M.R. consegue sempre surpreender-me. Aqui está um poeta de que nunca tinha ouvido falar. Santa ignorância a minha. Ainda por cima um militante anti-fascista e artista plástico. OBRIGADO
Conheci o Luís Veiga Leitão num "Encontro de Poetas em Vila Viçosa", à sombra de Florbela. Era uma personalidade fascinante. E um bom poeta.Merece bem ser recordado neste espaço.
Para lhe (nos) recordar esse encontro, aqui ficam dois poemas, com um abraço meu.
PORQUE MORRE UM POETA? à memória de Ruy Cinatti
Porque morre um poeta? porque parte a desvendar um sonho o encoberto Se tudo o que um poema silencia Seria revelado ou descoberto? Porque morre um poeta? Porque morre?
João Mattos e Silva
2 EPIGRAMAS
É preciso dizer bom dia quando o dia anoitece: Ser exacto todo o dia envelhece
O sábio das coisas simples olhou em torno e disse: Não há profundidade sem superfície
Luís Veiga Leitão
In: Água clara: poetas em Vila Viçosa. Lisboa: Património XXI, 1987
6 comentários:
M.R. consegue sempre surpreender-me. Aqui está um poeta de que nunca tinha ouvido falar. Santa ignorância a minha. Ainda por cima um militante anti-fascista e artista plástico.
OBRIGADO
Jad,
Eu não sabia que ele tinha sido artista plástico. Como poeta gosto imenso dele.
Não me lembro do nome dele, Luís Veiga Leitão era pseudónimo.
Luís Maria Leitão era o seu nome, dedicava-se ao desenho; morreu no Brasil
Não conhecia. Obrigada.
A.R.
Conheci o Luís Veiga Leitão num "Encontro de Poetas em Vila Viçosa", à sombra de Florbela. Era uma personalidade fascinante. E um bom poeta.Merece bem ser recordado neste espaço.
Para lhe (nos) recordar esse encontro, aqui ficam dois poemas, com um abraço meu.
PORQUE MORRE UM POETA?
à memória de Ruy Cinatti
Porque morre um poeta? porque parte
a desvendar um sonho o encoberto
Se tudo o que um poema silencia
Seria revelado ou descoberto?
Porque morre um poeta? Porque morre?
João Mattos e Silva
2 EPIGRAMAS
É preciso dizer bom dia
quando o dia anoitece:
Ser exacto todo o dia
envelhece
O sábio das coisas simples
olhou em torno e disse:
Não há profundidade
sem superfície
Luís Veiga Leitão
In: Água clara: poetas em Vila Viçosa. Lisboa: Património XXI, 1987
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