Prosimetron

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sábado, 2 de abril de 2022

sexta-feira, 1 de abril de 2022

quarta-feira, 30 de março de 2022

Boa noite!

 

Marcadores de livros - 2162

Dois lindos marcadores que agradeço à Maria Luisa.

Primeira travessia aérea do Atlântico Sul: 100 anos


Visão. História. N.º especial dedicado à travessia aérea do Atlântico Sul.

Faz hoje 100 anos que, às 6h45, Gago Coutinho e Sacadura Cabral iniciaram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul no hidroavião Lusitânia. A viagem foi cheia de peripécias. Por falta de combustível (o hidroavião gastava muito mais do que o construtor tinha indicado), tiveram de amarar em Penedos de São Pedro e São Paulo em 18 de abril, e na amaragem parte-se um flutuador. Tiveram problemas com outro hidroavião e partiram de Fernando de Noronha a bordo do Vera Cruz, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 17 de julho desse ano.


Quando regressaram a Lisboa foram recebidos como heróis.






O hidroavião Vera Cruz está no Museu de Marinha.

terça-feira, 29 de março de 2022

Boa noite!


Marcadores de livros - 2161

Muito giros, recortados.

Obrigada, Javier!

Leituras no Metro - 1106

Lisboa: Bertrand, 2011

Terra sangrenta é a zona que vai desde a Polónia até à Ucrânia, ou melhor: que fica entre a Alemanha e a Rússia, incluindo portanto a Polónia, a Bielorrússia, a Ucrânia e os Países Bálticos.
Foi neste local que nazis e estalinistas entraram em conflito. Morreram 14 milhões de pessoas, foi este o número de vítimas (entre 1933 e 1945) assassinadas em campos de concentração e de extermínio ou pela fome. Os mortos em combate estão para além destes 14 milhões.
Snyder descreve o horror da fome ocorrido na Ucrânia, que matou cerca de três milhões de pessoas, em 1932 e 1933, quando Estaline confiscou o trigo produzido pela Ucrânia.
Com o fim da II Guerra Mundial, estes países ficaram na Europa de Leste, para lá da Cortina de Ferro.
Livro de leitura obrigatória para se perceber o presente.
Tenho mais dois ou três livros sobre a Rússia para ler nos próximos tempos.

Holodomor como é conhecido o período que a Ucrânia viveu ente 1932 e 1833.

segunda-feira, 28 de março de 2022

Boa noite!


Nas ruas de Paris - 11

Arte de rua pela Ucrânia:

Na rue Buot, uma pintura de Seth.

Numa esquina da rue Patay, uma obra de Christian Guémy, que assina C215.
Este cartaz tem um extrato da declaração que Volodymyr Zelensky fez quando tomou posse como PR: «Na verdade não quero as minhas fotos nos vossos gabinetes, porque eu não sou um deus, nem um ícone, mas um servidor da Nação. Em vez disso, pendurem as fotos dos vossos filhos e olhem para elas sempre que tiverem de tomar uma decisão.»
Por acaso (ou)vi este discurso ontem num documentário sobre Zelensky que passou na tv.

Na cozinha

Miguel Pou Becerra - Júlia na cozinha, 1941

Marcadores de livros - 2160

Dois versos e um reverso, igual nos dois.

Gosto muito dos marcadores desta editora. Obrigada, Goretti!

domingo, 27 de março de 2022

Boa noite!


Toda a verdade: A Rússia anti-Putin

Se puderem, vejam o programa «Toda a verdade» dedicado à «Rússia anti-Putin» que passou esta tarde às 16h00 na SIC Notícias. Repete esta noite às 4h00. Arrepiante.

Leituras no Metro - 1105


«Em abril de 2014, a NATO decidiu aumentar a sua presença nas suas fronteiras orientais por mais de policiamento do espaço aéreo, do estacionamento de navios no mar Báltico e no Leste do Mediterrâneo e de exercícios e treinos terrestres.
«E nos meses que precederam a cimeira da NATO de setembro de 2014, no país de Gales, começou um debate sobre o possível estacionamento permanente de tropas da NATO na Polónia, nos Países Bálticos e na Roménia. Os líderes destes países alegaram que isto era necessário para que a Aliança tivesse uma dissuasão credível. O general Philip Breedlove, comandante supremo aliado da NATO na Europa, declarou que a organização tinha de "considerar" um estacionamento permanente de tropas no seu flanco oriental.
«Já em princípios de julho, no entanto, Merkel rejeitara publicamente e pusera de parte um estacionamento permanente. Em vez disso, Berlim apoiou com todo o seu peso uma proposta alternativa: constituir uma nova força de resposta rápida capaz de operar prontamente para fazer frente a qualquer ameaça contra membros da NATO [...].
«Para os vizinhos orientais da Alemanha essa nova "força de intervenção" era um fraco substituto de tropas permanentes. Só se um considerável número de soldados dos Estados Unidos e da Europa Ocidental estivessem permanentemente colocados nos membros orientais da NATO, argumentavam, haveria uma garantia credível de que o Ocidente defenderia a frente oriental da NATO em caso de um ataque russo. É uma opinião, deve notar-se, que a própria Alemanha Ocidental tinha partilhado quando era um Estado da linha da frente durante a Guerra Fria.
«Mas Berlim argumentava que uma colocação permanente de forças da NATO em território de países membros orientais violaria o Ato Fundador da NATO-Rússia de 1997, que estabelecera o roteiro da cooperação entre os dois lados. Berlim não estava disposta a rasgar esse documento, mesmo que a Rússia tivesse violado significativamente o acordo ao anexar a Crimeia e atacando a Ucrânia de Leste (como declaravam as conclusões da cimeira da NATO no País de Gales). » 
Ulrich Speck - «O poder alemão e o conflito ucraniano». In: A guerra na Ucrânia. Alfragide: Dom Quixote, 2015, p. 60-61. (Cadernos D. Quixote; 3). 

«Os estados Unidos e a NATO devem responder, tanto em apoio à Ucrânia como para travar o desafio inaceitável da Rússia, à ordem de segurança da Europa do pós-guerra. Isto exigirá uma maior assistência militar, alguma dela letal, mas nenhuma ofensiva. Se protelarmos agir, o Ocidente deve esperar apenas um aumento do custo. Se não agirmos de forma mais contundente, podemos esperar enfrentar mais incursões russas, possivelmente tentativas de redesenhar fronteiras noutros pontos e esforços para intimidar antigos Estados soviéticos e forçá-los a aceitar o domínio russo.»
Ivo Daalder, Michele Flournoy, John Herbst, e outros - «Preservar a independência da Ucrânia, resistir à agressão russa». In: A guerra na Ucrânia. Alfragide: Dom Quixote, 2015, p. 83. (Cadernos D. Quixote; 3). 

Em todos os textos deste pequeno livro de 2015 está descrito o que se viria a passar, o que a Ucrânia e os seus vizinhos estão a viver.
Sempre achei estranho que Willy Brandt, um político alemão, experiente e com visão, fosse contra a unificação da Alemanha, pelo menos na época em que foi feita. Mas achei que a sua opinião devia ter sido tido em conta. 
Há uma série de políticos que quando expressavam as suas opiniões podíamos questioná-las, mas viam longe e o tempo deu-lhes sempre razão.
Eu própria, quando a Guerra Fria acabou (?), me perguntei para que servia a NATO. Agora sei.

Marcadores de livros - 2159



Mais uns livros para a minha lista de leituras.