Prosimetron

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sábado, 12 de agosto de 2023

Boa noite!

Luis Cília canta «Dies Irae» de Miguel Torga. Canção gravada em 1969.

Moedas de 10 € da Unesco

 A Moeda de 10€ que a «Monnaie de Paris» cunhou, para este ano de 2023, da série UNESCO, é mais uma vez dedicada a um monumento português - Palácio da Pena (Sintra) -  e a uma personagem que, embora não seja por nascimento portuguesa, é portuguesa de coração: D. Fernando II.


Vou tentar comprar no fim do mês, quando passar pela loja...

já antes tinha cunhado duas outras com temas portugueses: 
2019 - Vasco da Gama / Torre de Belém
2021 - Magalhães / Convento de Tomar

Moedas coloridas comemorativas do Centenário da República

 Em 2014 escrevi uma mensagem sobre uma moeda colorida do Centenário da República Portuguesa. Um anónimo fez hoje uma pergunta o que motivou esta nova mensagem.

Tenho mais duas na minha coleção:


E verifiquei que não guardei nenhuma (ofereci várias) iguais à que tinha colocado em 2014, que volto a repetir de seguida:


A diferença, para além da tonalidade do verde, é ter a coroa de louros/carvalho também pintada de verde.

Comprei todas em França, numa casa de moedas. Julgo que a Arthur Maury também vendia.

Aliás, vi agora, a do Erasmo, portuguesa, também colorida:

se não for proibido, aqui fica o link: https://www.arthurmaury.fr/les-euros-en-couleur/10014044-portugal-2022-erasmus-2-euro-commemorative-en-couleur-3666920187374.html.

Marcadores de livros - 2755


No Dia Mundial do Elefante. Este dia foi instituído com o objetivo de proteger todas as espécies de elefantes e obter apoio para a conservação dos maiores mamíferos terrestres do planeta.

Miguel Torga


«[...] a estrada leva-o já a toda a pressa até outro local sagrado. Não pela sua história, que não é muito grande, nem sequer conhecida fora dele, mas pelo que significa para o viajante: São Martinho da Anta.
«[...] Não é em vão uma das razões desta viagem a Trás-os-Montes e não é em vão o motivo de seguir hoje esta estrada [...]. Tudo isto para conhecer o lugar onde nasceu e viveu o escritor mais profundo que deu esta velha terra: Miguel Torga.
«É que Torga [...] foi desse tipo de homens aferrados até ao fim à sua terra e à sua gente; uma terra e uma gente que ele descreveu muitas vezes, quer nas suas poesias quer nos seus contos, mas sobretudo no longo romance consagrado a contar as suas memórias, grande parte das quais tiveram aqui o seu cenário: A criação do mundo.
«A criação do mundo (do dele, mas, por extensão, também do nosso) conta a história de um homem - ele próprio - que nasceu nestas montanhas no princípio deste século [XX] e que depois andaria pelo mundo, do Brasil a Macau e de Moçambique a Angola, até acabar por se transformar num dos grandes escritores deste século [XX].»
Julio Llamazares - Trás-os-Montes. Barcelona: Penguin, D.L. 2016, p. 181-182.


Tal como Llamazares gosto imenso do Diário de Torga e de A criação do mundo, que vai ser uma das minhas próximas releituras.

Livro(s) e marcador(es) - 67

Fotos Maria.

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Boa noite!


Caixa do correio - 206

Uns selos do 24 horas Le Mans, que este ano, em junho, comemorou os seus 100 anos.



Agradeço a quem me enviou estes selos.

Um acrescento às 15h06:


Marcadores de livros - 2754

Três marcadores do Museu da Real Academia de Bellas Artes de San Fernando (Madrid), que nunca consegui visitar. 


Goya - Autorretrato diante do cavalete, 1790-1795
Goya - La Tirana, 1792
Federico Madrazo - Isabel II, 1844


Para Goretti.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Os meus franceses - 955

De «Les Feux de la Saint Jean» de Cécile Chaminade (1857-1944).

Vidago / Pedras Salgadas

Desculpem se acham que ando há muito tempo com este livro, mas a rever uma zona que conheço bastantes bem.

«Porque, do Grande Hotel até ao Palace, passando pelas nascentes (o manancial de água termal em torno da qual surgiram), o caminho é tão bonito, tão sombrio e decadente, que o viajante compreendeu, não apenas a insistência [...] para que o visse. [...]
«O caminho para o Hotel Palace (na realidade uma ladeira) vai da estrada até à beira do rio que corre nas costas da povoação, e daqui não é visível. No total, um quilómetro ou um pouco mais no meio de árvores enormes e de jardins sombrios entre os quais, de vez em quando, assoma uma velha igreja ou um chalé agradável à vista, normalmente abandonado. Há também estufas, e hortas, e palacetes, e um caminho já em desuso que atravessa os jardins [...].

O Hotel Palace foi restaurado há poucos anos.

Rótulo para mala de viagem, muito vulgar nos anos 1950 e 1960.
Hoje há colecionadores destes rótulos.

