Porto: Afrontamento, 1978
Muita gente da minha geração leu este livro de André Glucksmann, que representou uma reviravolta no pensamento de um soixante huitard maoista: um livro em que rompe com o marxismo. Um intelectual que esteve sempre no centro da discussão da vida francesa, desde o Maio de 68.
Li várias das suas obras, embora na maioria das vezes discordando delas. Não li ainda Voltaire contre-attaque, mas desde que saiu (2014) que o quero ler:
Glucksmann apoiou Sarkozy em 2007, tendo-se 'retratado' dessa 'fraqueza', em 2012.
Apoiou a guerra do Iraque e o ataque à Líbia de Kadafi, tudo soluções que tiveram consequêncas desastrosas. Faleceu ontem, em Paris.
Parafraseando Terêncio, Glucksmann afirmou: «Nada do que é inumano nos é estranho».
2 comentários:
Também lido cá em casa, posições políticas à parte antes e depois :).
Nem mais! :)
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