Prosimetron

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sábado, 23 de junho de 2012

Boa noite!

«Último desejo» de Noel Rosa, cantada por Wilson das Neves...
... e por Chico Buarque.

Orquídeas

As  flores tornam os dias mais claros. As minhas orquídeas já têm dois anos. 



Ser claro, afinal, não será muito difícil. O que é difícil é acontecer aí o Sol.

Vergílio Ferreira, Pensar, Lisboa: Bertrand, (7ª edição), 2004, p. 62.

Boa tarde!

Frutas - 84

Carlos Sciliar - Natureza-morta
Vinil e colagem encerado sobre tela, 1981
Col. particular

Marcadores de livros - 59

Hoje são marcadores da livraria Orell-Füssli, de Zurique. Agradeço a quem mos tem trazido.


24 a 25 de Junho: Na Casa da Achada

Casa da Achada - Centro Mário DionísioActividades de 24 a 25 de Junho

Leitura Furiosa
OFICINA DE FOTOGRAFIA
Inquérito ao bairro
Domingo, 24 de Junho, das 15h30 às 17h30
Na oficina deste mês fotografámos o bairro onde fica a Casa da Achada - São Cristóvão - e as redondezas. As pessoas, as casas, as obras, o que apeteceu.
Nesta sessão, com Emanuel Faustino e Youri Paiva, vamos escolher as fotografias - e editá-las - para serem expostas na Feira da Achada, a 14 de Julho.

Leitura Furiosa
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira,  25 de Junho, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão começa a leitura comentada, por Miguel Cardoso e Miguel Castro Caldas, de textos da polémica do neo-realismo publicados na revista Vértice em 1952-54. Após a leitura de textos publicados por João José Cochofel e António José Saraiva , vamos ler «O sonho e as mãos» de Mário Dionísio, «Cinco notas sobre forma e conteúdo» de António Vale (aliás Álvaro Cunhal) e duas cartas, uma de Mário Dionísio e outra de Fernando Lopes-Graça.
«Quando arrumamos (não fazendo mais afinal que desarrumá-los...) os homens para um lado e os artistas para outro, estamos já em pleno falseamento da vida. Já aceitámos o pobre paradoxo de uma arte sem vida e de uma vida sem arte. Já esvaziámos do seu rico conteúdo a vida e a arte. Já parti mos vergonhosamente ao ataque dessa esfera tão permanente e íntima da cria ção do homem que por ela é possível reconstituir épocas, regiões de que todo o resto se perdeu, dessa voz incansável com a qual, pelos séculos fora, através de todas as circunstâncias e apesar de todas as circunstâncias, o homem se recusa a desistir, desse espelho precioso, cuja imagem é já acção, desse calor humano tão essencialmente resistente que permanece e progride até nos brin quedos das cornamusas e crotalos de Eugénio de Castro, do lampadário de cristal de Jerónimo Baía. Se o fazemos, se barulhentamente queremos afastar do nosso caminho os problemas da arte (e são tantos, tão variados e autênticos), porque vimos então lepidamente, por outra porta, a querer criar uma nova arte, fora dos domínios da sua problemática e da sua linguagem, como se ela pudesse sair das mangas de um ilusionista?»
Mário Dionísio, «O sonho e as mãos», (Vértice, vol. XIV, n.° 124, Janeiro de 54 e n.°125, Fevereiro de 54)
CICLO DE CINEMA
«POLÍTICA UMA VEZ POR SEMANA»
Segunda-feira, 25 de Junho, 21h30
Agora que parece que temos pouco que ver com política, embora ela nos determine a vida quotidianamente, apresentamos o ciclo de cinema «Política uma vez por semana». A política não é só a do poder, ou as vias mais ou menos legais para o alcançar, mas também levantamentos populares, lutas pequenas (ou grandes), revoltas e revoluções, de que a História e as nossas vidas se fazem. É impossível separar a Política da História. E a arte – o cinema incluído – tem política dentro.
Nesta sessão deste ciclo projectamos América, Relações de classes (Klassenverhältnisse, 1984, 127 min.) de Jean-Marie Straub, adaptado do romance Amerika de Franz Kafka. Neste filme um jovem burguês alemão emigra para os EUA e, ao fazer vários trabalhos rasos mantendo a honestidade, é confrontado com as relações de classe na sociedade capitalista.
Quem apresenta é Pedro Rodrigues

Humor pela manhã...


Bom dia !

JOANA VASCONCELOS EM VERSALHES

Paris: Flammarion; Alfragide: Leya, 2012
€44,00

Com textos de Catherine Pégard, Jean-François Chougnet, Valter Hugo Mãe e uma entrevista conduzida por Rebecca Lamerche-Vadel, o catálogo reproduz um conjunto de peças em grande escala especialmente concebidas para esta exposição e que se integram no magnífico cenário do Palácio de Versalhes e dos seus jardins. A exposição estará patente até 30 de setembro.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Boa noite!!

Como já disse ontem, Nuno Vieira de Almeida e João Rodrigues vão estar amanhã no Teatro S. Luís a tocar e cantar Lopes Graça e Eugénio Lisboa.

