Constant Dutilleux (1807-1865) - Pins et bouleaux [Fontainebleau], 1855
Paris, Museu do Louvre
Dizem que é jardim
porque repousa
E diz-se também que se ilumina
em pausas
repentinas
Mas que dizer da trama
em movimento?
Que dizer do vento?
Que se prepara o incêndio
aqui na folha
António Ramos Rosa
De O incerto exacto (1982)
In: A mão de água e a mão de fogo. Coimbra: Fora do Texto, 1987, p. 191
2 comentários:
Gosto da simplicidade do António Ramos Rosa. Só tenho um livro dele mas aprecio-o. O poema qe escolheu é lindo!
Também gosto. É um dos poetas que mais leio e releio.
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