Alguns prosimetronistas e leitores já estão a par, mas ainda assim aqui fica como obter informação sobre os itinerários temáticos municipais, organizados pela Divisão de Programação e pela Divisão Cultural da Câmara Municipal de Lisboa : http://agendalx.pt
Prosimetron
sábado, 21 de novembro de 2009
Gunta Stölzl - Obras
Gunta Stölzl, Tapete, 2.45x3.35, 1926
E umas horas de trégua?
Não pára e eu a precisar de sair de casa, designadamente para comprar um presente de aniversário. Disseram-me que foi enviado um fax, mas hoje o serviço não está muito eficaz...
Todas as estações...
Junto-me ao Luís em relação aos posts dos "novos modelos" apresentados por MR e deixo este delicioso porta-moedas.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBElxNDRiseIZY4h9bRohBPpYC55iD_E1B1fcMbHqS1PwY-FzpfMx6Sa2l9dYlCrajoE0gj7IA0sdnnHhYKFXS17S_M5QzdP4yiDKrHAEMGc-nnMyDv-xGJOlIDv6QVwb0prPhWZ1uKRFw/s1600-h/purse.jpg
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Nesta época em que a moda é mostrar as cuecas...
Para os amantes do Wizard of Oz!
Como sei que todos gostam fica aqui a informação sobre o pacote especial da comemoração dos 70 anos de Wizard of Oz. É fantástico, traz junto aos 4 DVDs, o CD com as músicas, postais, e livrinhos com fotografias no estúdio, com notícias e a promoção do filme. O que achei mais interessante foi o facsimile do bilhete e o convite no dia da estreia.
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Um quadro por dia - 31
- Horace Vernet (1789-1863), Napoleão saindo do túmulo. Óleo sobre tela, 1840.
Apesar de achar que conhecia razoavelmente a iconografia napoleónica, fui surpreendido há umas semanas quando o quadro que aqui vemos apareceu na capa de uma revista. Não conhecia este estranho quadro, mas pelos vistos o mesmo foi muito reproduzido na época em vários outros suportes: gravuras, cigarreiras etc.
Foi pintado por Vernet, que tantas outras vezes retratou Bonaparte, quando se vivia o entusiasmo do regresso a França dos restos mortais do imperador no reinado de Luís Filipe.
Consegui apurar que terá sido vendido em 2003 na Sotheby's de Nova Iorque.
Outono-Inverno
Uma vez que a nossa M.R. não nos tem apresentado "novos modelos", eventualmente para que não pensemos que padece de retifismo, trago eu este modelo Zebra de bota para senhora criado por Ralph Lauren. É uma novidade que custa a módica quantia de €995 o par. Por este preço, podia ser mesmo em pele de zebra, mas espero sinceramente que não seja o caso...
Peppermoon
Este trio francês faz uma pop mais poética do que é habitual encontrar hoje em dia, lá como cá.
Pequenos monstros do nosso tempo... - 2
O "galardão" vai naturalmente para os três sem-abrigo da cidade russa de Perm que foram presos há dias por terem morto e comido parcialmente um outro sem-abrigo, de 25 anos de idade, e terem ainda vendido as sobras a um quiosque de comida. Não vou entrar em pormenores, por motivos óbvios, mas a vítima foi morta por aparentemente ter tentado seduzir a namorada de um dos homicidas.
Uma vez mais, a realidade ultrapassa a ficção.
Uma vez mais, a realidade ultrapassa a ficção.
Citações - 49 : O cão de Sócrates...
Novidades - 88 : Uma mulher na Bauhaus
Gunta Stölzl ( 1897-1983 ) foi a única mestra da Bauhaus, tendo entrado para a mítica escola em 1919 e chefiado o departamento de Têxteis de 1925 até 1931, data em que abandonou o projecto, criando o seu próprio bem sucedido estabelecimento.
Esta obra, editada pelas filhas de Stölzl, Monika Stadler e Yael Aloni, reúne excertos dos diários e da correspondência, bem como alguns artigos inéditos da artista, e reproduz 75 obras fundamentais de uma longa carreira. Uma constante nos escritos particulares de Stölzl é a luta por igual salário e reconhecimento face aos outros chefes de departamento da Bauhaus. Mesmo no movimento mais vanguardista da época, uns eram mais iguais do que outros...
- Gunta Stölzl: Bauhaus Master, ed.Monika Stadler e Yael Aloni, Museum of Modern Art, Nova Iorque, 144p, $40.
