











Hoje Vivian Maier (1926-2009) voltou a ser recordada numa crónica de um jornal diário. Tudo a propósito das suas fotos recentemente descobertas por acaso. Com uma aguçada visão e uma Rolleifelex sempre ao pescoço, Maier registou cenas de rua, crianças, interiores e autoretratos. Uma colecção extraordinária de fotografias de Nova Iorque (1951-55), Chicago e outras cidades (1959-71), feitas provavelmente durante os seus momentos de folga, impressões sobre o mundo que a rodeava, resultando num gigantesco arquivo de imagens e negativos meticulosamente catalogados e cujo conteúdo Maier nunca mostrou a ninguém. Enigmática e solitária, de rosto severo, Vivian foi durante 40 anos ama de crianças, tendo nos últimos anos sido sustentada por três pessoas de quem tomou conta. A aventura desta "Mary Poppins" (tinha semelhanças com a personagem) começa agora depois da exposição das suas fotografias no centro Cultural de Chicago (Janeiro-Abril 2011) que causou uma febre colectiva e está a deixar muita gente de boca aberta e olhos comovidos.
5 comentários:
Belíssimo post, MLV.
Boa tarde!:)
Olá, Ana. Boa tarde.
Vi uma reportagem na televisão e... é fantástico!
Fotos magníficas.
Fotos fantásticas!
Enviar um comentário