Por vezes acontece! Vamos para um lugar distante (desconhecido e onde ninguém nos conhece) e aparece algo que nos recorda o passado... e o passado renasce como se fosse o próprio original... e o passado torna-se presente; por vezes ambos imaginados.
Confuso? Talvez!
Mas foi o que me veio à memória quando vi o filme de Abbas Kiarostami, Copie Conforme (Cópia certificada).
Fiquei com vontade de conhecer Lucignano! Espero é não encontrar nenhuma companhia que me estrague as férias. Não quero cópias...
Abblas Kiarostami, sobre o seu próprio filme disse: "Eu queria colocar em cena duas pessoas discutindo relações de amor, fosse verdade ou mentira. Mas isso era pretexto para questões bem mais complexas que me interessavam".
Juliette Binoche, sobre o seu papel: “Fui logo pesquisar na internet em busca de mulheres que fossem neuróticas, mas Abbas me disse: seja você mesma. Foi quando entendi que qualquer mulher poderia ser como aquela personagem, que tenta inventar outra existência para si mesma”.
5 comentários:
Deve ser muito interessante, pelo menos o tema é. A complexidade feminina é retratada por pintores, escritores, cineastas, fotógrafos...
Uma cópia soa sempre a falso.
Lucignano deve ser muito bonito!
Itália é um país fantástico...
A Grécia é especial mas Itália é inexcedível, pelo menos o que conheço dela.
As memórias são boas, mesmo com as más aprendemos.
Vou estar atenta a este filme.
Acho que as coisas más não nos deixam memórias. Tendemos a apagá-las.
E pegando no título da canção de Aznavour, ."Emmenez-moi" a Lucignano..
:)
É das piores coisas que nos pode acontecer em viagem-de-refúgio.
Pelo menos, não tendemos a voltar a lugares de que não gostámos.
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