Fui ver o filme “
Singularidades de uma Rapariga Loura” de Manoel de Oliveira. Tive vontade de voltar a ler Eça de Queiroz.
Manoel de Oliveira durante a rodagem do filme
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Singularidades de uma Rapariga Loura é um conto sobre um homem simples, concebido pelo realismo mordaz de Eça. É uma história de amor, de engano, de amizade traída, de princípios que são esquecidos.
Queiroz criou Macário para retratar e desmascarar a realidade onde se manifesta a maldade, a crueza do destino, a desventura, o sofrimento e a dor.
Em suma, a história é de um homem banal e começa assim:
“Começou por me dizer que o seu caso era simples – e que se chamava Macário…”
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Gostei do filme, da narrativa e da adaptação, do Ricardo Trepa na pele de Macário e da Catarina Wallenstein na pele da rapariga loira.
Manoel de Oliveira brincou com o espectador usando um cliché inesperado.
Eça de Queiroz, Contos, Lisboa: Livros de bolso europa-américa, 2000, p.37
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