Franco Caprioli (1912-1974)

Ver: http://notasbedefilas.blogspot.pt/2012/06/centenario-de-franco-caprioli-exposicao.html

Psi...

O Psi fica na Alameda de Santo António dos Capuchos. Já há muitos anos que não ia lá; voltei no início desta semana. Foi um dos primeiros restaurantes vegetarianos em Lisboa onde se podia comer. Continua bom: dividi um risotto e um roti (uma espécie de crepe recheado).
Tem uma esplanada, agora que o Verão chegou.

Umas curiosidades

Flor e fruto de [... não me lembro o nome]; papoila 
Mateo de Vangorla - Manequim para práticas de cirurgia, 1570

Num dos corredores do edifício das Escuelas Mayores, em Salamanca, vi estas curiosidades que devem ter servido para aulas práticas de muitos estudantes que por ali passaram. 

Stars in Dior


O Museu Christian Dior,que se encontra instalado na Villa Les Rhumbs, em Granville, na Normandia, tem patente até 23 de setembro próximo uma exposição com vestidos usados pelas estrelas em filmes.

Marlene Dietrich
Marilyn 
Vestido usado por Gina Lollobrigida
Nathalie Portman

Santa Clara-a-Velha

Serões, Lisboa, n.º 20, 1904

Para a Ana.

Gaivosa Primeiros Anos 2009

O vinho que acompanhou o jantar enquanto víamos o jogo. Todos quantos o experimentaram gostaram bastante.
Obrigada, APS!

Existem canções intemporais


WHERE HAVE ALL THE FLOWERS GONE 
words and music by Pete Seeger

Where have all the flowers gone?
Long time passing
Where have all the flowers gone?
Long time ago
Where have all the flowers gone?
Girls have picked them every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the young girls gone?
Long time passing
Where have all the young girls gone?
Long time ago
Where have all the young girls gone?
Taken husbands every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the young men gone?
Long time passing
Where have all the young men gone?
Long time ago
Where have all the young men gone?
Gone for soldiers every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the soldiers gone?
Long time passing
Where have all the soldiers gone?
Long time ago
Where have all the soldiers gone?
Gone to graveyards every one
When will they ever learn?
When will they ever learn?

Where have all the graveyards gone?
Long time passing
Where have all the graveyards gone?
Long time ago
Where have all the graveyards gone?
Covered with flowers every one
When will we ever learn?
When will we ever learn?

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Boa noite!

Iva Zanicchi interpreta uma canção de Lucio Battisti.

Footsteps

Janet Hill, Footsteps uma tela para MR.
daqui 

Encontrei-a quando navegava para não ver o jogo, pois estava a enervar-me.

Parabéns à seleção portuguesa!

Futebol nas Letras - 23

Lisboa: Arcádia, 2012

Esta biografia da autoria de Jorge Reis-Sá, acabada de sair, sobre «Paulo Bento, o "menino franzino" do Académico de Alvalade, é o "herói discreto" de todas as equipas profissionais onde joga: Estrela da Amadora, Vitória de Guimarães, Benfica, Real Oviedo, Sporting. Posição 6 com o número 17 nas costas, capitão em todos clubes que representa, quem com ele trabalha aponta-lhe unanimemente uma característica: liderança. Desde os pelados dos distritais até Alvalade, já como jogador se vê um futuro treinador. E é isso mesmo que se torna em 2004, quando aceita orientar os juniores do Sporting. Daí a seleccionador nacional vão apenas seis anos.» (http://194.65.130.9/news.asp?id_news=575598)
Paulo Bento fez ontem 43 anos. Parabéns! E que hoje possamos todos festejar.

No final do jogo com a Holanda.

A POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE NA MÚSICA DE FERNANDO LOPES GRAÇA

Sábado, às 18h30, no Teatro São Luís, o pianista Nuno Vieira de Almeida convida o tenor João Rodrigues para ambos interpretarem peças de Fernando Lopes Graça sobre poemas de Eugénio de Andrade.
Bárbara Assis Pacheco pintou sobre papéis de bolos de pastelaria e apresenta o resultado nesta exposição.

O primeiro vinil

O LP, o primeiro disco de vinil, foi apresentado há 64 anos no Waldorf Astoria de Nova Iorque, pela Columbia Records. Mas não sei qual foi a gravação apresentada nessa ocasião.

Um quadro por dia


E este Retrato de Mademoiselle Jacquet de Jean Étienne Liotard ( 1702-1789 ), é o quadro do dia porque é hoje vendido na Sotheby's de Paris depois de ter estado nos últimos séculos na posse da mesma família, descendentes de uns amigos da retratada. Base de licitação entre 300.000 e 400.000 euros.

Bom dia !

