Bonitos marcadores de un lugar que bien merece una visita. Me alegro que hayas visitado este país y otros de su entorno. Por documentales sé que son una maravilla Bom dia
Siempre es posible que vuelvas a Albania, aunque como dijo Sabina "al lugar en que has sido feliz, no debieras tratar de volver". ¿Conoces esta canción? Es una de mis preferidas.
Se eu tivesse de apontar, no "mapa" dos territórios da Península Balcânica, um bom exemplo de "gente simpática" e "paisagens maravilhosas", que mais me ficou na memória e no próprio coração, escolheria a Albânia!
Curiosamente, cinco anos antes da nossa breve e gratificante passagem pela Albânia, tivemos oportunidade de apreciar os encantos naturais da Islândia, o que mais nos irritou, do ponto de vista comportamental, foi a "frieza" dos Islandeses, tão distante e diferente do temperamento e da natureza psicológica (mais ou menos) calorosa, simples e acessível das populações do Sul...
Nada mais contratante e sintomático do que a insólita "recepção", extremamente desagradável, então vivida por um casal lusitano, no principal Aeroporto (Reykjavic / Keflavik) da Ilha nórdica! Por irónicos "mistérios", deveras estranhos, os agressivos agentes aduaneiros, com base numa alegada e absurda falsificação identitária e numa suposta e aparente configuração fisionómica, provocaram os estupefactos e indignados viajantes Portugueses (integrados num circuito com a "marca" de uma idónea Agência Francesa, com representação exclusiva em Lisboa), tidos como perigosos emigrantes Albaneses, clandestinos!!!...
De facto, há na idiossincrasia das gentes da Albânia qualquer coisa de singular, que justifica plenamente a atracção irresistível dos "turistas culturais", desde os longínquos e marcantes "années rouges". Uma curiosa expressão que, aliás, nos remete para o título de uma controversa biografia de Enver HOXHA, editada, há tempos, em Paris, onde hoje as "Obras Escolhidas" do histórico dirigente máximo do (influente e, contudo, extinto) Partido do Trabalho e do "País das Águias" são mais difíceis de encontrar...
Curioso "pormenor", de carácter biobibliográfico! Enver HOXHA (1908-1985) e Ismaïl KADARÉ (1936-2024), figuras particularmente antagónicas, nasceram na mesma Cidade (do Sul da Albânia), Gjirokastra. O escritor, de renome europeu, é Autor de várias Obras fascinantes, como, entre outros títulos, "O General do Exército Morto" (romance editado em 2020, pela Sextante) e "LA DISCORDE: L'Albanie face à elle-même" (versão francófona, publicada pela Fayard, em 2013).
Apenas uma breve nota final para, ainda a propósito da reconhecida originalidade do património artístico-musical da Albânia (como é óbvio, cada viajante tem as "obsessões" discográficas que merece, ao longo seu do percurso!), uma outra dimensão turística, que ultrapassa a "visita obrigatória" a instituições culturais como, por exemplo, o Centro de Folklore de Música e Dança, na Capital, confessar a minha paixão (de sempre) pela música etnográfica e concluir com uma espontânea referência ao sugestivo e belíssimo CD "Songs and Dances from ALBANIA", genuinamente interpretado pelo "Tirana Folk Ensemble" (ed. ARC Music, 2000).
Só agora, tenho o ensejo de regressar, por brevíssimos instantes, ao precioso espaço deste Blogue, ainda na sequência de alguns curiosos "pormenores" relacionados com o "País das Águias".
1) Bem sabemos que não é possível visitar todos os burgos e/ou sítios de especial interesse turístico e cultural... Uma coisa, entre outras, importa, no entanto, registar: a significativa transformação da casa Enver HOXHA nasceu, em Gjirokastra (cujo centro histórico foi classificado, em 2005, como Património Mundial pela UNESCO), num Museu Etnográfico, susceptível de contribuir para o "culto da personalidade" do histórico dirigente da República "Popular Socialista" da Albânia!
2) Por vezes, temos a impressão de que a excessiva e lamentável simplificação da complexa História do regime "comunista" (1944-1991) no País, conduz fatalmente à imagem caricatural de um temível "Estaline Albanês" que, afinal, foi objecto de exumação, juntamente com outros "Heróis do Povo", do "Cemitério dos Mártires da Nação"!!!...
3) Nada teríamos que objectar, se não víssemos, nos próprios meios digitais, a permanente tendência para a falsificação e/ou omissão de múltiplos aspectos da vida do Partido do Trabalho, transformado, em 1991, no "Partido Socialista"!
4) A este propósito, esclareça-se que, entretanto, os inconformados "órfãos" de Enver HOXHA uniram-se na fundação de um novo "Partido Comunista da Albânia", herdeiro do legado ideológico daquela figura referencial, que, apesar dos erros (mais ou menos graves), rompeu, sucessivamente, com o "poder confiscado" na URSS e na China (cf., por ex., Gilbert MURY, "Albanie, Terre de l'Homme Nouveau", Paris, Éditions François Maspero, 1972): "un pays où un homme a peur de critiquer un autre homme n'est pas un pays socialiste"!...
11 comentários:
Lindos, todos, todos, todos!
Há aí um que me fez lembrar Rui Reininho: aposto que sabe qual é...😉
Bom dia!
Bonitos marcadores de un lugar que bien merece una visita. Me alegro que hayas visitado este país y otros de su entorno. Por documentales sé que son una maravilla
Bom dia
Muito lindos, como devem ser os lugares.
Obrigada por nos trazeres estas maravilhas ao blog.
