Em 12 de julho de 1788, as entidades municipais de Gap (Hautes-Alpes) degustaram um prato até então desconhecido e que lhes foi servido pelo lugar-tenente do Delfinado (Dauphiné): batatas à la dauphinoise. Cortadas em rodelas as batatas são cozidas no forno com alho e natas, Há uma variante em que as natas são substituídas por caldo e junta-se uma folha de louro.
Gosto muito de gratin dauphinois e já há muito que não faço. Esta receita parece ser mais rápida de confecionar.
As melhores moradas de François Busnel. Em que livrarias pode encontrar os livros que pretende? Em que bar ou jardim encontra alfarrabistas? No caminho, que locais literários pode encontrar?
«Pela manhã desci o boulevard
até à Rue Soufflot para tomar café e um brioche. Estava uma manhã linda. Os
castanheiros do Jardim do Luxemburgo estavam em flor. Sentia-se a agradável
expectativa matinal de um dia quente. Com o café, li os jornais […].»
Hemingway – O sol
nasce sempre (Fiesta). Carnaxide:
Livros do Brasil, 2007, p. 55
A tradução francesa do novo romance de Pamuk, acabada de sair. Quase 700 páginas.
Mevlut Karatas deixou a sua aldeia da Anatólia para se instalar nas colinas que cercam Istambul. Ele vende boza, uma bebida fermentada popular entre os turcos. Mas Istambul cresce e o raki (considerada a bebida nacional da Turquia) detrona o boza. Enquanto os seus amigos ampliam as suas casas e casam, Mevlut continua na mesma. Durante toda a vida, Melvut irá andar pelas ruas como vendedor ambulante, sendo a rua o local privilegiado para ver um mundo em transformação.
Através de Mevlut e dos seus amigos, Orhan Pamuk descreve o desenvolvimento dos últimos 50 anos (de 1969 a 2012) da fascinante megacidade de Istambul. Esta Coisa estranha em mim é ao mesmo tempo a cidade e o amor, a história de um homem determinado a ser feliz.
E Didier Jacob entrevista Pamuk em L'Obs.