Prosimetron

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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Vida e Segredo de Aurélia de Souza


Esta exposição esteve patente no Museu Soares dos Reis até dia 21 de maio. Gosto muito, muito, da pintura de Aurélia de Sousa. 
Não me parece que esta exposição seja um bom exemplo expositivo no século XXI. Os quadros todos muito agarrados uns aos outros. Para mais quando a sala era grande. Gostos!... Mas francamente não gosto de estar a olhar para um quadro com outros à volta, todos agarradinhos.
Por outro lado havia ali quadros de outros pintores que não (me) faziam sentido estarem naquela exposição. 
Esperava outra exposição. A desilusão foi compensada pela enorme pintora que Aurélia de Sousa é/foi.

Os museus têm pouco dinheiro, mas não sabem por a 'render' os seus 'ativos' (as suas obras de arte). O único marcador desta exposição é o do autorretrato de Aurélia de Sousa. Havia também um postal, igualmente único, da mesma pintura. Não podiam ter feito mais marcadores e postais com obras da exposição? De preferência sem o lapinhos. Vendam os lápis à parte! Há colecionadores de marcadores e há colecionadores de lápis...
Mas mesmo com o lápis, façam mais marcadores! Até a senhora da loja me disse que havia mais pessoas a perguntar por outros marcadores.


Por outro lado, no museu propriamente dito as obras estão muito bem expostas, com um percurso com sentido. Já estava assim da última vez que lá tinha estado.

3 comentários:

Maria disse...

Pelo que vejo aqui, especialmente na terceira foto, os quadros estão muito juntinhos: que pena!
Pena também essa treta dos lápis, é que os marcadores ficam todos vincados.
Enfim, é o que temos...
Boa tarde 🌬

Margarida Elias disse...

Também gostei mais da montagem do Museu "normal" do que da montagem da exposição. Até acho que os quadros dos outros pintores poderiam fazer sentido, mas melhor contextualizados de algum modo. E gosto das legendas junto dos quadros e não numa folha à parte. Bom dia!

MR disse...

Margarida,
Sim se explicassem o que os quadros dos outros pintores lá estavam a fazer... Assim não contextualizava a época,se era isso que pretendiam.
Só «As costureiras» do Marques de Oliveira é que fazia sentido junto às cenas familiares da Aurélia de Sousa.
Também prefiro as legendas junto aos quadros. Mas muitos designers só veem o bonito e estão-se nas tintas para o prático, que é uma das funções do design.
Bom sábado para as duas.