O grande Tony Clifton
Não sei bem quantas vezes já vi o fabuloso Man on the Moon sobre a vida do precocemente desaparecido génio que foi Andy Kaufmann. Aqui fica um clip do filme em que Tony Clifton, misterioso artista em decadência, é sabotado em Las Vegas por Kaufmann.
Igreja de Bravães
http://www.rotasdopatrimonio.com/1302bravaes.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Igreja_aldeia.jpg
E um interior, fotografia publicada num livro de 1918 (http://purl.pt/978/1/P104.html)
A Igreja de São Salvador de Bravães, mencionada por APS, num comentário.
Veja mais em: http://www.rotasdopatrimonio.com/1302bravaes.html
Veja mais em: http://www.rotasdopatrimonio.com/1302bravaes.html
Lo Frate 'nnamorato
Lo Frate 'nnamorato [= O Irmão Enamorado] foi ontem, dia 20, estreado no CCB [Centro Cultural de Belém]. Trata-se de uma ópera de Pergolesi com libreto de G. A. Federico.
Do 2.º acto, vamos transcrever a letra da ária cantada por Vannella:
Cena VII
Vannella
[...]
Ária
Quem disse que a mulher
É mais manhosa que o diabo
Disse a verdade.
- Uma arma-se em simples,
E é maliciosa.
- Outra faz de conta que é esquisita,
E quer o seu belo esposo.
- Quem tem um no coração,
E promete-se a outro
- E dá-lhe as voltas.
Depois há umas - que não gostam de ninguém
E mantêm cem à espera - Só para brincar.
E outras tantas malícias - que nem se podem contar.
OBRIGADO!
Do 2.º acto, vamos transcrever a letra da ária cantada por Vannella:
Cena VII
Vannella
[...]
Ária
Quem disse que a mulher
É mais manhosa que o diabo
Disse a verdade.
- Uma arma-se em simples,
E é maliciosa.
- Outra faz de conta que é esquisita,
E quer o seu belo esposo.
- Quem tem um no coração,
E promete-se a outro
- E dá-lhe as voltas.
Depois há umas - que não gostam de ninguém
E mantêm cem à espera - Só para brincar.
E outras tantas malícias - que nem se podem contar.
OBRIGADO!
Luiz Pacheco
Hoje no Palácio da Ajuda
Hoje no Palácio da Ajuda vamos-nos encontrar com a
Imperatriz Zita d'Áustria
e o
Princípe Gregorie Wolkonski.
Esta patente entre 21 de Novembro e 28 de Fevereiro, na Galeria de Pintura do Rei D. Luís, a Exposição Obras de Referência dos Museus da Madeira - 500 Anos de História de um Arquipélago.
Perestrellos Photographos - 19 Maio 1922
A Imperatriz Zita d'Áustria no cais do Reid's Palace (Madeira)
photographia-Museu "Vicentes"
A imperatriz está vestida de viúva, dado que o Imperador, Carlos I, morrera, na Madeira, a 1 de Abril de 1922.
A.S.: Escolhas Pessoais VII
Ensaísta notável, contista e romancista, tradutor escrupuloso, David Mourão-Ferreira (1927-1996) é conhecido, sobretudo, como poeta do amor (…não há dúvida, Amor, que te não fujo / e que, por ti, tão cego, surdo e sujo, / tenho vivido eternamente preso!), amor físico, mas também mental:
HAI-KAI
Nós temos cinco sentidos:
São dois pares e meio de asas.
- Como quereis o equilíbrio?
Nós temos cinco sentidos:
São dois pares e meio de asas.
- Como quereis o equilíbrio?
A sua poesia estrutura-se, para lá de uma vertente clássica cultural e de um erotismo estético muito trabalhado, numa matriz tradicional que não consegue dissimular, de todo, uma raiz religiosa nem sempre negada. Isto é visível, não só, mas também, em vários poemas sobre o Natal (Cancioneiro de Natal, 1972) que escreveu e que são dos mais belos da língua portuguesa (Ah como se alongava a província Natal/ com distritos de luz dentro do Novo Ano/ Vinha já de mais longe um perfume lunar/ Começava em Novembro a « toilette» dos Anjos…).
A musicalidade dos seus versos ( Tu vens de terras de Holanda, / mas tens a carne morena./ E em vez da serena, branda/ postura que o Norte manda, / teu corpo se desordena/ à carícia, por mais branda…) , a luminosidade mediterrânica , que incorpora toda uma herança greco-latina a que se acrescenta sempre o sinal da modernidade; e uma consciência muito aguda da presença do tempo, em luta constante com a morte – tudo isto são factores constantes na poesia de David Mourão-Ferreira.