Um abraço
Siempre es posible que vuelvas a Albania, aunque como dijo Sabina "al lugar en que has sido feliz, no debieras tratar de volver". ¿Conoces esta canción? Es una de mis preferidas.
Unha aperta.
Esta es la dirección de YouTube, por si la quieres escuchar.
https://www.youtube.com/watch?v=AM4YheNz9nQ&list=RDAM4YheNz9nQ&start_radio=1
Me olvidé: Bonitos marcapáginas.
Outro abraço.
Se eu tivesse de apontar, no "mapa" dos territórios da Península Balcânica, um bom exemplo de "gente simpática" e "paisagens maravilhosas", que mais me ficou na memória e no próprio coração, escolheria a Albânia!
Curiosamente, cinco anos antes da nossa breve e gratificante passagem pela Albânia, tivemos oportunidade de apreciar os encantos naturais da Islândia, o que mais nos irritou, do ponto de vista comportamental, foi a "frieza" dos Islandeses, tão distante e diferente do temperamento e da natureza psicológica (mais ou menos) calorosa, simples e acessível das populações do Sul...
Nada mais contratante e sintomático do que a insólita "recepção", extremamente desagradável, então vivida por um casal lusitano, no principal Aeroporto (Reykjavic / Keflavik) da Ilha nórdica! Por irónicos "mistérios", deveras estranhos, os agressivos agentes aduaneiros, com base numa alegada e absurda falsificação identitária e numa suposta e aparente configuração fisionómica, provocaram os estupefactos e indignados viajantes Portugueses (integrados num circuito com a "marca" de uma idónea Agência Francesa, com representação exclusiva em Lisboa), tidos como perigosos emigrantes Albaneses, clandestinos!!!...
De facto, há na idiossincrasia das gentes da Albânia qualquer coisa de singular, que justifica plenamente a atracção irresistível dos "turistas culturais", desde os longínquos e marcantes "années rouges". Uma curiosa expressão que, aliás, nos remete para o título de uma controversa biografia de Enver HOXHA, editada, há tempos, em Paris, onde hoje as "Obras Escolhidas" do histórico dirigente máximo do (influente e, contudo, extinto) Partido do Trabalho e do "País das Águias" são mais difíceis de encontrar...
Curioso "pormenor", de carácter biobibliográfico! Enver HOXHA (1908-1985) e Ismaïl KADARÉ (1936-2024), figuras particularmente antagónicas, nasceram na mesma Cidade (do Sul da Albânia), Gjirokastra. O escritor, de renome europeu, é Autor de várias Obras fascinantes, como, entre outros títulos, "O General do Exército Morto" (romance editado em 2020, pela Sextante) e "LA DISCORDE: L'Albanie face à elle-même" (versão francófona, publicada pela Fayard, em 2013).
Apenas uma breve nota final para, ainda a propósito da reconhecida originalidade do património artístico-musical da Albânia (como é óbvio, cada viajante tem as "obsessões" discográficas que merece, ao longo seu do percurso!), uma outra dimensão turística, que ultrapassa a "visita obrigatória" a instituições culturais como, por exemplo, o Centro de Folklore de Música e Dança, na Capital, confessar a minha paixão (de sempre) pela música etnográfica e concluir com uma espontânea referência ao sugestivo e belíssimo CD "Songs and Dances from ALBANIA", genuinamente interpretado pelo "Tirana Folk Ensemble" (ed. ARC Music, 2000).
Uma Boa Noite para todo(a)s!
Conhecia esta canção de Sabina que nos vai dar as boas noites hoje. Obrigada.
Li no guia que Kadaré e Enver Hoxha nasceram na mesma cidade, ao que parece uma das mais bonitas da Albânia. Não a visitei.
Bom dia!
Bom dia para todos.
Bonitos e convidativos marcadores!
Boa tarde!
Só agora, tenho o ensejo de regressar, por brevíssimos instantes, ao precioso espaço deste Blogue, ainda na sequência de alguns curiosos "pormenores" relacionados com o "País das Águias".
1) Bem sabemos que não é possível visitar todos os burgos e/ou sítios de especial interesse turístico e cultural... Uma coisa, entre outras, importa, no entanto, registar: a significativa transformação da casa Enver HOXHA nasceu, em Gjirokastra (cujo centro histórico foi classificado, em 2005, como Património Mundial pela UNESCO), num Museu Etnográfico, susceptível de contribuir para o "culto da personalidade" do histórico dirigente da República "Popular Socialista" da Albânia!
2) Por vezes, temos a impressão de que a excessiva e lamentável simplificação da complexa História do regime "comunista" (1944-1991) no País, conduz fatalmente à imagem caricatural de um temível "Estaline Albanês" que, afinal, foi objecto de exumação, juntamente com outros "Heróis do Povo", do "Cemitério dos Mártires da Nação"!!!...
3) Nada teríamos que objectar, se não víssemos, nos próprios meios digitais, a permanente tendência para a falsificação e/ou omissão de múltiplos aspectos da vida do Partido do Trabalho, transformado, em 1991, no "Partido Socialista"!
4) A este propósito, esclareça-se que, entretanto, os inconformados "órfãos" de Enver HOXHA uniram-se na fundação de um novo "Partido Comunista da Albânia", herdeiro do legado ideológico daquela figura referencial, que, apesar dos erros (mais ou menos graves), rompeu, sucessivamente, com o "poder confiscado" na URSS e na China (cf., por ex., Gilbert MURY, "Albanie, Terre de l'Homme Nouveau", Paris, Éditions François Maspero, 1972): "un pays où un homme a peur de critiquer un autre homme n'est pas un pays socialiste"!...
Boa Noite!
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