Prosimetron
sábado, 12 de dezembro de 2009
E ainda Ms. Warwick
Obama em estátua
Coisas do Direito - 14
Soube hoje, através de uma crónica do Desemb.Rui Rangel, que o Supremo Tribunal da Flórida proibiu os juízes do respectivo estado de serem amigos dos advogados no Facebook.
Novidades do castelhano
Ainda Ms. Warwick
Idiomas - traduzir ou não traduzir, eis a questão
Deliciado, e com o auxílio do Babelfish, apercebi-me que tinha visto a peça "Aldeola" ("Hamlet"), de Guilherme Shakespeare (Sacode-a-Lança?), interpretado pelo actor Judeu Lei (Jude Law), seguida de "Uma Chuva Constante" ("A Steady Rain"), com Daniel Penhasco e Hugo Homemmarinheiro (Hugh Jackman); "Ao Lado do Normal" ("Next to Normal"), com Alice Ripley (tenham paciência) e Araão Tveit (uma pequena aldeia na Noruega, infelizmente não conheço a tradução para português e mantive o original); e "Uma Pequena Música da Noite" ("A Little Night Music"), de Estêvão Sondheim (outra vez, uma pequena localidade -- desta vez, na Baviera, na Alemanha), com Angela Lansbury e Catarina Zeta-Joanina (uma liberdade -- Jones deriva de John, o João inglês).
O momento de maior indecisão (transcrever ou não transcrever era a questão) prendeu-se com "Aldeola". Creio que o Babelfish não esteve à altura e deveria ter sido "Telmo". Passo a explicar: "Hamlet" era o nome do príncipe, cujo anagrama é "Thelma". Ora "Thelma" já se traduz muito facilmente por Telma, sendo que a versão masculina é Telmo. Nesse caso, vi a peça "Telmo", na mesma com Judeu Lei.
Também hesitei com "Uma Pequena Música da Noite"; não seria "Um Pouco de Música Nocturna" (e com ou sem 'c')? Parece no entanto que ainda ninguém se deu ao trabalho de traduzir a obra do Estêvão Josué Sondheim (pois), o que é maçador, pelo que deixo ficar a referência do Babelfish.
No cinema, "A Princesa e o Sapo" ("The Princess and the Frog") e "Preciosa - Baseado no Romance "Empurrão" por Safira" ("Precious - Based on the novel "Push" by Saphire") também foram alvo de referência.
Quanto à visita ao MoMA, dei por mim no MdAM (pode ler-se Madame, mas não aconselho), a ver uma exposição sobre Timóteo Burton (voltando às terrinhas, esta era de Leicestershire, em Inglaterra; Claro que agora teria que mais apropriadamente referir-me a que era do Condado de Leicester, sendo que também, para minha pena, ignoro a sua tradução para português); vi os "Lírios de Água" de Cláudio Monet e uma retrospectiva da "Casa do Edifício".
Por fim, relativamente ao comentário que começa "isto o que é lá de fora é que bom", considero-o uma extrapolação curiosa (e visionária, que aprecio), dado que no artigo em questão me limitei a elencar as obras sem oferecer opinião (que pode ser consultada nos artigos subsequentes).
Tudo isto sendo dito, o que me mantém mesmerizado é o nome de Isabel Alfayate (obrigado, Peixe de Babel).
PS - A ilustração poderia estar legendada como "A Confusão dos Idiomas", por Gustavo Dourado, 1865
Presença romana
E ela vai estar entre nós
Um nome a reter: Raquel Ochoa
Raquel Ochoa, de 29 anos, foi a vencedora do Prémio Literário Agustina Bessa-Luís Revelação pelo romance A Casa-Comboio. O prémio, atribuído pela Estoril-Sol a autores com menos de 35 anos, compreende uma verba de 25.000 euros e a publicação da obra pela Gradiva.
Boa viagem!
Happy Birthday Miss Dionne
Exposição do fotógrafo Alberto Korda.
Galeria Torreão Nascente – Edifício da Cordoaria Nacional
Entrada Livre
até 31 Jan. 2010
http://www.korda.com.pt/
Natal 2009 - 12
No início tudo com facilidade lhe corria,
Mas ao subir por vezes já sentia
O milagre no seu corpo realizado,
E então parava, respirava o ar purificado
No cimo das montanhas da Judeia.