Dele escolhi:
LADAINHA DOS PÓSTUMOS NATAIS
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do infinito
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que hão-de me lembrar de modo menos nítido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que só uma voz me evoque a sós consigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que não viva já ninguém meu conhecido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem vivo esteja um verso deste livro
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que terei o Nada a sós comigo
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que nem o Natal terá qualquer sentido
Há-de vir um Natal e será o primeiro
em que o Nada retome a cor do infinito
[P.S.: Com agradecimentos a Pedro Chorão e a António d’Almeida Mattos.]
Post de Alberto Soares (a quem o Prosimetron agradece a colaboração que tem dado).
The Bookshop on the Heath
Foi considerada, no ano passado pelo jornal The Independent, como uma das cinco melhores livrarias da Grã-Bretanha. José do Carmo Francisco enviou um «Instante» sobre esta livraria para a Ler de Novembro (p. 92).
Pode espreitar a livraria em: http://www.bookshopontheheath.co.uk/index.html
The Bookshop on the Heath
74 Tranquil Vale
The Bookshop on the Heath
74 Tranquil Vale
Blackheath
London SE3 0BW
Erasmo
Hans Holbein - Erasmo de Roterdão
Óleo sobre tela, 1523
Paris, Museu do Louvre
«Comecemos […] por enunciar, com clareza e brevidade, a razão que faz ser-nos querido, ainda hoje – hoje principalmente – Erasmo de Roterdão, esse grande esquecido; ele foi, de facto, de todos os escritores e autores ocidentais, o primeiro europeu consciente, o primeiro “combatente pacifista”, o defensor mais eloquente do ideal humanitário, social e espiritual. E se foi vencido na luta por uma organização mais equitativa, mais racional do nosso mundo espiritual, a sua trágica sorte não faz senão apertar mais os laços fraternais que nos ligam a ele.
«Erasmo amou muito as coisas que nos são queridas: a poesia e a filosofia, os livros e as obras de arte; as línguas e os povos, sem fazer diferença entre os homens, a humanidade inteira, conferindo a si próprio a missão de a educar moralmente.
«Ele não odeia na Terra senão uma coisa, porque ela lhe parece a negação da razão: o fanatismo. [...] Erasmo via na intolerância o mal hereditário da nossa sociedade. Tinha a convicção de que seria possível pôr fim aos conflitos que dividem os homens e os povos, sem violência, por mútuas concessões, porque eles dependem todos do domínio do humano [...]. A liberdade de consciência era para ele uma coisa natural e, aos olhos desse espírito livre, logo que um homem, padre ou professor, subia ao púlpito e começava a ensinar a sua verdade, como se fosse uma mensagem que Deus lhe tivesse comunicado ao ouvido, e só a ele, via aí um atentado contra a divina diversidade do Mundo. [...]
«Erasmo amou muito as coisas que nos são queridas: a poesia e a filosofia, os livros e as obras de arte; as línguas e os povos, sem fazer diferença entre os homens, a humanidade inteira, conferindo a si próprio a missão de a educar moralmente.
«Ele não odeia na Terra senão uma coisa, porque ela lhe parece a negação da razão: o fanatismo. [...] Erasmo via na intolerância o mal hereditário da nossa sociedade. Tinha a convicção de que seria possível pôr fim aos conflitos que dividem os homens e os povos, sem violência, por mútuas concessões, porque eles dependem todos do domínio do humano [...]. A liberdade de consciência era para ele uma coisa natural e, aos olhos desse espírito livre, logo que um homem, padre ou professor, subia ao púlpito e começava a ensinar a sua verdade, como se fosse uma mensagem que Deus lhe tivesse comunicado ao ouvido, e só a ele, via aí um atentado contra a divina diversidade do Mundo. [...]
«Pôr harmoniosamente de acordo os contrastes do espírito humano - tais foram a missão e o sentido da vida de Erasmo.»
Stefan Zweig
In: Erasmo de Roterdão / trad. Alice Ogando. Porto: Civilização, 1979, p. 9-12
Stefan Zweig
In: Erasmo de Roterdão / trad. Alice Ogando. Porto: Civilização, 1979, p. 9-12
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
As ditas Termas
- O Estoril Wellness Center, complexo onde estão integradas as Termas do Estoril.
