As memórias de Costa-Gavras são hoje postas à venda em Paris.
Nascido na Arcádia, em 1933, numa Grécia destruída pela ocupação e guerra civil, Costa-Gavras nunca poderia ter imaginado levar-nos «onde é impossível de ir».
Imigrou sem dinheiro para Paris em 1955. O seu sonho era estudar. Vai descobrir a Sorbonne, a Cinemateca de Henri Langlois, e vai tornar-se, depois de ter feito o Idhec, assistente dos melhores realizadores: René Clair, René Clément, Jacques Demy, Henri Verneuil, Jean Becker e Jean Giono.
O primeiro filme que ele realizou foi Compartiments tueurs (1965), a que se seguiram uma série de sucessos internacionais como Z, A Confissão ou Missing.
Para além de referências sobre o papel fundamental que Costa-Gavras desempenhou na Cinemateca Francesa, estas memórias estão cheias de detalhes sobre a vida de Hollywood, sobre as filmagens. Para além de muitas alusões a realizadores e atores, como Luis Buñuel, John Ford, Romy Schneider, Jessica Lange, Jean Seberg, Jack Lemmon, Marlon Brando, John Travolta ou Dustin Hoffman. Mas, mais importante, este livro dá vida a uma família do pensamento: Yves Montand, Simone Signoret, Jorge Semprun, Salvador Allende, Arthur e Lise London, Chris Marker, Romain Gary – para se perceber que Costa-Gavras foi estimulado pelos maiores sonhos do nosso tempo, assim como pelas suas batalhas mais difíceis.
Estou candidata a ler este livro.
Não me lembro de ter visto este filme de Costa-Gavras.
2 comentários:
Realizador de qualidade, com temas políticos por agenda, que eu muito apreciava.
Curiosamente, eu pensava que ele tinha feito filmes com Gian Maria Volonté, mas não...
Um bom dia!
Como gosto de Costa-Gravras, estou com vontade de ler estas memórias.
Bom dia!
Enviar um comentário