Não aquele país,
Mas a sua própria plenitude se estendia em seu redor;
Ao caminhar, sentia: mais ninguém seria portador
Da grandeza que nela agora tinha raiz.
E tinha pressa de a mão ter pousada
No corpo da outra, já mais adiantada.
E as duas mulheres num abraço se encontraram
E nos cabelos e vestes se tocaram.
Cada uma, do Sagrado repleta,
Com sua parente se protegia.
Ai, o Salvador nela era ainda flor completa,
Porém o Baptista no seio da prima dilecta
Já saltava no arrebatamento da alegria.
A visitação, de A vida de Maria de Rainer Maria Rilke, na tradução de Maria Teresa Dias Furtado, Portugália Editora, 2008
Terêncio
Les Poètes du Chat Noir - Erik Satie.
Gnossienne n.º 3
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Cinenovidades - 85 : Oscar et la dame rose
Boa tarde!
Aqui fica uma, "velhinha", para começar o fim-de-semana:
Um fim de semana diferente na Casa da Achada - 18, 19 e 20 de Dezembro
Enviamos em anexo o cartaz e o prospecto com a programação, bem como o cartaz das duas oficinas de vídeo que se vão realizar nesse fim-de-semana.
UM FIM DE SEMANA DIFERENTE NA CASA DA ACHADA
Três dias de vendas - Obras de arte, livros e discos novos, usados e difíceis de encontrar a partir de 1€
SEXTA - 15h-20h
SÁBADO e DOMINGO - 11h-20h
Sábado 19 de Dezembro
- 14h-17h: O que é que o meu bairro tem, oficina de vídeo para crianças orientada por Regina Guimarães
- 15h30: Visita guiada à exposição 50 anos de pintura e desenho de Mário Dionísio e outros artistas
- 17h30: Canções pelo Coro da Achada
Domingo 20 de Dezembro
- 11h30: Visionamento e comentário do vídeo O que é que o meu bairro tem
- 15h: Filme que falamos, filme que nos fala, oficina de vídeo para jovens e adultos orientada por Regina Guimarães, a partir da curta-metragem Deus Construção e Destruição, de Samira Makhmalbaf
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Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa
tels: 21 8877090
e-mail: casadaachada@centromariodionisio.org
página: http://www.centromariodionisio.org/
notícias: http://noticias.centromariodionisio.org/
mapa: http://www.centromariodionisio.org/localizacao.php
A. S. : Escolhas Pessoais X
Infelizmente, e no que à poesia diz respeito, alguns dos seus melhores poemas estão sepultados por entre essa densa floresta epopeica intitulada Invenção de Orfeu (nome escolhido por Murilo Mendes) e que foi prefaciada por João Gaspar Simões, na sua edição original.
Autor de uma obra desmesurada e desigual, de leitura, por vezes difícil e pesada, em que o barroco se mescla de misticismo, e os metros clássicos e temas se travestem de surrealismo, sobrevoada por um sopro bíblico, a voz de Jorge de Lima é, no entanto, incontornável para quem quiser conhecer as tonalidades variadas da melhor poesia brasileira.
Francis Bacon: "Three studies for a basis of a crucifixion", 1.ª versão (1944)
Transcreve-se, do poeta, um soneto de grande tensão expressiva e que foi publicado – como inédito, na altura – na revista portuguesa Árvore (vol.II - Primeiro fascículo):
Divina Voz, divino Sopro santo,
respiro-me em teu Voo, veloz Amor.
E sinto-me pequeno de poesia.
Vezes uns uivos, longe de ser canto
vestem-me os pêlos como Manto novo,
cordas revoando. Louvo-te Senhor.
Tenho em roda ao pescoço uma coleira
de cão, de pobre cão entre o meu povo.
Nem sei dizer se esse mudado verbo,
nem sei dizer se essa gaguês furiosa,
essa rosa de vento que é meu berro
se tornou na asfixia de Teu perro,
- canto com que louvar-Te, canto-chão,
nessa Tua divina ventania.