- Na década de 30
As termas de que falei esta manhã são realmente as Termas do Estoril, junto ao Hotel Palácio, que estiveram desactivadas durante 48 anos e foram agora reabertos os furos, integrado o conjunto termal no Estoril Wellness Center, um complexo fabuloso que além das termas propriamente ditas compreende um spa de luxo. As águas termais em causa, que segundo o que li já eram apreciadas por D.José I , são recomendadas para problemas respiratórios ( asma, rinite, bronquite etc ), reumáticos e dermatológicos.
Meus caros Jad e Filipe, vouchers é que não há, mas pode ser que alguém da empresa veja este post...
A Gaivota!
Quando vinha para casa, depois de deambular na Baixa e de ter passado pela Igreja de Santa Cruz, ouvi esta música que me apazigua sempre...
Se já foi postada, sorry!
Almoço acabado
Au Restaurant le Doyen, Ernest Ange Duiz, Paris, circa 1878.
Mais uma das imagens que ilustra o gosto (Elizabeth Nash & Richard Fox, The pleasure of Love: An erotic guide to the senses, London: Published by Pavilion Books, 1995, p. 83); as outras não posso colocar!
Desafio fotográfico II
E esta exótica fotografia de um Príncipe, aqui fotografado com 17 anos! Sabem quem é?
Ajuda: - visita amanhã o Palácio Nacional da Ajuda (Lisboa).
Desafio fotográfico
Esta belíssima foto foi feita pelo fotografo San Payo [não, não é o Sampaio :))](pseud. de Manuel Joaquim Alves). Quem é o fotografado?
Ajuda: já este ano se falou, aqui no blogue, mais de uma vez, do fotografado.
Desenhos Animados: Os Três Porquinhos
"Os Três Porquinhos", de Walt Disney, foi um tremendo sucesso de 1933 (o calendário contava quatro anos de Grande Depressão). Distribuído pela United Artists, teve a sua estreia a 26 de Maio. O sucesso foi de tal forma grande que os cinemas mantiveram o cartoon em exibição durante meses; a canção "Who's Afraid of the Big Bad Wolf?" foi um best-seller, tornando-se uma espécie de hino contra a Depressão (equiparada ao Lobo Mau). Em 1934 conquistou o Óscar de Melhor Filme Curto - Cartoons, e em 1994 foi eleito como o 11º Melhor Cartoon de Sempre.
Etiquetas:
cartoons,
Cinema,
Walt Disney 1901-1966
Um desafio termal ...
Verdades inconvenientes
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2º Workshop Filosofia Prática e Pensamento Crítico
Nos três primeiros dias de Dezembro, o Clube Literário do Porto realiza o seu segundo Workshop de Filosofia Prática e Pensamento Crítico, coordenado por Tomás Magalhães Carneiro. As inscrições estáo limitadas a 20 pessoas.
Rua Nova da Alfândega, n.º 22
4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
URL: www.clubeliterariodoporto.co.pt
Flores 11 - Giuseppe Arcimboldo!
Flores de Outono pela mão de Arcimboldo... porque o Outono está quase no fim!
Giuseppe Arcimboldo, Outono, 1573
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ONDE ME APETECIA ESTAR - 26 : Villa La Massa
O difícil é não nos apaixonarmos por Florença, e garanto que se viesse o Euromilhões uma parte do ano seria passada na cidade dos Médicis. Li há dias que esta bela Villa La Massa, instalada nas margens do Arno como se vê, ganhou o prémio Villégiature du meilleur accueil et service en Europe. Ou seja, um cinco estrelas bastante especial.
Para os mais abonados e para os mais curiosos, aqui fica o endereço electrónico: http://www.villalamassa.it
Para os mais abonados e para os mais curiosos, aqui fica o endereço electrónico: http://www.villalamassa.it
Lá fora - 58 : Montezuma em Londres
Em 1502, o príncipe Montezuma, de 34 anos, é escolhido para suceder ao seu tio, o imperador Ahuitzotl, tanto pelos seus feitos guerreiros como pelo conhecimento que tem dos ritos sagrados. Depois de lhe serem cortados os cabelos e receber o manto real e um diadema em ouro, é o próprio que se escarifica e oferece o seu sangue aos deusespara que estes continuem a protegê-lo e ao seu povo. Torna-se então Montezuma II, huey tlatoani, deus e soberano dos aztecas ( embora eles se chamem a si próprios mexicas ). A primeira decisão do novo monarca foi guerrear contra povos vizinhos rebeldes, sendo que os prisioneiros acabaram sacrificados em honra do novo imperador.
