Deve ter sido mesmo por ter sido a 13 de Maio.
Prosimetron
sábado, 13 de maio de 2017
Salvador Sobral
Deve ter sido mesmo por ter sido a 13 de Maio.
Fátima na literatura infantil
Livro de pano (Porto: Majora, 1957) escrito por Armando Pereira e ilustrado por Laura Costa. Foi pelo menos traduzido em castelhano, francês, inglês e alemão.
Leyguarda Ferreira escreveu O milagre de Fátima, que Amorim ilustrou, para a Colecção Manecas (Lisboa: Romano Torres), livro que conheceu pelo menos cinco edições, entre 1943 e 1962.
Marcadores de livros - 707
Não li nenhum destes livros. As minhas leituras sobre o evento ficaram-se pelo incontornável livro de João Ilharco Fátima desmascarada e por um de Fina d'Armada sobre o fenómeno OVNI. Talvez venha a ler o livro de Luís Filipe Torgal.
Boa altura para reler O Milagre segundo Salomé, de José Rodrigues Miguéis (esgotado), e Na cova dos leões, de Tomás da Fonseca, com edição recente da Antígona.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Um quadro por dia - 362
Este Éliézer et Rébecca au puits é de Ferdinand Bol ( 1616-1680 ), um dos melhores discípulos de Rembrandt.
Foi comprado num leilão em Versalhes, em 2009, pelo milionário norte-americano de que falei ontem, Thomas Kaplan, que de seguida o depositou no Louvre, seu principal concorrente no dito leilão, e a quem ofereceu mais recentemente a tela . Nem todos os coleccionadores querem as telas só para si :)
Biografias e afins
Estamos em 1930, e Ella Maillart chega a Moscovo. Tem 26 anos, e um desejo imenso de conhecer esse país que a fascina. Esta autobiografia mostra-nos o seu quotidiano, a sua estada em casa da condessa Tolstoi, mas também o açúcar que é de venda livre num dia e de venda controlada no dia seguinte ...
O mais interessante é o que se vai seguir nos meses seguintes : a travessia do Cáucaso a pé , e todas as peripécias da Rússia de Estaline.
Parmi la jeunesse russe, Petite Biblio Payot Voyageurs, 217p, €7
Onde me apetecia estar - 142
Em Versalhes, para assistir esta noite à última representação de Cendrillon na Opéra Royal pelos Ballets de Monte-Carlo, com cenografia de Ernest Pignon-Ernest, figurinos de Jérome Kaplan e a coreografia de Jean-Christophe Maillot.
Opéra royal du château de Versailles, chateauversailles-spectacles.fr
Humor pela manhã
Há cinema no Museu do Dinheiro
Este filme-documentário de Catarina Mourão sobre Lourdes Castro passa amanhã, às 16h00, no Museu do Dinheiro.
Bom dia !
Pianista, organista, cantor, compositor, musicólogo, jornalista e escritor : um homem verdadeiramente multifacetado. E já são 40 anos de carreira .
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Lá fora - 309
Últimos dias para ver no Louvre, em Paris, as obras-primas da colecção Leiden, propriedade do milionário e filantropo norte-americano Thomas Kaplan, senhor de um Vermeer e 11 Rembrandt, entre outros grandes mestres holandeses.
Um coleccionador que não corresponde ao padrão habitual : não tem as obras espalhadas pelas suas várias casas, antes as expondo pelo mundo inteiro ou depositando-as em grandes museus.
Chefs-d'oeuvre de la collection Leiden. Le siècle de Rembrandt, nas salas Sully do Musée du Louvre, até 22 de Maio.
Mais info sobre esta colecção particular : theleidencollection.com
Marcadores de livros - 705
Anjo da Anunciação, vitral, Reno superior, ca 1450; Virgem da Anunciação, vitral, Alsácia, ca 1450-1470.
Paris, Musée du Moyen Âge
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Para a sobremesa ...
Aproximando-se a hora de almoço, aqui fica uma sugestão para a sobremesa : o Puits d'Amour, uma colaboração exclusiva da Confiture Parisienne e da Antoinette Poisson que recriaram esta sobremesa encomendada por Luís XV para a sua então favorita, Madame de Pompadour.
E trata-se de une gelée de groseille, framboise et violette.
confiture-parisienne.com e antoinettepoisson.com
E trata-se de une gelée de groseille, framboise et violette.
confiture-parisienne.com e antoinettepoisson.com
Auto-retrato(s) - 251
Aqui é um subgénero do auto-retrato que nos aparece, em que o artista, o britânico Gavin Turk, se retrata com referência a uma figura histórica e a uma tela icónica : A Morte de Marat.
A arte do retrato - 226
Estes Retratos de Francisco e Jacinta Marto, pela pintora Sílvia Patrício, dominarão todo o Santuário de Fátima com os seus 11 metros de altura e 3 de largura e apostos na fachada da basílica antiga. Como é fácil de reconhecer, foram inspirados por fotografias muito conhecidas de Outubro de 1917.
Lá fora - 308
O cinema desde cedo se interessou pela infância, até com o propósito de se tornar um espectáculo para toda a família, e a Fondation Jérôme Seydoux-Pathé recorreu à sua extraordinária colecção de cartazes antigos para mostrar isto mesmo.
