Arezzo, Sansepolcro, Museu Civico
Prosimetron
sábado, 11 de abril de 2009
Turandot final de Berio
Em 2002 Luciano Berio apresentou (julgo que no Festival de Musica de Gran Canarias) um novo final, composto por si em 2001. Ele encontra-se gravado no disco Puccini Discoveries . Um disco maravilhoso a não perder, organizado por Riccardo Chailly que dirigiu a Orchestra Sinfonica di Milano Giuseppe Verdi.
Ao contrário do final de Alfano, o final de Berio (escrito exactamente sobre o mesmo libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni) é introspectivo... "Não basta vencer por vencer"
O total da obra de Berio são 23:13 minutos e estou a ouvir no disco. Aqui ficam dois curtos momentos... os que encontrei no Youtube:
The book of Hours
Quando se trabalha sobre Horas com Horas nada melhor que The Book of Hours... jazz composto por Patrick Zimmerli... acorda-se!
Vamos conhecer a sua música!
Julie-la-Rousse
Le pavé de ma rue (1953)
Paris est tout seul ce matin (1954)
Crac ! (1954)
L'autobus (1954)
Le poseur de rails (1956)
Par le vieux chemin de pierre (1956)
Le braconnier (1956)
Mon coeur en tourment (1956)
La fête est là (1956)
Sacré Gaston (1956)
L'Ecluse (1956)
Julie-la-Rousse (1956)
Marguy (1956)
T'es bath... môme (1956)
Ca, c'est chouette (1956)
Carnaval (1956)
La botte (1957)
Quand les blés seront... (1957)
Le clocher de mon pays (1957)
A petits pas (1957)
A la belle étoile (1957)
Mon premier amour (1957)
Chiens et chats (1957)
La fête de la vie (1957)
La complainte du dragueur (1958)
video no prosimetron
O que estou a ouvir...
Sonja & Shanti Sungkono
Werke für 2 Klaviere
DMITRI SCHOSTAKOWITSCH (1906-1975)
CONCERTO FÜR 2 KLAVIERE OP. 94
1 Adagio. Allegretto. Adagio
2 Allegretto. Adagio. Allegro
SERGEJ RACHMANINOFF (1873-1943)
FANTASIE - TABLEAUX (SUTE NR. 1)
3 Barcarolle (Allegretto)
4 La Nuit... L´Amour (Adagio sostenuto)
5 Les Larmes (Largo di molto)
6 Pâques (Allegro maestoso)
CLAUDE DEBUSSY (1862 - 1918)
7 Prélude à l´après-midi d´un Faune
(Transcription: Maurice Ravel)
FRANCIS POULENC (1899-1963)
SONATE (1953)
8 Prologue
9 Allegro molto
10 Andante lyrico
11 Epilogue
Para ouvir um pouco de RACHMANINOW : Pâques
«A arte é o prolongamento do sonho»
Era a tarde mais longa de todas as tardes...
Estrela da Tarde
Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
Quando nós nos olhamos tardamos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite, para haver outro dia.
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.
Foi a noite mais bela de todas as noites que me aconteceram
Dos noturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
Ary dos Santos
Com variantes:
O Quinto Poema de "O Guardador de Rebanhos", Alberto Caeiro.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Páscoa na televisão americana dos anos 50
Livros aparentemente inúteis
Esta semana, passei pelo Rossio e olhei para uma das montras da Livraria do Diário de Notícias. Eram tantos os livros que me pareceram inúteis... porém, tornei a olhar, com melhores olhos e cada um dos livros tinha a cara de alguns conhecidos (de todos nós colaboradores do Prosimetron).... e até a minha.
Só não digo a quem dedico (ou quem revejo) em cada um dos livros...
Coelhos, Páscoa e a Disney
A Páscoa de Tom e Jerry
Bugs Bunny e o Coelho da Páscoa
Este "cartoon" da Warner Bros. foi o seu 500º - viriam a publicar mais 500. Easter Yeggs data de 1947. O Bugs resolve ajudar o Coelho da Páscoa a distribuir ovos de páscoa... mas nem todas as intenções são assim tão boas...
Sexta-feira Santa
Cordeiro pascal
Cordeiro pascal e roscas de Judas
In: Lea Filipová - Cocina checa. Praga: Ed. Slovart, 2001
Easter Parade
Ainda a Paixão de Cristo e as datas
" (...) in AD 30, the year of the Passion, Passover celebrated at the full moon on 15 Nisan fell on Saturday, 8 April, and that consequently Jesus, crucified on the eve of Passover ( 14 Nisan ), died on Friday, 7 April AD 30. "
- The Passion, Penguin Books, 2005.