O reinado de Montezuma decorreu mais ou menos como os anteriores até ao dia 21 de Abril de 1519, data da chegada de Hernán Cortés à futura Veracruz, acompanhado de 45o soldados, cavalos e armas de fogo. Meses passam até que o chefe espanhol e o soberano azteca finalmente se encontram pessoalmente a 8 de Novembro de 1519, tendo o espanhol já reforçado as suas hostes com vassalos rebeldes a Montezuma. O resto da história já o conhecemos, tendo ela terminado concretamente para Montezuma II a 27 de Junho de 1520, quando ele já mero rei fantoche dos espanhóis se mostra a uma varanda do palácio para acalmar a multidão e é atingido com três pedras na cabeça, morrendo dos ferimentos três dias depois.
Quanto à exposição que está patente no British Museum, ela reúne em torno da narrativa biográfica de Montezuma objectos sagrados, parte do tesouro azteca e iconografia colonial provenientes de museus europeus e mexicanos.
- Moctezuma Aztec Ruler, British Museum , Londres, até 24 de Janeiro.
Cinenovidades - 77 : Cliente
Chegou ontem também às nossas salas este Cliente da realizadora Josiane Balasko com Nathalie Baye e Eric Caravaca nos protagonistas. A solidão da meia idade do lado das mulheres e como alguns euros na era da Internet apaziguam pelo menos parte do problema. O problema é quando os afectos irrompem... Está no Alvaláxia.
Cinenovidades - 76 : Balibar por Pedro Costa
Estreou-se ontem nas nossas salas a sétima longa de Pedro Costa, Ne Change Rien, documentário, digamos assim, sobre a actriz e cantora francesa Jeanne Balibar. Os ensaios, os concertos, as conversas dos amigos que eles são. Está no El Corte Inglés.
Já agora, aqui fica a notícia da reedição de O Sangue, o belo primeiro filme de Pedro Costa agora que se cumprem 20 anos sobre a sua estreia. Só pelos extras vale a pena comprar esta edição da Midas Filmes.
Já agora, aqui fica a notícia da reedição de O Sangue, o belo primeiro filme de Pedro Costa agora que se cumprem 20 anos sobre a sua estreia. Só pelos extras vale a pena comprar esta edição da Midas Filmes.
J. V. de Pina Martins
(não sei onde se encontra o original aqui reproduzido)
As três deusas (Cloto, Láquesis e Átropos) que fiavam, dobravam e cortavam o fio da vida.
Tive hoje tristes notícias de um amigo. Átropos presta-se para cumprir a sua missão. O Prof. Pina Martins em breve completará 90 anos (18.01.2010). A Academia das Ciência ainda está a tentar organizar uma sessão de Homenagem para esse dia.
As três deusas (Cloto, Láquesis e Átropos) que fiavam, dobravam e cortavam o fio da vida.
Adão e Eva
Um dos livros comprados hoje tem por título The pleasure of Love: An erotic guide to the senses, de Elizabeth Nash & Richard Fox (London: Published by Pavilion Books, 1995). E uma das imagens que ilustra o gosto (taste, p. 76) é este Adão e Eva, desenho de artista desconhecido (séc. XX).
Paixão
Ó jovem de olhar virginal,
eu te busco, mas tu não atendes,
sem saberes que da minha alma
deténs as rédeas.
Anacreonte (ca 575-490 a.C.)
Trad. Maria Helena da Rocha Pereira
In: Rosa do Mundo. Lisboa: Assírio & Alvim, 2001, p. 428
eu te busco, mas tu não atendes,
sem saberes que da minha alma
deténs as rédeas.
Anacreonte (ca 575-490 a.C.)
Trad. Maria Helena da Rocha Pereira
In: Rosa do Mundo. Lisboa: Assírio & Alvim, 2001, p. 428
"The Sculpture of Love and Anguish"
O post de Filipe que foca a primeira película após a II Guerra Mundial, Die Mörder sind unter uns (Os assassinos estão entre nós) fez-me lembrar o arquitecto e escultor Kenneth Treister.
Este escultor foi o criador de uma escultura gigantesca a Mão Memorial: "A Escultura do Amor e da Angústia" em honra das vítimas do Holocausto, criada para o Jardim da Meditação em Miami Beach (1990), na Flórida. Este espaço foi construído graças a um comité de sobreviventes do Holocausto, cidadãos de Miami que quiseram homenagear os que morreram. As flores pululam por todo o espaço escultórico.
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"The Sculpture of Love and Anguish" a apontar para o Céu.
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