A Story of the London Fog, que pode ser totalmente visto em:
Cinenovidades - 202 : Anonymous
Está quase a chegar às nossas salas este thriller histórico-literário sobre a velha questão da autoria das obras atribuídas a William Shakespeare. Foi mesmo ele? Ou Marlowe? Ou o conde de Oxford? Argumentos há muitos, discutidos há séculos no Reino Unido e não só.
O que estou a ler
Estou a ler este mais recente número da Colóquio Letras, o 178, maioritamente dedicado a Ruy Belo,
e também este ensaio da Maria Filomena Mónica sobre uma das coisas que temos mais certa, mais um volume de uma colecção preciosa da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Finalmente, e foi isto que ficou por dizer há uns tempos quando se falou aqui de Aleister Crowley, estou a ler ficção fantástica daquele que foi um dos expoentes mediáticos do Ocultismo no século passado e que se considerava a si próprio o pior homem do mundo. Foi por mero acaso que descobri estas histórias, até porque desconhecia que ele tinha escrito ficção apenas o conhecendo da tradição esotérica/ocultista e das ligações ao nosso Fernando Pessoa.Também estou a ler BD, mas isso fica para outro post.
Diga lá outra vez ...
Voltar à televisão é uma prova de que tenho a consciência tranquila.
- Carlos Cruz, em entrevista recente ao PÚBLICO, onde falou sobre o seu regresso à televisão num canal por cabo.
A Torre, de Nuno Lisboa
«A distância a percorrer pelos empregados, a conveniência de iluminar suficientemente, o recurso aos meios mecânicos mais eficientes e económicos, o modo de armazenar constituem algumas das condições a que é forçoso atender na concepção dos Depósitos.» (Porfírio Pardal Monteiro - Extractos da memória descritiva da Biblioteca Nacional, 1961)
A Torre é um documentário de 25 m, da autoria de Nuno Lisboa, sobre o depósito de livros da BNP, e passou ontem à noite e esta tarde no DocLisboa. E o que mostra? Funcionárias tirando livros para a leitura e também arrumano-os depois de lidos; o empacotamento e desampacotamento dos livros por causa das obras de que foi objecto a Torre da BNP.
Acho pena que não tenhamos visto o depósito de jornais. E se o filme não se intitulasse A Torre, outros serviços da BNP. De qualquer modo, gostei.
Não pude deixar de me lembrar do magnífico documentário que Resnais fez, em 1956, sobre a BnF: Toute la mémoire du monde.
Novidades - 206
O termo é recente, data do final do séc.XIX, mas é hoje de todos conhecido e compreendido, e muito desejado por autores e editores. Quais foram os primeiros best-sellers? E como se faz hoje um? Porque há quem diga que há receitas para tal... Algumas das questões abordadas nesta nova obra de Frédéric Rouvillois.
- Une histoire des best-sellers, Frédéric Rouvillois, Flammarion, Outubro de 2011, 346p, €17.
Citações - 196
(...) Sem demagogia, as pensões vitalícias para os antigos detentores de cargos políticos obedecem a um princípio justo: trata-se de os compensar pela, hipoteticamente irrecuperável, interrupção das carreiras privadas, durante o período em que serviram a causa pública. Ora, a realidade é que, na quase totalidade dos casos, os ex-políticos conseguiram, na actividade privada, depois de terem deixado os cargos, colocações bem melhores e mais bem pagas do que anteriormente. Ou seja, o motivo incial da atribuição da pensão foi completamente pervertido. Apesar disso, continuaram a auferir desse benefício, que o erário público suportou alegremente. Em Portugal, o exercício da actividade política é uma catapulta para altos voos na privada. Em vez de receberem uma pensão, estes cidadãos deviam pagar um imposto.
- Excerto de A guerra dos mundos, na Visão desta semana.
Museu dos Fósforos de Aquiles da Mota Lima
Na revista do Clube do Coleccionador vem uma reportagem sobre o Museu dos Fósforos, de onde retirei as fotos aqui reproduzidas.