Les enfants à l'affiche, até 11 de Julho, na Fondation Jérôme Seydoux-Pathé, 73, avenue des Gobelins, Paris . Mais info : fondation-jeromeseydoux-pathe.com
Humor pela manhã
A Renova sempre atenta ao calendário, mas espero que não passe disto e ainda tenhamos rolos de cozinha com o Papa Francisco ou pior ...
terça-feira, 9 de maio de 2017
A arte do retrato - 225
Antonello da Messina, Retrato de Homem, Museu Mandralisca, Cefalú, Sicília .
Um dos poucos retratos antigos onde o retratado sorri, ou pelo menos há um esboço de sorriso.
Números
1 milhão de visitantes previstos no Santuário de Fátima durante a visita papal ;
2000 jornalistas acreditados;
2000 sacerdotes ;
71 bispos;
8 cardeais
Lá fora - 307
Foi no início dos anos 30 que Shojiro Ishibashi, fundador da empresa de pneus Bridgestone, comprou a sua primeira obra impressionista e moderna : uma vista de La Rochelle pintada por Paul Signac. Seguiram-se telas de Monet, Renoir, Caillebotte, Cézanne, Matisse, Picasso e Brancusi.
Em 1952 , o milionário coleccionador abre um museu no centro de Tóquio para expôr a sua colecção, que será enriquecida nas décadas seguintes pelas compras do seu filho e neto, de Pollock a Shiraga.
São as melhores obras deste acervo que podem ser agora vistas em Paris, numa oportunidade única devida ao facto do museu Bridgestone de Tóquio estar fechado para renovação,
Tokyo-Paris, chefs-d'oeuvre du Bridgestone Museum of Art de Tokyo, musée de l' Orangerie, Paris, até 21 de Agosto. musee-orangerie.fr
Marcadores de livros - 703
Giuseppe Archimboldo - A Primavera (pormenor), 1573.
Paris, Louvre
Hoje desapareceu a Primavera e dizem que estará ausente por uns dias.
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Citações
(...) Os argumentos de Le Pen , que exploram de forma inteligente os medos, a ansiedade, a desilusão e a insegurança de grande parte do eleitorado, não resistiram.Caíram por terra e deixaram os próprios dirigentes da Frente Nacional publicamente desiludidos e desmotivados.
Podia ter sido um candidato socialista a assumir o confronto, podia ter sido Mélenchon a tentá-lo, podia até ter sido um conservador católico como Fillon. Mas foi um liberal centrista a protagonizar uma conquista inequívoca, com as suas ideias e argumentos.
Foi uma vitória brutal e desagradável, com expressões como " imbecil " e " idiotices ". Mas esse caminho menos óbvio, o do debate frontal e sem medo, era o único para que o populismo não estava preparado. A esquerda devia agradecer a Macron, em vez de o tentar estupidamente colar a Le Pen. Foi ele que a ridicularizou e mostrou os seus limites e fraquezas a todo o país.
- Ricardo Costa, no Expresso.
Uma polémica ?
É ao autor deste livro que Maria Filomena Mónica se atira como gato a bofe no Expresso do passado Sábado , e se o tom e o conteúdo podem ser aqui e ali excessivos, as últimas frases do artigo merecem reflexão :
(...) Os docentes que, em vez de se apresentarem como intelectuais especializados numa certa disciplina, se armam em guias morais e activistas políticos, estão ipso facto a abandonar a função para que foram contratados. Não é assunto menor. Ao impedir que os alunos pensem livremente, os novos mandarins estão a cometer um crime.
As reacções nas redes sociais não se fizeram esperar, contra e a favor da autora, pelo que talvez surjam outros desenvolvimentos ...
Um quadro por dia - 361
Este Le Banquet d'Achéloos está atribuído ao círculo de Rubens, e era um dos 500 lotes da colecção Marie de Balkany ( 1928-2015 ) que foi à praça no passado Sábado na Suiça. Uma das primeiras mulheres promotoras imobiliárias de França, que foi também uma grande coleccionadora de arte.
O vinho português que Macron aprecia
Emmanuel Macron é um apreciador de vinho e afirmou numa entrevista que uma refeição sem vinho é uma refeição triste.
«José da Rosa é luso-francês, tem 52 anos, e chegou a França com seis anos. No seu restaurante [Da Rosa] no bairro de Saint-Germain-des-Près serve comida inspirada nos sabores tradicionais do sul da Europa. É amigo e apoiante [... do Presidente eleito da] República Francesa, e gosta de lhe dar a conhecer os sabores portugueses.
«De acordo com a Agência Lusa, José da Rosa importa diversos vinhos nacionais, entre eles «o vinho do Pedro Vasconcellos e Souza que tem uma adega das mais bonitas de Portugal, no Freixo, Alentejo», considera. Quando lhe deu a provar o Freixo Family Collection tinto 2014, [... Macron] gostou – e muito – chegando mesmo a dizer que é o "melhor dos melhores".»
Ler mais em: http://www.evasoes.pt/beber/47172/
Já agora, mostremos o Da Rosa, que fica na Rue de Seine, em Paris:
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