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Boa noite!, no Solstício de Verão



Vinheta - 20 de Junho


Hoje, 20 de Junho, a Argentina comemora o seu dia da Bandeira, coincidindo com a morte do General Belgrano, inventor da mesma.
Sem qualquer obsessão pelos extintos feriados (mas já é a segunda vinheta em três, reparo agora), recordo que o proximamente eliminado 1.º de Dezembro foi instituído pela República, como dia da festa da Bandeira.
Ao contrário de “cá”, a bandeira é acarinhada, com cerimónia diária nas escolas e hino, bem ao jeito de um país que, nos termos do art.º 35.º da sua Constituição, possui nada menos do que três nomes oficiais alternativos, Provincias Unidas del Río de la Plata; República Argentina ou Confederación Argentina.
E, por bandeira, aqui registo a que é usada pela Marinha do Tejo, por iniciativa da minha amiga Raquel Sabino Pereira (http://atlanticoazul.blogspot.pt/), e que, na senda de Guerra Junqueiro, bem poderia ser uma verdadeira bandeira nacional, que a todos unisse, com coroa ou sem ela. Usando-a, recordo pelo menos as repúblicas de S. Marino, da Sérvia, da Roménia, da Bulgária e da Hungria, todas sem qualquer medo de assim representar, com toda a correcção, a sua soberania nacional.
Pela “minha” parte, não me importo nada de deixar cair o branco, desde que desaparecessem de vez as cores de um partido, qual libré a desmentir ou condicionar aquela afirmação já contida na Constituição de 1822, segundo a qual a soberania reside essencialmente na Nação.

Hoje, abro mão da primavera!

Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.

Pablo Neruda

Cinenovidades



Cada vez menos filmes franceses no nosso circuito comercial, e eu gostava de ver este Poulet aux prunes, adaptação de um álbum de Marjane Satrapi com um elenco notável : Mathieu Amalric, Maria de Medeiros, Isabella Rossellini, Chiara Mastroianni e Édouard Baer.

VERÃO

Um quadro por dia


Pierre Puvis de Chavannes, O Verão, óleo sobre tela.

Chega hoje, às 23h09.

Livros sobre bailado - 5

Lisboa: Aster, 1962

Escrita por Tomás Ribas (1918-1999), esta foi a primeira biografia de Anna Pavlova que li.
Tomás Ribas, que faria hoje 94 anos, concluiu o curso de dança e coreografia do Conservatório Nacional. Para além de escritor, crítico teatral e de dança e etnógrafo, foi coreógrafo.

RODIN, LA CHAIR, LE MARBRE


Cerca de 50 mármores e dez maquetas em terracota são apresentadas nesta exposição, patente no Museu Rodin, em Paris, que pode ser vista até 3 de março de 2013.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Com Saramago na Casa dos Bicos

Casa dos Bicos, Rua dos Bacalhoeiros, Lisboa

Uma reconstituição  magistral. Pude revisitar após longos anos, desde a XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura subordinada ao tema:
"Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento - A Dinastia de Avis", em 1983.

O meu livro não tem esta capa maravilhosa da edição espanhola.
Do Memorial do Convento
Pintura da filha de Saramago, Violante Saramago Matos*, num caderno e marcador com um poema
De José Saramago

Há três livros para mim especiais enumero por ordem de preferência:
1 . Evangelho Segundo Jesus Cristo;
2. O Ano da Morte de Ricardo Reis;
3. O Memorial do Convento.

Li outros mas estes deixaram boas memórias. Comprei na Fundação Saramago o livro: Manual de Pintura e Caligrafia por influência do último livro que ando a ler de Pamuk sobre o romance e a pintura , já focado no Prosimetron.  

* Acrescentado a 20-06-2012 às 17 horas

Os meus franceses - 206

Maria Barroso refere-se a algumas canções francesas no vol 1 das suas Cartas a Mário Soares. Ei-las:
A primeira deveria ser cantada por Maurice Chevalier, mas preferi esta interpretação de Jacqueline François.

Quarto-crescente

E a lua começou a aparecer no horizonte. 
Tímida. 
Em breve estará em pleno quarto crescente.
É época para sonhar!


David Vela: Almohada

Para MR que quase todas as noites deixa um Boa-noite, a todos quantos nos visitam.

Manuel Tainha (1922-2012)

Faculdade de Psicologia, Cidade Universitária, Lisboa.
Prémio Valmor, 1991
Óbidos, Casa dos Arcos
Agência Europeia de Segurança Marítima e Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência
Lisboa, Cais do Sodré, 2006

Hello, Dolly


Passa um ano sobre a data da morte da minha segunda avó; a avó Maria Luísa. 
Faz-me falta o seu sorriso, o carinho e a alegria com que me recebia. 

O primeiro amor é sempre o último

Matosinhos: Quidnovi, 2012

O escritor franco-marroquino Tahar Ben Jelloun, de que já postei uns poemas no Prosimetron, vem a Lisboa. No dia 22 de junho, 6.ª feira, apresentará este seu livro, agora traduzido pela Quidnovi, no Instituto Franco-Português; e no dia 23, sábado, pelas 17h00, falará sobre a «Primavera árabe», na Fundação Gulbenkian.

Oiça Carlos Vaz Marques a falar do livro aqui: http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=2593126

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