Fica em Tomar, no Convento de S. Francisco, e expõe uma colecção de mais de 43 000 caixas de fósforos e respectivos rótulos, de 104 países.
Quando for a Tomar, espero lembrar-me de visitar este museu.
Caixas de fósforos portuguesas.
Caixas de fósforos russas
Carteira de fósforo inglesa, 1953. Esta especialmente para um terço do nosso blogue. :)
Estranho, este acompanhamento musical de Georges Moustaki e de Charles Aznavour. Podia ser pior.
Por acaso, esta canção de Aznavour é uma das minhas preferidas deste cantor.
Por acaso, esta canção de Aznavour é uma das minhas preferidas deste cantor.
Lisboa, Rua da Madalena
Não encontrei nada relacionado com estas confecções, mas o azulejo, embora de design antigo, parece relativamente novo.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Os Lusíadas - Extracto de Versão actualizada
I
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas…
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano…
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luiz Vaz Sem Tostões
As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas…
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano…
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Luiz Vaz Sem Tostões
Novidades - 205
O lado negro da história do mais imponente palácio francês, grande símbolo do Antigo Regime, contado por Alain Baraton, actual Jardineiro-Chefe do Domínio de Versalhes. Do custo humano da construção do palácio, aos muitos envenenamentos ( até de familiares do poderoso Rei-Sol ), infidelidades, duelos e traficâncias várias ( sobretudo da virtude, feminina e masculina ).
- Vice et Versailles, Alain Baraton, Grasset, Outubro de 2011, 320p, €15.
- Vice et Versailles, Alain Baraton, Grasset, Outubro de 2011, 320p, €15.
Crocodile Cinderella Day
No próximo sábado, dia 29, a Lacoste convida os seus clientes a serem Cinderelas. Os primeiros quatro clientes que entrem numa loja do crocodilo descalços, recebem um par de sapatos de oferta. Aos restantes, um desconto de 70% está garantido. A iniciativa que foi desenvolvida com a ajuda da Pony Tale, chama-se Crocodile Cinderella Day e realiza-se pela primeira vez em Portugal. As lojas aderentes são as das Amoreiras Shopping Center, Braga Parque, Cascais Shopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, Dolce Vita Porto, Mar Shopping e Norte Shopping.
Fonte: Pony Tale
"...as bibliotecas são um refúgio"
Comecei a ler o livro de jacques Bonnet, bibliotecas cheias de fantasmas, é um livro curioso, "um livro de amor aos livros".
Quase na hora de...
Quem conhece as aventuras de Nero Wolfe, o brilhante, temperamental e gourmand detective criado por Rex Stout, sabe que pode sempre contar com apetitosas descrições gastronómicas em cada obra. Talvez algumas sejam um pouco fortes para os padrões actuais, mas lá que fazem abrir o apetite...
(...) Os borrachos marinados em natas leves, envoltos em farinha temperada com sal, pimenta, noz moscada, tomilho e bagas de zimbro esmagadas, salteados em azeite e servidos sobre uma tosta, regados com geleia de groselha e molho de natas ao Madeira, são um dos petiscos preferidos de Wolfe, geralmente consome três, mas já vi comer quatro. (...)
Esta receita é do livro Plot It Yourself, de 1959, traduzido para português por Clarisse Tavares para a famosa Colecção Vampiro ( é o nº 564, Crimes em série ) da Livros do Brasil, a mais longeva colecção de literatura policial que existiu no nosso país.
(...) Os borrachos marinados em natas leves, envoltos em farinha temperada com sal, pimenta, noz moscada, tomilho e bagas de zimbro esmagadas, salteados em azeite e servidos sobre uma tosta, regados com geleia de groselha e molho de natas ao Madeira, são um dos petiscos preferidos de Wolfe, geralmente consome três, mas já vi comer quatro. (...)
Esta receita é do livro Plot It Yourself, de 1959, traduzido para português por Clarisse Tavares para a famosa Colecção Vampiro ( é o nº 564, Crimes em série ) da Livros do Brasil, a mais longeva colecção de literatura policial que existiu no nosso país.