Post de Alberto Soares.
Amanhã na Casa da Comarca da Sertã
Este sábado, dia 12 de Dezembro, entre as 15 e as 20h decorre a venda de Natal da Casa da Comarca da Sertã. Vão estar à venda diversos produtos regionais, nomeadamente maranhos, bucho, filhós, livros, etc. Entre as 15 e as 20h. Casa da Comarca da Sertã, Rua da Madalena, 171, 3º andar. Entrada livre. Mais informações em : |
Natal 2009 - 11 (suplemento)
Natal 2009 - 11
Escolhi uma das imagens que a Biblioteca Nacional de França disponibiliza na sua magnífica base Mandragore, propositadamente de uma cristandade oriental, no caso tirada do manuscrito Armenién 333 (segundo aí referido, da segunda metade do século XIV). Numa só imagem, pelo menos três momentos convergentes para um mesmo significado.
Vem isto a propósito da laicidade do Estado e do famoso referendo por terras helvéticas. A reciprocidade no gozo dos direitos fundamentais, por princípio, deve ser recusada. Não se deve recusar certo direito, individual ou colectivamente, a uma pessoa por o seu estado de origem não o reconhecer, em idênticas circunstâncias, a estrangeiros ou mesmo aos seus próprios nacionais. Nesta medida, a liberdade que é ou não concedida, nos países islâmicos, aos crentes das outras religiões do Livro (ou de outras) é ou deve ser irrelevante na forma como queremos viver, seja no nosso canto à beira-mar plantado seja, como noutros casos, encravado no meio da Europa.
Tal não significa, num plano pessoal que tem maior ou menor importância em cada caso concreto, a irrelevância, pelo menos moral, da existência de duplos padrões (para não empregar anglicismos). Uma boa amiga minha (judia) insurgia-se há uns tempos com o facto de o filho, frequentando escola pública portuguesa, ter que “sofrer” festas de Natal, enfeites da época, etc. Quando referi que em Israel seria provável que uma criança católica “padecesse” de igual problema com as festividades próprias da religião hebraica, foi-me respondido que não se tratava de questão comparável, isto porque Portugal tinha escolhido, manifestamente, um caminho menos confessional do que a pátria judaica. Mais do que afectada por um positivismo extremado, a defesa da manutenção de tal dupla conduta ou solução é moralmente inaceitável, pelo menos ao nível individual.
Que relação isto tem com minaretes? Embora a sua utilidade (como a das torres das igrejas) seja aparentemente diminuta, isto fora das pequenas localidades, admito (ou até defendo, como para as igrejas) o seu valor simbólico e estético (não curando aqui dos minaretes católicos que se anunciam). Chocar-me-ia, contudo, uma floresta de minaretes em Lisboa, modificando a paisagem de uma forma incompatível com a história e a realidade social, do mesmo modo que seria bizarro alguém (muçulmano, pois parece que a entrada é vedada a terceiros) chegar a Meca e ter como elemento visualmente marcante tantas torres de igreja como tem Roma ou a nossa Braga.
A democracia (representativa como referendária) tem destas coisas. Não sei se os suíços temem a árvore ou a floresta: às vezes confunde-se a primeira com a segunda.
