Prosimetron

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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Os meus franceses - 316

Claude François faria hoje 75 anos.

Pacotes de açúcar - 72

Estes vieram dos 'parises'. :)

E sabem como se chama colecionar pacotes de açúcar? Periglicofilia. Sempre a aprender. :)

Domus Municipalis

Domus Municipalis, assim designado no século XIX, Bragança


Reparem na recuperação do edifício. Porquê o azul celeste?

A luz e a atmosfera são fantásticas.


Boa tarde!

Poemas - 88


Denis van Alsloot, Paisagem de Inverno, óleo sobre madeira.


Elegia

Regressa neste inverno o tempo exausto
de outros invernos. Rostos submersos
sorriem e emergem devagar
do frio rio dos versos

Olha bem para eles Reconheces
o que resta de ti
nos seus olhos intactos flutuando
no espelho desse rio A tua vida
reflui nessas imagens
nos seus reflexos líquidos que movem
as tuas ilusões  Respira fundo
absorve a luz do sol
nesta manhã " de inúteis agonias "
e vê que meio século é muito pouco
desde o primeiro dia

Rompe de novo a sombra desses anos
a membrana translúcida do tempo

Talvez ainda saibas mergulhar
no mesmo rio de sempre
e no entanto é cada vez mais fria
a água do passado

- Fernando Pinto do Amaral, in Relâmpago # 27, Outubro de 2010.

A nossa vinheta

Master Ermengaut (?-1322) - Fevereiro: Aquecendo-se à lareira

Para parte de Fevereiro, guarda lenha de Quinteiro.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Graça Morais - Cadernos da Montanha



Graça Morais, Apontamentos para uma Primavera, colecção particular, 1983.
Exposto no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, 
integrado na exposição Cadernos da Montanha






Boa noite!

Boa tarde!

Números



Já é conhecido o ranking dos nomes escolhidos no registo civil em 2013, e ao contrário do que se poderia esperar João e Maria foram os mais escolhidos. A seguir Rodrigo e Matilde, Martim e Leonor, Francisco e Mariana, Santiago e Carolina, Tomás e Beatriz.
Mas também foram registadas 262 Yaras, 69 Kellys e 37 Williams.

Um quadro por dia


Deux jeunes filles sur un lit, jouant avec un chien , o erotismo discreto de Fragonard nesta tela de 1770 que é vendida hoje na Sotheby's de Nova Iorque com uma base de licitação entre 4,5 e 6 milhões de euros.

Humor pela manhã


Nos 50 anos do Festival RTP da Canção

 

Nos 50 anos do Festival RTP da Canção, a Hemeroteca Digital traz o olhar da imprensa nacional, cujos textos e imagens revelam histórias que fazem meio século de criação musical e poética, em contextos político-sociais diversos. Podemos ter acesso a entrevistas, fotografias, biografias, boletins de voto, quadros de votação, desenhos humorísticos, cenários, indumentárias, poemas, anúncios, curiosidades, polémicas e artigos de opinião.
Veja aqui: http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/EFEMERIDES/festival/festivaldacancao.htm

A Sociedade Portuguesa de Autores promove uma sessão hoje - Portugal e a Eurovisão: 50 anos de canções (1964.2014) - , às 18h30, no Auditório Frederico de Freitas.

Jogadores de polo

Jogadores de polo.
China do Norte, dinastia Tang, 1.ª metade século VIII.
Terracota.
Paris, Museu Guimet

Elegâncias - 100

Chegando a secção ao n.º 100 tinha de colocar uma verdadeira elegância e a escolha recaiu nuns sapatos de Napoleão.
Fontainebleau, Museu Napoleónico

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Boa noite!

Triplo cd que festeja os 20 anos da Folle Journée de Nantes.

Vitamina C

Vitamina C ingerida através do sumo, ou simplesmente do olhar, é o suficiente para levarmos este Inverno com mais leveza. Em terras do Douro, próximo a Lamego, fica a Casa dos Viscondes da Várzea (Hotel Rural) um local muito aprazível, onde a natureza encanta, a casa é acolhedora, o tempo pára para festejarmos a leitura e aguçarmos o gosto nas iguarias da mesa.

No jardim, próximo do repuxo, alguns limoeiros e laranjeiras alegram 
o ambiente com a vivacidade da cor e a harmonia da forma.

A casa é acolhedora, cheia de luz e de calor, 
convida ao silêncio e à leitura.

Uma das três salas 

A minha preferida, onde dei aso à leitura 
e à contemplação do fogo. 

Observem um dos companheiros: não ronrona mas aquece a alma.

Pete Seeger em Lisboa

Livro (144 p. de textos, fotos e canções) que serviu de programa ao espetáculo - memorável! - de Pete Seeger em Lisboa, em 1983.

Na Biblioteca Nacional


Elegâncias - 99

Escolha aqui um modelito. :)

Um Fiat...

Frigorífico para garrafas Smeg, numa montra de Paris.

Nova vinheta


Uma das revistas mais marcantes da segunda metade do século passado em Portugal é seguramente  O TEMPO E O MODO. Lançado o seu primeiro número há precisamente 51 anos.

Ainda para J.P.