Um quadro por dia - 209
Uma tela da britânica Tinsel Edwards, em acrílico e verniz sobre madeira, a propósito deste Dia Nacional da Desburocratização.
Elegâncias - 72
Estas elegâncias estavam na montra da Prada da Av. da Liberdade. E havia uma malinha a condizer.
O preço dos sapatos andava pelos €700,00.
Humor pela manhã... - 48
Ora digam lá se a Ana Bola é ou não é genial a fazer de mulher do Passos Coelho.
Bom dia !
O primeiro andamento do sexteto para cordas que o compositor russo escreveu depois de visitar a bela cidade italiana.
Marcadores de livros - 9
Marcador editado por ocasião da exposição sobre Natália Correia na Assembleia da República. Reproduz um auto-retrato da escritora, de 1965.
Ribeiro Sanches em Penamacor
Cartaz de uma outra exposição organizada na terra natal de Ribeiro Sanches.
A exposição Ribeiro Sanches - relações de um penamacorense na Europa esclarecida do séc. XVIII,
pode ser visitada no Museu Municipal de Penamacor exibe até ao final de janeiro de 2012. Baseada na obra de George Dulac Science et politique: les réseaux du Dr. António Ribeiro Sanches, propõe uma viagem pelos ambientes intelectuais em que Ribeiro Sanches se movimentou. Recorde-se que ele foi médico da corte imperial russa e conviveu com alguns sábios da época.
Pode visitar a expo em: http://www.cm-penamacor.pt/an_ribeiro_sanches/rs01.html
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Como se chamam?
Estes bolinhos vieram há uns tempos da Corunha: «A la crema de Orujo, con frutas del bosque y Mantequilla». Muy buenos!
Em torno de Don Carlo - uma nova vinheta
No segundo acto de Don Carlo de Verdi, entra em cena Rodrigo, Marquês de Posa, amigo do protagonista. Regressado da Flandres, onde a Inquisição reprime e tortura os protestantes, ouve o desespero do Infante, apaixonado por Elisabetta, mulher de Filipe II. Não vendo solução para a situação de Don Carlo, desafia-o a partir também rumo ao Norte da Europa para se empenhar na libertação dos flamengos. O famoso dueto (tenor/barítono) Dio che nell’alma infondere é um belo hino à liberdade e à eterna amizade
Os heróis desta cena, aqui representados por Jonas Kaufmann (Don Carlo) e Simon Keenlyside (Rodrigo) da produção do Royal Opera House de Covent Garden de Setembro de 2009, dão o mote para a nova vinheta.
Os heróis desta cena, aqui representados por Jonas Kaufmann (Don Carlo) e Simon Keenlyside (Rodrigo) da produção do Royal Opera House de Covent Garden de Setembro de 2009, dão o mote para a nova vinheta.
Afinal ...
... passámos do Verão para o Inverno. Portos fechados, a Marginal cortada até ao final da tarde, inundações várias de Norte a Sul.
Biografias, autobiografias e afins - 117
Foi ontem o lançamento deste Vidas Supreendentes e Mortes Insólitas da História de Portugal, de Ricardo Raimundo.
ONDE ME APETECIA ESTAR- 64
Ao contrário do que alguns esperariam, ainda não estou a fugir para o Sul, ainda que virtualmente. Antes pelo contrário, já que acho fantásticos estes Butchart Gardens, situados na província canadiana da Colômbia Britânica. Passaria um dia a visitá-los, e de muito bom grado.
Cinenovidades - 201 : Tintin
Depois do mote dado pela M.R., aqui fica o trailer do Tintin de Spielberg e Jackson. Estreia amanhã nas nossas salas, tal como nas de outros países europeus, e no Natal na América do Norte. Não por qualquer brinde aos europeus, mas por estratégia de marketing ou não fosse o intrépido repórter muito mais conhecido no Velho Continente...
Estou com alguma apreensão devido a esta tecnologia de motion capture. A ver vamos.
A propósito de Tintim
Guardei este recorte, mas não escrevi a data. Penso que saiu no Notícias Sábado. Resolvi colocá-lo hoje dado que amanhã estreia um filme da série Tintim.
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