Prosimetron

Prosimetron

sábado, 15 de outubro de 2016

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Boa noite!

A canção que Bob Dylan escreveu para o filme Wonder Boys e com ganhou o Óscar em 2001.

Leituras no Metro - 258


Esta revista tem artigos muito bons sobre os vários modos como homens e mulheres tapa(ra)m a cabeça ou o corpo e mesmo a cara.

Marcadores de livros - 486

Dois lindos marcadores de Tarragona, cujo envio agradeço à Luisa.


Ainda Dario Fo...


Como pequeno aditamento ao post de MR de ontem, vemos Dario Fo e sua mulher, Franca Rame, numa imagem de 1962, quando Dario e Franca decidiram virar costas ao programa Canzonissima da Rai que impunha uma censura severa aos textos políticos dos dois. Este "exílio" demoraria até 1977, ano em que a Rai2 passou a transmitir os sketch de Dario e Franca. Durante estes quinze anos, a Itália viveu um período de grandes modificações sociais, tendo o casal Fo/Rame defendido uma ala que alguns críticos posicionavam à esquerda do PCI.
O filho, Jacopo, lamentou ontem numa entrevista a forte oposição que o pai enfrentou ao longo de toda a sua vida, esperando que a Itália se unisse em homenagem ao Prémio Nobel de 1977.
O corpo de Fo encontra-se em câmara ardente no Piccolo Teatro de Milão.

Últimos dias para ver Georgia O'Keeffe

Na Tate Modern, até 30 de outubro.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Os meus franceses - 491

Christophe faz hoje 71 anos. Parabéns!

Parabéns, Bob Dylan!

Uma grande e boa surpresa este Nobel atribuído a Bob Dylan, «por ter criado novas formas de expressão poética no quadro da grande tradição da música americana». O músico que homenageia o poeta Dylan Thomas no pseudónimo que escolheu para nome artístico.


Obras editadas em Portugal:
Lisboa: Ulisseia, 2005
Lisboa: Relógio d'Água, 2006-2008
Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2007

Citações



(...) É sempre mau sinal quando começam a contar os estrangeiros. É sempre mau sinal quando se começa a dividir as pessoas em elas e nós. É sempre mau sinal quando um fabricante de sofás, acusado de empregar mais estrangeiros que britânicos, responde que é mentira e apresenta provas de que emprega mais britânicos. A resposta correcta seria mandá-la dar uma volta ao bilhar grande. Com toda a legalidade- pelo menos por enquanto-, a empresa pode nem sequer ter um único trabalhador britânico.
Os conservadores ingleses estão a competir selvaticamente para ver quem é que consegue ser mais " brexiteiro " . No Spectator até o civilizado Charles Moore faz piadas sobre pessoas excessivamente educadas e escolhe como lema as palavras suspeitas do genial mas xenofóbico pseudo-inglês T.S. Eliot : " Now and England ".
A retórica da solidão é sempre perigosa. E já começou a apodrecer. Os ingleses estão a tornar-se no que mais temiam : ridículos .

- Miguel Esteves Cardoso, no PÚBLICO de Sexta-feira .


E ainda a procissão vai no adro ...

Novidades



Ainda me faz alguma confusão ouvir dizer " vou ler o novo Poirot ", mas gostei do primeiro e acho que também vou tentar este segundo, que até tem já tradução portuguesa .

Lá fora - 273



O tgv Corail é uma das criações mais conhecidas do grande designer francês Roger Tallon , engenheiro de formação que se tornou criador de objectos " aussi beaux qu'utiles " e que doou os seus arquivos ao Museu de Artes Decorativas de Paris , propiciando esta retrospectiva :
 - Escalier Module M400
 - Téléviseur portable P111
- Plan RER Paris .


Le Design en mouvement, até 8 de Janeiro , Musée des Arts Décoratifs.

Um quadro por dia


Childe Hassam , Rainy day, Boston, 1885, óleo sobre tela, Toledo Museum of Art, Ohio .

O tempo dela, como já se viu .

Dario Fo


«Qui si parla di ufficiali piuttosto compromessi:
tutta brava, tutta brava, tutta brava gente,
e qui ci saltano fuori almeno sei processi».

Dario Fo, prémio Nobel da Literatura 1997, faleceu hoje, dia em que será conhecido o escolhido para Nobel da Literatura 2016.
Conheci-o através de um espetáculo na Barraca (ainda na Alexandre Herculano), de que não me lembro o título, e depois por Não Se Paga! Não Se Paga!, um dos espetáculos mais divertidos que a Cornucópia fez.

Beyond Caravaggio

Caravaggio - A prisão de Cristo (pormenor), 1602
Dublin, National Gallery of Ireland

Beyond Caravaggio é a primeira grande exposição, no Reino Unido, que explora a influência de Caravaggio na arte dos seus contemporâneos e seguidores.
Após a inauguração da primeira mostra pública do trabalho de Caravaggio, em 1600, artistas de toda a Europa reuniram-se em Roma para ver o seu trabalho. Seduzidos pelo poder pictórico e narrativo das suas pinturas, muitos passaram a imitar o seu naturalismo e os efeitos de iluminação dramática.
As pinturas de Caravaggio e dos seus seguidores foram muito procuradas nas décadas seguintes à sua morte prematura. Porém, em meados do século XVII, o estilo de Carvaggio tinha caído em desuso e foram precisos quase 300 anos para a reabilitar a sua pintura e Caravaggio ser reconhecido como um grande pintor.
Beyond Caravaggio estuda o fenómeno artístico internacional conhecido como caravaggismo.
Esta exposição é uma colaboração entre as National Gallery de Londres, Irlanda e Escócia. 
A exposição abriu ontem na National Gallery, em Londres, onde pode ser vista até 15 de janeiro de 2017.



