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Que a cera espalhada nas lisas tabuinhas indague o seu íntimo,
que a cera leve os primeiros segredos do teu coração;
que leve palavras de ternura, a imitar os amantes;
e, seja quem fores, acrescenta-lhe súplicas nada modestas.
Heitor, Aquiles o entregou a Príamo, comovido pelas suas súplicas;
Trata de fazer promessas; pois que mal pode vir de prometer?
Em promessas, qualquer um pode ser rico.
OVÍDIO, Públio Nasão – Arte de Amar, Lisboa: Edições Cotovia, Livro I, p. 42-43
(Tradução de Carlos Ascenso André)
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