Portanto, está o Prof. Vermes ( e a maioria dos scholars que estudaram este tema, crentes e não crentes ) convencido que Cristo morreu a 7 de Abril do ano 30, uma sexta-feira ( 14 Nisan no calendário judeu ).
A tradição dos Ovos da Páscoa
Com o advento do Cristianismo, a simbologia do ovo alterou-se para representar, não o renascimento da Natureza, mas o renascimento do homem. Os Cristãos abraçaram a simbologia do ovo e identificaram-no com o túmulo de onde se soergueu Cristo.
Outra lenda Polaca narra a visita de Maria Madalena ao sepulcro, para cuidar do corpo de Jesus. Levava consigo um cesto de ovos para lhe servir de repasto. Quando chegou ao sepulcro e destapou a cesta, maravilhou-se ao ver que as puras cascas brancas tinham milagrosamente tomado um arco-íris de cor."
Quarta-feira santa versus Sexta-feira santa
Todos me respondem na Sexta-feira Santa, véspera do Sabbath, atendendo ao que diz o Evangelho de Marcos (15:42-46)
"Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é, a véspera do Sábado, José de Arimateia, [...]foi corajosamente procurar Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos admirou-se de Ele já estar morto [...]. Informado pelo centurião, ordenou que o corpo fosse entregue a José. Este, depois de comprar um lençol, desceu o corpo da cruz e envolveu-o nele. Em seguida, depositou-O num sepulcro [...]"
Mas será assim?
Mas Sabbath é, para além do Sábado, todo o dia de uma festa religiosa (dia de descanço).
N Identidades, E.M.Melo e Castro
(Para meu Pai morrendo)
(…)
10. As portas estão abertas mas fechadas
de quantas direcções se componentes
as vozes ditas cegas derivadas
das mais várias e últimas correntes
movimentos sistemas colunatas
olhares cruzados dedos se dizentes
na procura dos erros e dos medos
dos dias altos do alvor doentes
ou as partes partidas dos segredos
se procuram em modos divergentes
nos silêncios sulcados e marcados
em faces confusões equivalentes
nas línguas mudas claras e faladas
as águas portas paradas e correntes.
E. M. Melo e Castro, Resistência das Palavras, Lisboa: Plátano Editora, 1975, p.27.
Beijo de Judas e Prisão de Jesus
Nela temos um resumo, figurado de toda a narração.
Transcrevemos o texto (Jo 18: 1-11) com a linguagem (modernizando apenas a grafia) do começo do humanismo:
Jesus pois que sabia o que sobre ele havia de vir saiu a eles dizendo-lhes: a quem demandais? E responderam: a Jesus de Nazaré. E disse-lhes Jesus: Eu sou. [...]
São Pedro tinha um cutelo e sacou e feriu a um servidor do pontifico e cortou-lhe a orelha direita. O nome do servidor era Malco.
Disse pois Jesus a Simão Pedro: mete teu cutelo em tua bainha; não quereis que beba o cálice que me meu Padre deu? "
A deposição de Cristo, A Lamentação.
Lamentação sobre o corpo do Cristo Morto (1490)
68 x 81 cmPinacoteca di Brera, Milão
Canções de Zaratustra – 4
A morte temo-la certa:
por que não havemos de estar serenos?
Friedrich Nietzsche
In: Poemas / trad. Paulo Quintela. Coimbra: Centelha, 1986, p. 91
Em volta de Pietà VII : Cosmè Tura .
Comecei no tempo presente e termino em 1460. Não coloquei nenhuma pietà medieval embora, haja muitas que aprecio. Ficaram, por isso, de fora muitas pietàs que me deslumbraram mas tinha que fazer uma escolha e nem sempre foi fácil.
Pietà; Tura Cosmè; 1460;
Cosmè Tura, Cosimo Tura nasceu em Ferrara c. 1430 e faleceu em 1495. Pintor renascentista, oficial do duque Estensi de Ferrara, foi o fundador da escola de pintura de Ferrara. Esteve provavelmente em Veneza e Pádua entre 1452 e 1456 onde estudou com Andrea Mantegna e trabalhou com Donatello.
Em Ferrara, os trabalhos mais notáveis foram para a Catedral (1458), para a Biblioteca de Giovanni Pico della Mirandola e para o Palácio Schifanoia de Ferrara.