Ultrapassando os acidentes da História, aproveito o coro de anjos da parte superior da imagem e a globalização avant la lettre (vá, não escapei ao francês) que é simbolizada pelos reis magos da parte inferior:
Gloria in excelsis Deo et in terra pax hominibus bonæ voluntatis
(para os que acreditamos) (seguramente para todos, que a Boa Vontade a todos toca ou pode tocar)
Hoje na FNAC Chiado
Aqui fica a nota de imprensa: " As Ilhas Desconhecidas de Raul Brandão é um dos principais clássicos da literatura portuguesa de viagens. Oitenta anos mais tarde, redescobrimos o relato da digressão pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira, pela mão de Vicente Jorge Silva. É uma autêntica viagem no tempo e também a primeira vez que é possível percorrer, num documentário, as onze ilhas portuguesas, do Corvo à Madeira. "
Ainda os minaretes
Na sequência do referendo suiço, vieram logo vozes muito voluntariosas clamar contra a "opressão religiosa" que se iria passar a viver na Confederação Helvética. Tomei nota, por exemplo, das declarações do MNE francês, Bernard Kouchner: " Se não for possível construir minaretes isso significa que se oprime uma religião. ". Serão mesmo assim tão importantes os minaretes? É que parece que não, como esclareceu há dias o sheik Munir, líder da Comunidade Islâmica de Lisboa : " Só há dois aspectos obrigatórios numa mesquita: ser um espaço limpo e estar virado para Meca. Em Portugal, se quisermos construir uma mesquita, é preciso a orientação através da bússola para Sudeste. O minarete não é obrigatório. É normal, em termos arquitectónicos, mas só serve para embelezar o espaço. "
Mais: quando estive recentemente na Turquia, vi uma mesquita em Antalya, bastante antiga, cujo minarete foi destruído num período turbulento e o mesmo não voltou a ser reconstruído. E isto num país esmagadoramente islâmico.
«Os caprichos têm data», com Margarida Acciaiuoli - sáb 12 Dez - 3ª sessão do Ciclo A Paleta e o Mundo
Sábado 12 de Dezembro às 15h
«Os caprichos têm data»
mesa redonda organizada por
Margarida Acciaiuoli
Realiza-se no sábado 12 de Janeiro às 15h, na Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, mais uma sessão do Ciclo A Paleta e o Mundo, em que serão debatidas, numa mesa redonda, as questões levantadas no 3º capítulo da Introdução da obra de Mário Dionísio A Paleta e o Mundo, intitulado «Os caprichos têm data», que trata das relações entre a arte e a sua época.
É Margarida Acciaiuoli, professora de História de Arte e uma das fundadoras da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, que organiza a sessão, uma mesa redonda em que participarão, além da organizadora, Júlia Andrade, Teresa Lima, Rita Ferrão, Paula Lobo, Bruno Marques, Catarina Rosendo, Filomena Serra, Sérgio Coutinho, Cristina Vasconcelos, Paulo Baptista e Alexandra Quintas.
Os temas da mesa-redonda são os seguintes: a Importância dos Caprichos e a criação artística; os Caprichos como resposta; arte e sociedade / a arte depende da sociedade do seu tempo; relação da arte com a natureza: o problema da luz, entre outros; o retrato, o problema da figura no Ocidente: a Figura do Cristo; a questão da "impossibilidade" da fotografia; a questão da arte abstracta; a pintura e a época: a ligação passado/futuro, através das "contaminações figurativas".
Trata-se da terceira sessão mensal deste ciclo. As duas primeiras foram organizadas respectivamente por Luís Miguel Cintra (Arte e Público) e por Rui-Mário Gonçalves (Arte Ciência).
A quarta estará a cargo de Manuel Gusmão e terá lugar em 23 de Janeiro próximo, a partir do 4º capítulo da Introdução de A Paleta e o Mundo intitulado «Um mundo dentro do Mundo».
Desde 26 de Outubro está em curso, às segundas-feiras pelas 18h30, a leitura seguida, com projecções de imagens, da 2ª parte de A Paleta e o Mundo, intitulada «Prestígio e fim de uma ilusão», sobre a pintura dos séculos XVIII e XIX.
Ver aqui o programa do ciclo.
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Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, nº 11 r/c - 1100-004 Lisboa
tels: 21 8877090
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Coisas do Inferno... - 7
Há que esclarecer, no entanto, que estes satanistas lusos estão mais integrados no chamado neo-satanismo, já que não acreditam propriamente numa entidade chamada Satã ( ou Diabo ) mas sim numa força da natureza anterior ao Cristianismo, não redutível portanto ao Demónio cristão. Estão, pois, longe dos altares e das missas negras, dos crucifixos invertidos etc.
Aqui ficam os seis princípios orientadores ( "mandamentos", passe a blasfémia ) da Associação :
1- Sim à indulgência. Não à abstinência.
2- Utilização da inteligência vital. Não enveredar pelos caminhos de espiritualidade vazia.
3- Bondade merecida, retribuída. Não ao amor desperdiçado.
