Prosimetron

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Lido de um jacto


Lisboa: Quetzal, 2009

«Uma história incrível como só (ou quase só) Israel e os territórios ocupados poderiam gerar. Uma escrita luminosa, leve e fluida, redentora da dor e da devastação.» (Libération)
Dizem que este livro de Hubert Haddad (nascido em Tunes, em 1947) é o primeiro romance sobre o conflito israelo-árabe. Foi galardoado com o Renaudot de Poche, o Prémio Cinco Continentes da Francofonia e o Prémio Louis Barthou.
«Algures na Cisjordânia entre a linha verde e o "muro de segurança", uma patrulha israelita é atacada por um comando palestiniano. No confronto, um dos soldados é abatido, o outro feito prisioneiro pelo comando que depressa se põe em debandada... Ferido, em estado de choque, o refém perde todas as referências, esquece como se chama. Para ele é a passagem para o outro lado do espelho. É nessa condição que Nessim descobre e experimenta os sofrimentos e tensões de uma Cisjordânia ocupada. Único sobrevivente, sem documentos, vestido à civil e de keffieh, o jovem militar é recolhido, tratado e depois adoptado por duas palestinianas.
«Neste comovente romance, através da personagem de Falastìn [...], Hubert Haddad converte todo o horror do conflito numa alegoria trágica de grande beleza.» (da contracapa)

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