
Lembremos apenas como o digital vai multiplicar a possibilidade ( já existente ) de cada espectador registar as emissões que quiser, para a elas assistir nos horários que escolher. Na prática, isto significa um abalo fortíssimo no conceito, também ele clássico, de horário nobre. Os seus efeitos poderão sentir-se desde o plano simbólico ( o que será uma estrela de televisão quando já não houver horário nobre? ) até aos movimentos de capital ( como vão evoluir os espaços publicitários e, claro, o seu valor comercial?) . "Melhor" ou "pior", não tenhamos dúvidas de que a televisão vai ser muito diferente. Aliás, já agora, usemos o plural: as televisões, se estimarmos o princípio básico da diversidade. "
- João Lopes, A idade digital , na NotíciasTV de hoje.
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