
A peça The Children’s Hour de Lillian Hellman regressa aos palcos do West-End londrino.
Estreada no Maxine Elliot Theater de Nova Iorque a 20 de Novembro de 1934, viveu com 691 representações um sucesso de bilheteira na Broadway, tendo ganho notoriedade também pelo facto de ter sido banida dos teatros de Boston, Chicago e Londres, devido ao tema picante e “escandaloso” à luz dos padrões “morais” dos anos 30: uma aluna vingativa acusa, sem qualquer fundamento, duas professoras de manter uma relação homossexual, com consequências nefastas para todos os envolvidos.
Estreada no Maxine Elliot Theater de Nova Iorque a 20 de Novembro de 1934, viveu com 691 representações um sucesso de bilheteira na Broadway, tendo ganho notoriedade também pelo facto de ter sido banida dos teatros de Boston, Chicago e Londres, devido ao tema picante e “escandaloso” à luz dos padrões “morais” dos anos 30: uma aluna vingativa acusa, sem qualquer fundamento, duas professoras de manter uma relação homossexual, com consequências nefastas para todos os envolvidos.

Decorridos 25 anos, Wyler realiza um remake, partindo do pressuposto que o público da Sétima Arte está preparado para encarar a versão inicial de Hellman. Mas The Children’s Hour de 1961 parece-se mais a um filme dos anos trinta e falha numa abordagem contemporânea. Torna-se num fracasso financeiro, não obstante as nomeações para os Óscares e o elenco de actores notável, constituído por Audrey Hepburn, Shirley Mac Laine, James Garner e (novamente) Miriam Hopkins, aclamados pela crítica, em especial Mac Laine que consegue combater sua imagem de eterna comediante.

Imagens: Moss/Knightley, Hepburn/Mac Laine, cartaz These Three de 1936
1 comentário:
Gostava de ver...
Bom dia!
Enviar um comentário