«Dizem que, quando foi inaugurado (em 1910), o Palace era o hotel mais luxuoso e romântico da Europa. Talvez continue ainda a sê-lo, todavia, devido ao lugar onde se encontra e à grandiosidade e magnificência que impregnam todo o conjunto e atingem a sua expressão máxima no vestíbulo e na grande escadaria principal [...].»

Llamazares visitou a sala de jantar que ainda não tinha sido restaurada em 1995.

Postais de Vidago: o p&b é dos anos 1950 e os coloridos dos anos 1960.

«Porque, se Vidago é o paraíso, Pedras Salgadas não lhe fica atrás. Nem na distância, que não é muito grande (doze quilómetros apenas), nem na bonança das suas nascentes. Talvez por isso, ambas as vilas, embora sendo velhas rivais, partilhem hoje a capitalidade das águas termais portuguesas. [...]
«As setas, que se sucedem, vão conduzindo o viajante até um espesso arvoredo que corre ao lado do rio e onde se ouvem vozes de pessoas que parecem estar a banhar-se. [...]

Capela da Estância, Pedras Salgadas, construída no início do século XX. Postal dos anos 1940.

«[...] todos os edifícios da estação termal das Pedras Salgadas conservam o estilo e a construção belle époque e o inconfundível aspeto decadentista da época.» 
Julio Llamazares - Trás-os-Montes. Barcelona: Penguin, D.L. 2016, p. 109-110, 112, 115-116.

Sou uma grande apreciadora de água das Pedras [Salgadas], mais do que da de Vidago. Mas quando não há Pedras, bebo Vidago. Moderadamente.

Garrafa atual.

Rótulo de uma garrafa antiga.
Os rótulos e o design das garrafas tem mudado ao longo dos anos.

Para Miss Tolstoi.

Marcadores de livros - 2753


Versos e reversos de três marcadores com peças existentes no mosteiro do Escorial.


Para o Pini.

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Boa noite!


Gatos


Gatos de Pedro Partidário. Estiverem expostos no Centro Cultural de Cascais.

Livro e marcador - 66

Foto Maria.

Ver o marcador aqui.

O que estamos a ler? - 19

«Yo ahora estoy leyendo En el nombre de la piedra, de Cristina Fantini, que versa sobre la construcción del Duomo de Milán» (Pini). Aqui está a capa do livro:


Não conheço a escritora, mas o livro deve ser interessante. Ler aqui as primeiras páginas.

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Boa noite!

Uma escolha da Maria:


Marcadores de livros - 2751

Versos e reversos de dois marcadores em metal.

Estive há pouco tempo em Ávila e não visitei este belo pueblo. O tempo também não foi muito.
A ver se consigo lá voltar para ver estas três vilas históricas.


Para Pini, com um agradecimento.

Chaves

Uns postais dos anos 1940-1950 com vistas de Chaves.

«A cidade vai aparecendo pouco a pouco entre a vegetação do rio como uma continuação das pequenas casas agrícolas que se vão sucedendo na estrada. O viajante, de facto, não se dá conta que está nela até descobrir a ponte que a une com o mundo e que constitui também a sua porta mais singular apesar das mutilações que sofreu com o tempo.
«Dezoito arcos, de que hoje apenas se conservam 12, e mais de duzentos metros chegou a ter esta ponte por onde a calçada romana unia Braga e Astorga transpunha o curso do Tâmega e por onde durante séculos foram entrando em Chaves todos os invasores e viajantes. A cidade edificada numa colina, estava isolada por ela e durante centenas de anos esta foi a sua única ponte. Por isso continua de pé e por isso continua a ser a mais utilizada, embora com o decorrer do tempo tenha ficado pequena. Não foi por acaso que, graças a ela, Chaves começou a crescer até se transformar [...] na principal cidade de todo o vale do Tâmega e de toda a fronteira portuguesa.
«E nota-se. O viajante vai-se apercebendo à medida que se aproxima dela, contemplando as igrejas e as casas que se erguem em redor da ponte. São casas grandes, de pedra, com escudos e fachadas brasonadas e miradores e alpendres que se amontoam e quase se empurram para poder contemplar o rio.»
Julio Llamazares - Trás-os-Montes. Barcelona: Penguin, D.L. 2016, p. 86-87


Llamazares viu uma carrinha de «O Antigo Pasteleiro. Os verdadeiros pastéis de Chaves», mas parece-me que não os chegou a experimentar. Fez mal! 
Agora tenho sorte porque estes pastéis já se vendem em Lisboa e alguns muito bons. Tal como as frigideiras de Braga.
Seria Teresa de Jesus Teixeira a antiga pasteleira?


O que estamos a ler? - 18

«Estoy de vacaciones, así que me apetecía algo de misterio. Yo estoy con la novela de Dolores Redondo Esperando al diluvio.» (Justa)  Com um assassino em série e uma cidade ameaçada por um dilúvio.


Nunca li nenhum livro de Dolores Redondo. 
Um marcador de um dos seus livros editados em Portugal:


Boas férias, Justa!