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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Leituras no Metro - 1130

Lisboa: Tinta da China, 2021

Diverti-me imenso (o que já antevia) a ler este livro de crónicas de FAP que foram inicialmente publicadas no jornal Record, em 1972.
O craque-autor, na sua juventude em Coimbra, jogou aos botões (dois dos quais retirados do casaco comprido da mãe), à bola, hóquei em patins (com uma trave arrancada da capoeira a servir de stick), com a fisga (uma «super-fisga», feita com um pau, uns esticadores do Joãozinho e um bocado de tecido de um pouf marroquino), matrecos (no primeiro jogo enfiaram uma «chapa» do «Bigodes», moeda de D. Carlos surrupiada à coleção numismática do irmão de um dos companheiros do craque, em vez de dez tostões), etc.
Abriu bocas nos ténis, ao que o pai lhe disse que não lhe compraria outros tão cedo porque «O futebol quer-se com maneiras.»

5 comentários:

APS disse...

Também já o li e deu por bem empregue o tempo e o dinheiro.
Bom dia.

MR disse...

Grande Assis!
Boa tarde!

Pini disse...

Debe ser un libro interesante y divertido
Boa tarde

bea disse...

Deve ser bem humorado, sim; tenho ideia do autor ser uma pessoa bem disposta e muito activa além de escrever com garra. Mas também me lembro de uns garotos que jogavam vólei na capoeira das galinhas, uns fora e outros dentro.

MR disse...

FAP era divertidíssimo e o livro tb o é. Era um grande cronista.
Boa noite para os dois.