A sua pintura é caracterizada por uma decoração e plasticismo quase escultórico das figuras num aparente realismo.
Apesar desta ser uma das que elegi o meu maior apreço vai para a Pietà de Botticelli.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Ch'io Parta: George Fridrich Häendel.
Rinaldo (HWV 7) ópera de Häendel, em 3 Actos, que não conheço bem.
O tempo passa... mas não o deixes sumir...
está sempre a passar,
como diz o calendário...
Mas não o deixes sumir
sem ter feito uma dávida
de amizade, de compreensão,
de carinho ou afecto.
Não o deixes passar sem ver
a beleza dos dias na luz
que o sol amanheceu, acesa.
Ou o anoitecer com o brilho das estrelas
e da lua reflectida nas águas
- caminhos de mais além.
Luísa Dacosta
Giacomo da Lentini, o inventor do soneto.
Io m’aggio posto in core a Dio servire
Io m'aggio posto in core a Dio servire,
Com'io potesse gire in paradiso,
Al santo loco ch'aggio audito dire
U'si mantien sollazzo, gioco e riso.
Sanza mia donna non li voria gire,
Quella c'ha blonda testa e claro viso,
Chè sanza lei non poteria gaudire,
Estando da la mia donna diviso.
Ma non lo dico a tale intendimento,
Perch'io peccato ci volesse fare,
Se non veder lo suo bel portamento,
E lo bel viso e 'l morbido a sguardare:
Chè lo mi teria in gran consolamento,
Veggendo la mia donna in ghioria stare.
Podem ouvi-lo neste site:
http://it.encarta.msn.com/media_221638245_981530692_-1_1/Jacopo_da_Lentini_Io_m%E2%80%99aggio_posto_in_core_a_Dio_servire.html
Citações - 21 : Um actor sobre livros
Mas trouxe este actor, filho do filósofo inglês Jonathan Dancy, pelo que ele disse esta semana numa entrevista:
" Sempre houve muitos livros na minha casa, e sempre li muito. Antes de ler, já pedia para me lerem. Os livros abrem um novo mundo imaginário, mesmo que seja uma biografia ou um livro de história. É o que eu gosto de fazer! "
Uma doce notícia
Para a nossa Ana, que ainda há pouco tempo aqui falou deles.
O regresso da poligamia...
" As nossas tradições e a nossa religião admitem a poligamia, e estou convencido de que necessitamos da poligamia. Não existe uma lei a esse respeito, mas digo a toda a gente: quem quer e possa fazê-lo, que tome uma segunda esposa. Até porque na nossa república existem mais mulheres do que homens e se uma jovem ou divorciada leva uma vida desregrada pode ser morta por um irmão ou por um familiar, que matará também o seu amante. Mais vale ser uma segunda esposa do que ser assassinada. "
Se calhar mais vale emigrar...
Coisas do Direito - 10 : A idade do crime
A flor deste dia
Quinta-Feira Santa
Não é o único, mas o lava-pés é o rito que mais associo a este primeiro dia do Tríduo pascal. Um gesto de humildade que é uma lição de humanidade. Humildade de que todos precisamos, simbolicamente exteriorizada um dia por ano. E tal como Cristo lavou os pés aos seus 12 discípulos antes da Última Ceia, também durante séculos imperadores e reis europeus o fizeram.Tal como o Papa. Aliás, ainda recentemente vi um quadro onde o já muito velho Francisco José, penúltimo imperador austro-húngaro, lavava os pés a doze seus súbditos católicos. Desconheço quantos monarcas ainda o fazem, mas é um gesto que vai ser praticado hoje por todas as igrejas da Cristandade.
Para Vivenciar Nadas, Ondjaki!
http://jornale.com.br/angel/wp-content/uploads/2008/05/borboletas.jpg
Para Vivenciar Nadas
para e com chiara, bea, valérie
borboleta é um ser irrequieto.
para vestes usa pólen
tem um cheiro colorido
e babas de amizade.
desloca por ventos
e facilmente aterriza em sonhos.
borboleta tem correspondencia directa
com a palavra alma.
para existir usa liberdades.
desconhece o som da tristeza
embora saiba afogá-la.
usa com afinidades
o palco da natureza.
nega maquilhagens isentas
de materiais cósmicos. como digo:
pó-de-lua, lápis solar
castanho-raiz, cinzento-nuvem.
borboleta dispõe de intimidades
com arco íris
a ponto de cócegas mútuas.
para beijar amigos e vidas usa olhos.
borboleta é um ser
de misteriosos nadas.
