Alfragide: Dom Quixote, 2020.
Gustave Caillebotte - Rue de Paris, temps de pluie, 1887.
Há uns temos pus um marcador de Caillebotte e parece-me que a Maria falou deste livro, que não conhecia. Resolvi lê-lo porque gosto bastante das pinturas de Caillebotte. Gostei do livro: uma ficção em que os familiares de Caillebotte são as personagens e a época o pano de fundo.
O que eu conhecia de Caillebotte são pinturas com cenas do quotidiano de Paris e dos seus arredores.
Mulher no toucador, 1873
«"Quero desenhar-te." [...] Gustave arrasou um banquinho de madeira e fechou a portinhola, regulando a luz. [...] Gustave sentou-se, tomou o caderno e o lápis. Não procurou nenhuma pose. Fixou-a como a encontrara, as mão segurando a saia num gesto interrompido, que a posteridade registaria como dúbio.» (p. 85)
Nu sur un canapé, 1880.
«Foi tão difícil convencer [a empregada] Léah a posar de novo, desta vez nua, estendida num divã [...]. Um pano azul tapou a parede clara, compondo uma espécie de cenário. Gustave reclinou a modelo de lado, ergueu-lhe os braços acima do rosto. A beleza do corpo da rapariga era tocante na sua realidade. Não era Vénus.» (p. 86)
O livro é uma ficção!
2 comentários:
Também gosto das sua pintura.
Penso que postei o primeiro ce Caillebotte, que veio de Lisboa.
Bom dia!
Sim, fui eu que falei na capa desse livro da Isabel
Rio Novo que tenho na minha galeria de imagens há uns tempos. E ainda não consegui encontrá-lo...
Ainda bem que gostou.
Bom dia!☔️
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