Gaston Gallimard e Camus.
Camus e a secretária na varanda do seu gabinete na Gallimard.
«O Alain vem ter comigo e dirigimo-nos ao número 5 da Rue Gaston Gallimard, onde se situa a sede da editora desde 1929. Aurélien, o meu editor francês, vem abrir-nos a porta do que foi a antiga sala de trabalho de Albert Camus. Da única janela avista-se o jardim lá em baixo. [...]
«O Sr. [Antoine] Gallimard recebe-me no seu escritório. Por cima da lareira está o relógio que Saint-Exupéry ofereceu ao seu avô. Descemos por umas escadas de mármore já muito desgastadas, passamos pelo salão azul e entramos no jardim onde, sentado numa cadeira branca de vime, Yukio Mishima foi fotografado. Ficamos vários minutos em silêncio a admirar a simplicidade geométrica do jardim.» (Patti Smith - Devoção. Lisboa: Quetzal, 2019, p. 25)
O jardim da editora Gallimard. Foto Camille Bigot.
No texto «Um sonho não é um sonho», Patti Smith relata a visita que fez à casa de Camus em Lourmarin, casa que o escritor comprou com o dinheiro do Prémio Nobel. Segundo Patti Smith, Loumarin lembrava a Camus a sua Argélia natal. Ela foi convidada pela filha do escritor a ir ver a casa e Catherine mostrou-lhe o manuscrito de O primeiro homem, que se encontrava numa pasta no carro em que Camus morreu faz hoje 65 anos.
3 comentários:
O encontro de Patti com Catherine foi muito emocionante, e tb para mim quando o li.
Boas leituras📚
Bom sábado! ⛅Mais logo dizem que será assim: 🌦️
Uma pergunta:
Será que o chá de cor lilás para a tosse crónica de Patti (pag. 121) é o que eu pensei?
Em 2019 já conhecia esse chá e deixei lá um ponto de interrogação...
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