4- Vingança. Olho por olho, dente por dente. Lei de Talião ( retribuição na mesma medida ou forma de agressão ).
5- Primazia à natureza animal do homem.
6- Satisfação plena de todos os desejos carnais.
101 anos
A arte de fazer cópias!
Não meti conversa porque estavam absorvidos no seu trabalho.
Claude Monet, Les Coquelicots, 1873
Óleo sobre tela, 50x 65 cm, Museu D'Orsay, Paris, França
1939 : Marlene Dietrich
E falling in love again é bom quando acontece, especialmente se for recíproco...
Um livro para ... : JAD
Um livro para ... : João Mattos e Silva
Cinenovidades - 84 : Ágora
Será que as polémicas entre historiadores que ocorreram em Espanha irão também acontecer em terras lusas?
Qu'est-ce qu'une vie bonne? - 2
Cicéron - De la nature des dieux, II, XVII.
Luc Ferry, Paroles de philosophes, Qu'est-ce qu'une vie bonne?, France: Dalloz, 2009, p. 10.
Isadora Duncan (1877 - 1927) "Une sculpture vivante"
Isadora Duncan na praia em Veneza, 1903 ou 1905
Colónia, Arquivos da Dança
Musée Bourdelle
18, rue Antoine Bourdelle
75015 Paris
até 14 Março 2010
Um português no Museu D'Orsay!
José Júlio originário da ilha Terceira, Açores, foi viver no Porto, em 1880, onde se destacou como um brilhante aluno de artes. Ganhou uma bolsa para estudar em Paris, trabalhou na École des Beaux-arts e no estúdio de Alexandre Cabanel. Seguiu a corrente Naturalista.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Para Jad!
x
Deixo duas pinturas de Marc Chagall que adoro por causa da espiritualidade e do simbolismo que respiram as suas telas.
"Precious"
O novo filme da Disney - The Princess and the frog
“The Princess and the Frog” é uma fantasia sobre a conhecida fábula, desta vez tendo como cenário a cidade de Nova Orleães.
Divertido, com excelentes cenas de animação (em especial as grandes coreografias), é reminiscente de uma fase mais antiga das princesas da Disney, não sendo uma obra maior (falta imaginação: o feitiço lembra o “Shrek”, o crocodilo evoca o “Peter Pan” e o vilão é a versão bayou de Jafar, de “Aladino”, a feiticeira faz lembrar a feiticeira de “A Pequena Sereia”, o pirilampo parece a versão animada de Watto, de “A Guerra das Estrelas – Episódio I” e por aí em diante). A música de Randy Newman, sendo correcta, não é particularmente cativante. No entanto, é divertido.
Por agora, está em exibição limitada no “Ziegfeld Theatre” (sim, o das Follies), uma sala em preservada como grande sala de cinema, prevendo-se a estreia generalizada em meados de Dezembro.
Quadro para uma outra viagem
S. Petersburgo, Museu Estatal Russo
Quatro peças na Broadway
“A Steady Rain” apresenta uma peça com apenas dois actores (e personagens): dois polícias de Chicago, amigos de infância, com interesses românticos pela mesma mulher e complicações graves com um dos casos que se lhes depara. Os dois são muito sólidos, e surpreendentes fora dos registos mais conhecidos de James Bond e Wolverine / van Helsing e afins.
“Next to Normal” foi o prato principal: um musical improvável, sobre a depressão bipolar numa mãe de família. Improvável, e perfeitamente bem conseguido, elevando o espectador e fazendo-o partilhar da montanha russa em que a família embarca. Destaque para Alice Ripley, que aliás conquistou o Tony de Melhor Actriz este ano, e para Aaron Tveit, que faz de Gabe (que tem vindo a receber grande atenção, quer por este seu papel, quer por ter estreado “Catch Me If You Can” neste Verão).
Vitória de Samotrácia!
Tim Burton no MoMA
O MoMA tem ainda em exibição uma retrospectiva da Bauhaus e uma exposição dos “Waterlilies” de Claude Monet (com um destaque curioso para as obras do final de carreira, com predominância de castanhos e ferrugem). Curiosamente, nenhuma das temporárias do Met me chamou a atenção (há sempre uma primeira vez…).