a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade acesa sempre altiva
Por ti eu sou a leve segurança
de um peito que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hálito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata
Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar
Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que vivo é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto
António Ramos Rosa (que faria hoje 100 anos)
8 comentários:
" Oferecer- te a paz de un sonho aberto"... Maravilhosos versos
Obrigada por esta manhã com poesia.
Um abraço
Bonito poema.
Ontem estive a ler alguns poemas do único livro dele que tenho cá em casa.
Quinta feliz!🍂
Gosto muito deste poeta.
Bom dia para as duas.
Geminámos. Boa tarde!
Bonito poema!
Também lhe prestei homenagem!
Boa tarde!
Que bom! Gosto de geminações, para mais a Ramos Rosa.
Boa tarde para as duas.
Coincidências: este poema está na página 45 do livro que li ontem☺️
Boa tarde!
¡Qué sensibilidad poética!
Apertas de anoitecer.
Enviar um comentário