A partilha duma surpresa : a descoberta da recente biografia de D.Amélia, por José Alberto Ribeiro, na mítica livraria parisiense Galignani. No meio de tantas " cabeças coroadas ", lá estava ela, no original português. E nesta livraria o difícil é saber quando parar de comprar :)

Humor pela manhã


Estamos sempre a aprender, o que eu não posso é dizer qual o prosimetronista em quem pensei quando me deparei com esta definição :)

Bom dia !

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Of old rolls




Uma vez mais manifestando a minha gratidão pelas mensagens de ontem, respondo, algo tardiamente, ao “desafio” que JAD lançou em http://prosimetron.blogspot.pt/2014/01/um-erro-de-datacao.html

Atribuída a autoria do armorial de onde se retira a imagem acima a William Bruges, Rei de Armas Jarreteira, que morreu em 1450, duvida JAD da datação do manuscrito (e, portanto, da autoria), apontando antes para momento posterior a 1482-85.

Coincidindo este arco temporal com a reforma impulsionada por D. João II das armas portuguesas, não é ousado arriscar que a dúvida em apreço surge da figuração neste fólio, bem distinta, de duas instâncias das armas reais portuguesas posteriores a essa reforma, ou seja, com omissão da cruz de Avis e com os escudetes todos colocados na mesma posição, assim deixando os laterais de se figurar apontados ao centro.

Ora, convém, para superação desta dúvida, convocar o testemunho de Sir Anthony Wagner, longínquo sucessor de William Bruges, a quem muito deve o estudo dos armoriais ingleses e um exemplo de que, se não há pessoas insubstituíveis, há quem não seja substituído.

Adoptando classificação proposta por Sir Anthony e ainda hoje, com poucas alterações, muito usada, o Livro em causa pode ser classificado como um armorial institucional, neste caso recolhendo a identidade heráldica dos membros da agremiação cavaleiresca fundada por Edward III.

Em cada folha, consta o retrato de um dos primeiros companheiros da Jarreteira, identificados pelo listel e especialmente pela heráldica das vestes que envergam. Acompanhando a figura de cada fundador, surgem os escudos dos seus sucessores em cada uma das cadeiras que, longe de mera abstracção, ainda hoje estão disponíveis na Capela de São Jorge, no castelo de Windsor, para acolhimento dos actuais membros da Ordem, nos seus capítulos.

Ora tal lugar, em cada fólio, se inicialmente previsto e preenchido com os cavaleiros que, à data da feitura do Armorial, já se conheciam como tal, foi pensado com visão de futuro e para ulterior completamento paulatino deste rol de cavaleiros da Jarreteira.

No estudo-catálogo que publicou em 1950 sobre armoriais ingleses (A catalogue of english medieval rolls of arms, London: The Society of Antiquaries, 1950), Sir Anthony evidencia as várias mãos que conseguiu identificar e que, pelo menos ao longo de cem anos, foram aditando detalhe a este Livro da Jarreteira. Especificamente falando desta folha, a escrita dos nomes é imputada a John Writhe, Rei de Armas Jarreteira no quarto final do século XV e começo do seguinte, imputando-se os dois escudos finais (precisamente os de Portugal “moderno”) a Sir Thomas Wriothesley, filho e sucessor como Jarreteira de Writhe, possuidores que foram ambos deste manuscrito.

Comparando estes dois escudos de Portugal com os três que os precedem, é evidente a diferente mão que os pintou. Estes últimos, aliás, apresentam ainda as armas usadas pelos Reis de Portugal, desde D. João I até à reforma do seu bisneto e homónimo.

Que estes três escudos de Portugal, da primeira metade da dinastia de Avis, foram pintados quando era esse o ordenamento vigente (e como tal conhecido) da emblemática real lusitana, parece inquestionável, pela ausência de preocupações de rigor histórico.

Esta ausência pode ser exemplificada com a sistemática representação, no esquartelado Plantageneta posterior a Edward III, do quartel francês reduzido a três flores de lis, redução esta que só se inicia no reinado do primeiro Lancaster no trono, Henry IV.

Do mesmo modo, o Duque que está representado como fundador desta cadeira da Jarreteira é Henry of Grosmont, sogro de John of Gaunt e, assim, avô materno da nossa D. Filipa de Lancastre. As armas que lhe são atribuídas correspondem às armas do Plantageneta Rei de França e de Inglaterra, com o esquartelado destes dois reinos, sem a menor diferença. Ora, as armas deste 1.º Duque de Lancastre, bisneto por varonia de Henry III, eram apenas os 3 leopardos deste rei, diferençados por um lambel “de França” (o lambel que vai ser usado, mais tarde, pelo seu bisneto e homónimo Navegador).

Obrigado uma vez mais, especialmente a JAD, também pelo pretexto para lembrar Sir Anthony Wagner, um dos heraldistas que ilumina estes estudos no século findo e de muito prezo possuir alguns livros que, por si anotados, integraram a sua biblioteca.


Boa noite!


Mais um bocadinho do bailado Giselle.

Números


4200

O número de veículos que circularam a menos, por dia, na Ponte 25 de Abril, por comparação com 2012.