Prosimetron

Prosimetron

sexta-feira, 18 de março de 2022

Marcadores de livros - 2151


Verso e reverso de um marcador da Livraria Sá da Costa. A atual livraria não tem nada a ver com a livraria da minha infância e juventude (agora as pessoas são consideradas jovens até tarde🤣). Não tem nada a ver, mas ao menos não encerrou portas: um alfarrabista tomou conta dela.
Nesta livraria, o meu pai abriu-me uma conta e eu ia comprar os livros que queria ler ou de que necessitava para estudar. Nunca me alarguei muito porque a conta podia encerrar. 😉😂
Era atendida por empregados que sabiam o que estavam a vender e conheciam os gostos dos clientes. Davam sugestões sobre os temas que procurávamos ou de livros que tinham chegado e que nos poderiam interessar.
Tenho muito boas recordações desta livraria e agora vou lá raramente porque os livros têm um preço proibitivo e dá-me vontade de chorar ver  (parafraseando Salgueiro Maia) o estado a que aquilo chegou. Mas tem as portas abertas.
Outro dos meus livreiros foi o velho Barata, que era um bocado macambuzio, mas era um ótimo livreiro. E tinha o Jorge como empregado que contrabalançava o ar sério do sr. Barata. Esta livraria (no seu novo espaço) chegou abaixo do grau zero no atendimento, o que espantou a clientela. Agora com a entrada da FNAC melhorou bastante. E tem uma ótima secção de revistas.

8 comentários:

APS disse...

A questão dos preços altos no presente detentor da Sá da Costa já vem de família (avô)... Mas ao menos sabem da "poda", enquanto na Bertrand, Fnac e quejandos os empregaditos só conseguem localizar livros via computador. Formação profissional foi coisa que nunca houve, nestas locandas de "cultura".
Bom fim-de-semana.

Mª Luisa disse...

Eu non tiven tempo de disfrutar moito dela, pero o que me gusta destas librarías é que os libreiros sexan libreiros e coñezan os libros e te aconsellen e agora serveste ti nas grandes superficies e, como moito, localizan o que buscas.
Un abrazo.

MR disse...

APS,
Por acaso acho que os antigos empregados de livrarias, como os da Sá da Costa, Portugal e Barata, as que eu mais frequentava, sabiam imenso. Até a Sinfonia na Av. de Roma, que ainda existe, uma papelaria-discoteca e livraria que ainda existe, tinha uns vendedores que sabiam imenso de música e de livros. Hoje não sei porque raramente lá entro.
O problema das livrarias hoje é que os empregados são muito mal pagos e pouco aquecem o lugar. A FNAC quando abriu tinha um atendimento desse ponto de vista decente.

Bom dia para os dois.

PNLima disse...

Gosto de livrarias e de livros. Entrar e mirar os escaparates.
Na Bertrand não entro normalmente. Não percebo a (des)organização. Na Fnac, onde entro com frequência, por vezes tenho a sorte de me cruzar com uma das "livreiras", fã do Lawrence Durrell e uma simpatia. Gosta de livros e de falar deles. Um oásis no deserto :)
Embora sem conta aberta ;) vivi sempre rodeada de livros e ler é como respirar, tem sempre que se fazer :)
Bom dia

APS disse...

Claro que é tudo uma questão de selecção de pessoal, ao admitir empregados.
Na FNC actual, e na Bertrand é "mais bolos...", como dizia o Herman.

MR disse...

Vou bastante à Bertrand de Alvalade (que abriu recentemente) e do Campo Pequeno. Esta tinha um empregado muito bom.
E vou bastante também à FNAC do Chiado, mas ás vezes também não entendo a arrumação dos livros nos temas. Mas isto é um problema que não é só de livrarias. É principalmente um problema de bibliotecas. Gostam de complicar.
Até dou uma voltinha na secção de livros dos super para ver o que se vende.
Boa tarde para os dois.

Pini disse...

un bonito marcador. Yo no he frecuentado nunca las librerías, pues leo poco y cuando he comprado algún libro, lo he encargado si no lo tenían en lalbrería y también voy a la biblioteca municial de mi ueblo, que es bastante buene y tienen libros muy interesantes.
Bon fin de semana
Manuel

MR disse...

Hoje compro poucos romances porque em princípio só os leio uma vez. Assim, requisito-os também numa biblioteca municipal. E tem outro conveniente, se o livro não me interessar, fecho-o e devolvo-o. Não choro o dinheiro que gastei. 😉
Bom fim de semana!