Ondjaki, Há Prendisagens com o Xão ( o segredo húmido da lesma & outras descoisas), Lisboa: Caminho, 2002, p. 38-39
Basta uma flor
Biblioteca Digital Mundial
Este projecto foi desenvolvido por uma equipa da Biblioteca do Congresso, numa parceria de mais 32 instituições, entre as quais a Biblioteca de Alexandria, diversas bibliotecas nacionais e instituições culturais e educacionais de países como o Brasil, Egipto, China, França, Iraque, Israel, Japão, Mali, México, Marrocos, Holanda, Qatar, Federação Russa, Arábia Saudita, Sérvia, Eslováquia, África do Sul, Suécia, Uganda, Reino Unido e Estados Unidos da América.
A plataforma, que disponibilizará o acesso gratuito a manuscritos, mapas, livros raros, filmes, fotografias e gravações, estará disponível em árabe, chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol.
Para informação mais detalhada, consulte o portal da UNESCO, em
Castelos de Portugal 2 – Estremoz: à procura da Rainha Santa
Seguindo pela Estrada Nacional 4, avista-se erguido, sobre uma colina, a norte da serra de Ossa, o castelo de Estremoz e a torre de menagem, de mármore branco (27 metros de altura) que se distingue do resto das muralhas e das torres que a circundam.
As pedreiras, recurso económico da região, já eram exploradas no tempo dos romanos. Estremoz foi conquistada aos muçulmanos na mesma altura que Évora e, apesar de ter conhecido avanços e recuos na Reconquista, acabou por receber foral de D. Afonso III em 1258.
D. Dinis ergueu o Paço Real, junto ao castelo. No Paço, faleceu a Rainha Santa Isabel a 4 de Julho de 1336, sendo o seu corpo mais tarde trasladado para o Convento de Santa Clara-a-Velha de Coimbra. Estremoz era um dos paços favoritos da rainha D. Isabel onde é conhecida pela Rainha da Paz por causa de ter resolvido os conflitos entre o rei D. Dinis e o filho, D. Afonso IV, e entre o seu filho e o rei Afonso XI de Castela.
A Capela da Rainha Santa situada a poente da torre de menagem, no piso alto do torreão norte ocidental é uma pequena jóia barroca. Escolhi três painéis que decoram a capela para recordar a rainha.
Óleo sobre tela 2,20x1,40 m. Este episódio hagiográfico tem origem numa biografia do século XIV, narrativa da morte.
As rainhas servem as freiras de Santa Clara, de André Gonçalves ?, década de 1730
Óleo sobre tela 2,20x1,40 m .
A rainha D. Isabel com a coroa a servir à mesa as freiras do convento com a sua nora D. Brites (Beatriz) no dia da inauguração do refeitório do Mosteiro de Santa Clara. Interessante é o pormenor da coroa de D. Isabel.
A morte da Rainha Santa de autoria desconhecida, data do 2º quartel do século XVIII Retábulo da câmara da Rainha (altar-mor)
Óleo sobre cobre, 64x46cm.
Esta fortificação desempenhou um papel importante em diferentes momentos da nossa História durante: a crise política de 1383-1385; a crise dinástica de 1580; as guerras de Restauração da independência e a Guerra Peninsular.
M. Lourdes Cidraes Vieira, Os Painéis da Rainha: Colibri/Câmara Municipal de Estremoz, 2005. p. 64; 66; 70
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Brincar com a vida : brincar com a morte ?
Luís Buñuel no Instituto Cervantes
Academia Nacional de Belas Artes distingue Maria Keil
Maria Keil foi distinguida aos 94 anos pela Academia Nacional de Belas Artes com o Grande Prémio Aquisição/2009. Segundo comunicado da ANBA, a pintora, autora dos azulejos que decoram várias estações do Metropolitano lisboeta, «tem atingido a maior repercussão nacional e internacional», destacando-se «nas mais diferentes áreas da criação artística e da intervenção cultural e cívica».
Homenagem a Brel!
Brel interventivo.
"La philosophgie de la Fondation Jacque Brel pourrait se résumer par ces lignes de BREL":
"Un homme, c'est fait pour bouger,
c'est pas fait pour s'arrêter,
c'est fait pour continuer,
pour mourir en mouvement éventuellement,
mais ce n'est pas fait...
Tout le malheur vient de l' imobilité.
Toujours."