Prosimetron

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sábado, 13 de janeiro de 2024

Boa noite!

Gostei imenso deste filme de Wim Wenders sobre Anselm Kiefer de que eu só conhecia duas ou três obras.

Música de René Aubry.

O que dizem de Gonçalo da Câmara Pereira dois apoiantes da AD

«Aconselho apenas que não deixem Câmara Pereira sequer expelir um murmúrio. Além de representar zero em votos, tem dito umas coisas que fazem de André Ventura um moderado.» 
Pedro Marques Lopes - «Tiques estalinistas e uma AD poucochinha» (Visão, 11 jan. 2024, p. 11)

«Se Gonçalo da Câmara Pereira fala, a AD perde muitos votos».
«Se lhe colocam o microfone à frente da boca, a AD corre o risco de perder muitos votos».
João Miguel Tavares, 8 jan. 2024

Este é o Gonçalo da Câmara Pereira que em tempos disse com a inteligência que o caracteriza: «as mulheres bonitas normalmente são burras». Só faltou acrescentar e se também forem louras...

Marcadores de livros - 2909


Um reverso muito engraçado, como se fosse um postal, igual em todos os marcadores.

Para Enri.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Boa noite!

Mais um LP editado pela Orfeu:


David Ferreira tem dedicado os seus últimos programas «A Contar» (Antena 1) a Arnaldo Trindade. E vai continuar.

Marcadores de livros - 2907


Seis marcadores da Espasa (versos e reversos), com um agradecimento à Goretti.

A educação melhora o futuro da humanidade

 


«Quando criamos os nossos filhos, temos de nos lembrar de que somos os guardiões do futuro. Ao melhorarmos a educação deles, melhoramos também o futuro da humanidade, o futuro deste mundo.» 
Segundo Immanuel Kant.
In: Lev Tolstoi - O calendário da sabedoria. Carcavelos: Self, 2022, p. 30.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Os meus franceses - 979


Mário Soares: Portugal amordaçado

Paris: Calmann-Lévy, [20 abr.] 1972. 
Lisboa: Arcádia, [out.] 1974.

Li Le Portugal baillonné pouco depois de ter sido publicado em França. E li o Portugal amordaçado ainda em 1974. Mas, ao longo destes anos, consultei muitas vezes a ed. portuguesa porque revela factos que não se encontra(va)m noutros livros. Como escreveu Oliveira Marques a Mário Soares em 4 jul. 1972, o livro «É uma obra magnífica, a primeira história da oposição portuguesa que, em boa verdade, possuímos.» (vol. 2, p. 220).
É esta também a opinião de Joaquim Novais Teixeira numa carta a Mário Soares: «é o único documento que se possui de meio século de Salazarismo.» (p. 150)
Eduardo Lourenço, que vivia em França, escreve a Mário Soares, agradecendo-lhe o exemplar recebido e apreciando o livro. Informa-o ainda que «De Portugal para onde me apressei a enviar alguns exemplares [tive] os ecos mais favoráveis. Em particular do V[ergílio]. Ferreira que me diz ter refrescado a memória e aprendido sobre o seu próprio passado muita coisa que lhe tinha permanecido velada ou nebulosa.» (p. 210-211)
O livro merecia ter tido um(a) melhor tradutor(a) do francês.

Lisboa: Imprensa Nacional, 2023. 2 vol.
Apresentado em 7 dez, 2023.

Nos últimos dias tenho-me deliciado a ler o 2.º vol. da ed. da Imprensa Nacional. E iria umas páginas mais à frente não fosse o peso dos volumes (vol. 1: 2,175 kg; vol. 2: 1,564 kg). Não me canso de dizer, quando me aparecem estes 'monstrinhos', que há papéis muito mais leves e que dão muito boa impressão. Também a capa não é nada feliz: letras pretas sobre aquele verde não se leem. Há editores que não veem... e devem ser amigos de ortopedistas.
Este segundo volume é composto dos prefácios das várias ed. publicadas (edições alemã, italiana, espanhola e inglesa e os vários à 2.ª edição portuguesa) e de uma seleção de cartas recebidas e escritas por Mário Soares aquando da publicação das edições de 1972 e 1974.
O primeiro volume contém as edições francesa e a 1.ª portuguesa.  A ed. francesa não foi uma ed. integral: «Por desejo do editor francês [...], Alain Oulman, e com desgosto expresso e mesmo expressivo do autor, a versão francesa reduziu significativamente a dimensão do livro [...], com o propósito de [...] poupar o leitor estrangeiro ao que (pessoas e episódios) o leitor português reconhecia facilmente, mas que aquele desconhecia completamente.» (José Manuel dos Santos, vol. 1, p. 13). Apenas em 1974 com a edição portuguesa a obra foi dada à estampa na íntegra.

Marcadores de livros - 2904



Nove depois do ataque terrorista ao Charlie Hebdo, em que morreram doze pessoas e mais cinco ficaram feridas.