Humor pela manhã

A imagem tem o excesso próprio da caricatura, mas a verdade é que o recente protesto só reforçou o estereótipo ...

Marcadores de livros - 485

Seis marcadores da Cotovia.

Bom dia !





Ontem vimos muita , mas este cantor britânico aparece hoje para celebrar ter sido feito recentemente cavaleiro. Agora é Sir Rod :)

Mitterrand: Journal pour Anne

Paris: Gallimard, 2016
€45,00

Este Journal, que é hoje posto á venda em França, foi escrito durante sete anos, entre 1964 e 1970, por  François Mitterrand, em 22 blocos de papel de carta, que ele enviava, uma vez terminados, a Anne Pingeot. São mais de 700 folhas ilustradas por recortes de fotografias, publicidades, desenhos e artigos de jornais, cruzados com reflexões manuscritas do autor. François Mitterrand revela-se nessas páginas tanto no seu amor por Anne como na leitura que faz da sociedade que o envolve. os imprevistos são apaixonantes para compreender aquele que toda a vida gozou da reputação de impenetrável. Em primeiro lugar, ficamos a conhecer as suas estratégias para conseguir, pouco a pouco, reunir uma esquerda que se encontrava dispersa. Todos os documentos foram cuidadosamente recortados e colados, acompanhados de um comentário. O resultado é, do ponto de vista plástico, fascinante, revelando Mitterrand como um homem apaixonado e cheio de humor. O conjunto é um documento extraordinário, com enorme importância histórica, dado que de outro modo nunca poderíamos conhecer tão intimamente o espírito de François Mitterrand.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Os meus franceses - 489

Leituras no Metro - 257

Não sei se vou experimentar, mas aqui ficam as receitas de salsichas e puré, e da shepherd's pie, segundo Keith Richards:

(p. 539-541)

A propósito de Mick Jagger ter aceitado ser nomeado cavaleiro: «Como houve uma confusão com as datas, não foi a rainha a dar-lhe o toquezinho com a espada nos ombros: creio que isso faz dele um cur [rafeiro] em vez de um Sir. Pelo menos, não insiste em que lhe chamem Sir Mick, ao contrário de muito boa gente. A verdade é que nos fartamos de gozar com a coisa, nas costas dele. Quanto a mim, nunca serei Lorde Richards; não me contentarei com nada abaixo de rei, Rei Ricardo IV [...].» (p. 551)

«Enquanto a Doris [mãe de K.R.] se encontrava às portas da morte, a câmara de Dartford batizava as ruas de uma nova urbanização perto da nossa velha casa de Spielman Road com os nomes de Sympathy Street, Dandelion Row, Ruby Tuesday Drive. Tudo no prazo de uma vida. Poucos anos depois de termos a polícia a empurrar-nos contra a parede, davam às ruas nomes em nossa honra.» (p. 564)

Se não fossem umas críticas que li quando este livro foi publicado, nunca o teria lido. Há poucos dias L'Obs também se referia a Life como uma das únicas grandes autobiografias escritas por um músico de rock.


Voo 1549 US Airways

Lembro-me bem desta 'aterragem' de emergência no rio Hudson, em 2009, que salvou a vida aos 155 passageiros e quatro tripilantes que seguiam no voo. Desconhecia que tinha havido um inquérito sobre se o piloto Chesley Sullenberger, conhecido como Sully, teria agido bem. É sobre este inquérito o filme de Clint Eastwood.


Marcadores de livros - 483

Quatro marcadores da Feitoria dos Livros.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Boa noite!

Humor pela manhã



Um slogan original ... :)

Bom dia !

Leituras no Metro - 256

Por ocasião de uma exposição que vai inaugurar no Museu de Cluny (Paris), em 26 de outubro próximo, Les Temps Mérovingiens, esta revista dedica este seu n.º a um belíssimo manuscrito iluminado existente no Vaticano: Le sacramentaire gélasien de Chelles.

Marcadores de livros - 482


Georges Barbier - «La chambre bleue d'Arthénice», robe de soir de Beer, 1922 (pormenor). Prancha publicada na Gazette du Bon Ton, n.º 1, 1923.

domingo, 9 de outubro de 2016

Good night!

Sleep well!

O chá das cinco - 100

Pintura de Georges Croegaert

Acho esta pintura engraçadíssima.

Robert De Niro sobre Trump

Não é o caso de Robert De Niro que já tinha feito declarações contra Donald Trump, mas foi preciso ouvirem aqueles 'mimos' que já toda a gente sabia que estão nos genes de Trump para a América puritana se mostrar chocada.
De Niro respondeu-lhe deste modo, esperemos que eficaz.

Leio agora (13h32) no Público que afinal este vídeo é anterior à polémica e que «deveria ser de apelo ao voto.» 
«Robert de Niro foi convidado a participar na campanha Vote Your Future, que apela aos cidadãos norte-americanos que se registem para votar nas eleições presidenciais de novembro. O ator [...] aceitou e entra num vídeo promocional com outros artistas e celebridades. Mas, ao contrário dos demais, o vídeo em que deveria surgir sozinho a falar sobre a importância da participação eleitoral não foi divulgado.» Mais uma vez o puritanismo a censurar. :-)) Mas vai ser, de certeza, o mais visto. 

A Rapariga no Comboio


Adaptação de um livro de Paula Hawkins, que foi um êxito de vendas estrondoso em todo o mundo. Nunca li o livro, mas gostei do filme. Ao meu lado, no cinema, alguém comentava que o livro é melhor.

Amadora: Topseller, 2015

Marcadores de livros - 481


Verso e reverso de seis marcadores dos Arquivos de Reims, muito instrutivos.